sexta-feira, 26 de abril de 2013

A diversidade adversa!


         Este artigo foi um tópico que fiz no Orkut! Ainda vale a pena ler novamente:

         Certo dia, vi um homem colocando tijolos de construção na rua com a intenção de isolar a passagem, fui ver o ocorria e um caminhão havia quebrado bem na outra esquina, aqui no fim da rua faz um L e não dá pra ver diretamente o que ocorre no final da rua. Bem alguns motoristas surpreendidos em ter que virar uma rua antes, decidia passar por cima e quando um tomava esta decisão os demais acompanhavam!
         Tentei avisar sobre um caminhão que interrompia o trafego e pela gentileza as respostas eram sempre palavras de baixo calão!


         Há muito tempo atrás quando morava em São Paulo Capital eu embarcava no metrô Tatuapé e descia na estação Republica. Como era sempre horário de pico eu já tinha uma porta de minha preferência no qual ao descer na Republica já desembocava direto na escada rolante, ao chegar à estação Sé o lado de desembarque era sempre pelo lado esquerdo do sentido do trem, mas um policial (bem gordão por sinal) estava deste lado para embarcar, como quem banca o mais esperto de todos, ele começou a reclamar do fluxo enorme de pessoas que desembarcavam deste lado, ao entrar no trem ele me encarou por estar no cantinho da porta e segundo ele impedindo a entrada! Eu argumentei:

         - Este lado é pra desembar... Mal terminei e ele rogou:
         - CALA BOCA SEU MULEQUE!  Ainda quer ter razão!

         Fiz exatamente o que ele pediu!
         Mais inconformado ele retrucou novamente:

         - Vai continuar ai, Cara?

         Já que falar não era permitido só apontei com o dedo para a seta que havia na porta indicando que aquela porta era de desembarque! Meio sem jeito ele foi saindo de fininho até o meio do corredor! Um rapaz que presenciou a cena me disse:

         - É o que dá quando a mulher dorme de calça jeans apertada e de cinta!

         Não consegui nem rir!

         Quando trabalhei no Hotel Samambaia na Rua Sete de setembro 422, estava indo a cozinha quando de repente vi seis pessoas tentando passar por uma porta ao mesmo tempo e sem tempo pra dar meia volta acabei sendo atropelado por todos!
         Foi à válvula da panela de pressão que estourou e com o susto o levante veio pra cima de mim!

         Estas são algumas das varias situações adversas que vivi e todas elas me levaram a reflexão de como o ser humano não sabe lhe dar com aquilo que sai rotina ou até mesmo com a rotina de quem vive uma mesma situação todo dia. O ser humano reclama e busca sempre diferenças, mas quando em certas ocasiões elas ocorrem à falta de experiência com o desconhecido lhe trás um dano, por sempre haver em nossos dia-a-dia diversas situações adversas você acredita estar preparado para lhe dar com situações assim?



         Isto me lembrou uma vez que uma barra de alumínio encostou-se ao pino do plug de uma maquina que estava ligada, quando um amigo foi pegar a barra ficou grudado nela! Mais dois funcionários foram socorrer, e eu ao ver a situação me coloquei a frente, e ao invés de socorrer simplesmente puxei o fio! Depois do ocorrido foi que os outros dois tomaram ciência de que iam acabar na mesma situação.

         Eu nem sei como pensei tão rápido, mais a lição que ficou é que em muitas situações temos que colocar a razão acima do coração. A partir daí sempre quando vejo um filme, uma história qualquer, diversifico a situação e procuro sempre imaginar a melhor saída. Não obstante, alguns anos mais tarde assisti um documentário que falava somente de acidentes de aviões e em todos os casos a pessoa que já tinha imaginado algo parecido, como a queda do avião já sabia antecipadamente o melhor a fazer, foram as que sobreviveram e que conseguiram ajudar os outros. Em alguns casos foram às únicas a sobreviverem, isto demonstra que por mais inusitado que seja o ocorrido temos sempre que analisar com frieza e imparcialidade para simplesmente: sobreviver.



E Viver

domingo, 21 de abril de 2013

A Insustentável Leveza dos Seres!

Estamos falando aqui continuamente sobre forças, mas o que é Força?

