terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

O Universo Passo a Passo t2

De Alfa a Ômega em 0,7
Parte 0: Questionamentos
Sabe onde fica o centro do Universo?
            Pode ser bem no ponto onde você está olhando agora, na pontinha do seu nariz, num grão de poeira que você vê vagando pelo ar, numa bolha de sabão, num peixe no Oceano, numa sopa de ostras num restaurante chinês, numa arvore na rua de sua casa... Enfim, pode ser em qualquer lugar, seja aqui na Terra, em Júpiter ou até em outra galáxia! Isso por que não vivemos em um Universo com apenas três dimensões, existe uma quarta, mas para entender a grandiosidade que isso quer dizer é preciso entender que a nossa noção de dimensão ainda está imatura.

            Para entender o que quero dizer é preciso ler os dois artigos anteriores, mas para este artigo vou dar uma nova abordagem ampliando o mesmo assunto sem redizer o que já está nos outros artigos para um melhor rendimento da temática.

            Para que possamos entender o que é que causou tanta diferença no espaço é preciso entender o tempo, então podemos entender quais são as reais dimensões que gerou tanta diferença, seja na forma que consideramos ou na forma que se dividiu o espaço e o tempo ou até mesmo na forma que ainda não entendemos. Tudo depende do nível que queremos entender o Universo e a que ponto queremos entender de onde veio a informação que causou tamanha diferença no espaço a nossa volta. Se fossemos considerar todo o espaço e tempo envolvidos teríamos que fazer uma viagem no tempo e no espaço, por exemplo: se somos uma mesma espécie e temos uma mesma origem o que aconteceu para eu estar onde estou e você estar onde está agora?

            Se pudéssemos viajar no tempo e no espaço partindo do agora para o passado viajaríamos alguns milhares de anos até encontrarmos a origem de nossa espécie e saber o porquê do seu nariz ser diferente do meu, se eu quisesse ter uma informação mais profunda, do tipo: por que somos tão diferentes de um peixe, a viagem deve ser de alguns milhões de anos; para saber a diferença entre eu, você e uma ostra, mais de 500 milhões de anos seriam necessários; agora para saber a origem de um átomo do meu corpo e de um único átomo do seu corpo, viajaríamos bilhões de anos no tempo em que alguma estrela estava fundindo o ferro do nosso sangue, por exemplo, poderíamos encontrar uma estrela diferente tanto para o ferro em meu corpo, no seu, quanto para o ferro que compõe uma colher de sopa em um restaurante na china; já para saber a origem de um único próton chegaríamos a um instante bem próximo da origem de todo o Universo, e para saber de onde veio o material que deu origem a este próton viajaríamos então a um instante muito próximo do que chamamos de BIG BANG!
 
           Bem, tudo que surgiu a partir deste momento, o Big Bang, precisou apenas de espaço e tempo, e que levou a tantas diferenças bem relativas sem uma distinção aparente de inicio, hoje sabemos que se pudéssemos eliminar o espaço onde aparentemente não há nada além de espaço vazio de dentro dos átomos sobraria algo muito minúsculo e este algo minúsculo é composto de que?

            Assim como o que gerou em nós tantas diferenças, embora estejamos em espaços e tempos tão próximos um do outro, há uma quantidade de movimentos realizados no espaço tão imensa que criamos um nome especial para este movimento, chamamos de energia! No entanto ao criarmos este nome começamos a procurar pela energia como sendo algo que tenha uma substância, uma