            Existem diversos tipos de forças:

Motriz: Que gera movimento.
Centrípeta: Que puxa o corpo para o centro da trajetória em um movimento curvilíneo ou circular. Centrifuga: Que puxa o corpo para fora do centro da trajetória em um movimento curvilíneo ou circular. Potencial: Que é a possibilidade de um objeto sair do estado de repouso e iniciar um movimento...
E outras tantas forças como a Gravitacional, Cinética, elétrica...
           

Em suma podemos dizer que:

Força é qualquer tipo de ação que irá causar uma diferença no espaço e no tempo seja ela física ou ondulatória diferente do estado anterior da sua aplicação.

Em todas elas há sempre uma fórmula matemática capaz de nos dizer antes mesmo da realização da força qual deslocamento de um objeto, trabalho resultante, energia necessária...

            E tudo isso pode ser feito de forma precisa e segura com resultados reais e compatíveis com cálculos gerando respostas milimétricas.

            Assim como tudo que ocorre na natureza é resultado da atuação de alguma força seja ela qual for ou até mesmo a combinação de varias forças, assim é com a vida, com todos os seres, inclusive em nós.

            Bem, se há tantas lógicas que governam tudo que ocorre no universo então também deve haver muitas lógicas presentes também em nossa formulação de pensamentos, gerando assim resultados precisos e coerentes com as forças que aplicamos em nosso existir, mesmo que não tenhamos consciência precisa destas forças.

            Mesmo antes de Isaac Newton ter a compreensão da atuação da força gravitacional, esta força já estava aqui presente no Universo atuando e gerando resultados precisos e coerentes com a própria existência do Universo. Então podemos concluir que estar ciente ou não da atuação das forças naturais do Universo não faz nenhuma diferença, pois a nossa consciência não altera em nada as atuações das forças sendo assim não há privilégios para quem sabe como elas atuam e também para quem não sabem, as possibilidades de suas atuações são as mesmas!
 
            É como um jogador de futebol que não precisa saber calcular a força aplicada sobre a bola, ele só precisa sentir e de alguma forma este sentir é o mesmo que um cálculo preciso e coerente que irá gerar o resultado desejado pelo jogador!


            Então podemos concluir que não é o fato de alguém saber calcular uma trajetória que vai levá-lo, o saber, realizar o movimento necessário e sim uma habilidade de controlar o sentir!

            Nós seres humanos aprendemos a transformar o sentir em sons precisos e até em escrita, por exemplo, a fala, e esta mesma habilidade que me leva a escrever é a mesma habilidade que você está tendo ao ler este texto, infelizmente esta COMPILAÇÃO, ou seja: esta conversão do sentir pelo processo lógico da fala e da escrita, nos levou as perdas das habilidades de sentir e saber aplicar nossas forças de maneira precisa e mais bela dentro das lógicas que perpetuam em tudo no Universo.

            Isto nos levou a busca desta lógica dentro dos parâmetros atuais de nossa existência!

            Quero dizer que não é por não saber que necessitamos de fórmulas para explicar, por exemplo, a atuação da gravidade e sim porque sentimos, mas em nossa capacidade de comutação não temos como provar ou levar ao nosso semelhante o conhecimento desta força sem termos em nossa linguagem a própria compreensão da atuação desta força. Em outras palavras podemos dizer assim:

            - Eu amo todas as criaturas!

            Mas o que isto quer dizer?

            Bom, sabemos que o amor é um sentimento, sentimos por nossos pais, por algum feito, por um ente ou até mesmo por alguém completamente diferente de nosso convívio, mas de alguma forma sentimos amor e por este sentir se estabelece o amor ao ser amado, mesmo este não sendo próprio do seu convívio.

            Podemos dizer que existem então diversas formas de amor, podemos sentir um em especial que diferencia nossa forma de contato uns com os outros, porém amar todas as criaturas estabelece um tipo de amor que podemos ter por qualquer ser, portanto criamos em nosso comutador o entendimento lógico que esta frase trata-se do amor Fraternal.

            Pois bem, isto significa que embora operemos com uma linguagem simples e lógica ainda sim o sentir esta presente, querendo ou não somos governados pelas forças do Universo que nos leva a ter certo desejo de transformar isto em parâmetros lógicos... Sendo assim:
           
            A linguagem e o sentir caminham juntos!

            Mas ai tem uma questão!

            Será que tudo que falamos é realmente aquilo que sentimos?

            Bom, pelo que vemos isto não ocorre! Como uma mãe que ao ter raiva do filho é capaz de falar:

            - Se não me obedecer eu arranco sua orelha!

            Sabemos que uma mãe não é capaz disso, é o que chamamos de: Força de expressão!

            Vemos então que mesmo passando pelo nosso compilador de nosso sentir a linguagem às vezes se exibe de maneira enfática, porém sem muito jus a realização das forças nos parâmetros da realidade. É como dizer a alguém: - Eu mato você, mas no sentido de brincadeira sem querer realmente que o fato ou a força de tal palavra se realize.
                                
            Portando nem sempre fazemos jus do que estamos dizendo e provavelmente nem sempre sabemos ou estamos plenamente cientes sobre o que sentimos. Isto fica notório nestes pequenos exemplos acima, mas então vem a questão:
 
            Quando realmente falamos o que sentimos?

            E desta insustentável leveza de nossos seres que quero falar!

            Quando é que realmente falamos e sentimos o que falamos?

            Na programação de nossas vidas nem sempre sabemos compilar nossos sentimentos em palavras, o contrario também se faz! Nem sempre falamos com total sentido aquilo que devemos falar, por isso o perdão é sempre o melhor caminho para as forças que são inerentes ao nosso ser! Como por exemplo:

            Julgar!

            Muitas pessoas dizem não julgar, mas julgar é uma força presente em todos os momentos de nossas vidas, podemos errar em nosso julgamento, mas não podemos viver sem julgar. Até mesmo estas palavras escritas aqui passam pelo crivo de seus julgamentos, outras tantas forças que são inerentes ao nosso ser que nem damos conta de estar fazendo como, por exemplo:

            O desejo de concluir esta leitura!

Esta insustentável leveza de nossos seres é o que nos faz errar muitas vezes com os nossos semelhantes e lembre-se que o perdão já foi ensinado por grandes mestres como sendo o melhor caminho.
    
       
            Quem assistiu ao filme: A insustentável leveza do ser. Vai entender o quanto somos levianos em nosso julgar e o quanto deixamos nosso ser, ser levado pelas emoções e desejos e assim nos perdemos no rumo do que realmente desejamos para nós, vivemos os desejos muitas vezes de forma irresponsável e acabamos comprometendo as forças que aprimoram nossa própria vontade.



            Em outras palavras, atrapalhamos o curso de nosso próprio conhecimento e acabamos agindo como um jogador de futebol confiante apenas em sua habilidade e deixando o ser tão livre, tão leve que acaba perdendo o compromisso com suas próprias forças. É quando o ser se deixa levar pelas paixões, sem ao menos se dar conta de qual ser ocupa aquele espaço em seu coração, a força aplicada é apenas a força que adquiriu ao usar outros seres em sua história de vida, e assim como no filme o fluxo leva o ser a morte por não conseguir sentir o abismo criado pelo seu próprio mal uso de suas forças. Por fim, nenhuma força assume sua forma e todos acabam sem o sustento de suas próprias paixões.

            É ai que encontramos os vícios de linguagens e falamos de nosso querer como se todo mal causado por nós mesmos fosse tão comum que damos as nossas vidas as mesmas banalidades de outras tantas vidas que existem em todo lugar.

            E assim vivemos quase sem mais o porquê de sustentar nossas forças, e por ser tão leve os nossos sentimentos, ao contrario de nossas forças, acabamos chutando a bola de nossas vidas para tão longe de um bom resultado que por este breve momento, toda nossa vida se perde perante a mentira que aceitamos carregar dentro de nós, esta mentira nada mais é do que a ignorância de como usar nossas forças por nossa estúpida fé, acreditamos que com a gente, naquele momento, tudo vai ser diferente, por isso o perdão não é apagar nossos erros e sim olharmos com calma, examinarmos como quem busca entender o que aconteceu e aceitar que todo erro foi somente por nossa culpa, embora o resultado afete todos os seres!

            Assim vivemos na insustentável leveza de nossos seres, que no fundo pesa mais do que a dureza da lógica que devemos seguir, mesmo que você não seja totalmente ciente como um Newton de nossa maquina: O EU.

            Porém se olhar a fundo vai ver que a lógica do Universo aplicada sobre sua consciência pode não te fazer um Einstein, mas uma pessoa com um controle melhor das suas emoções.


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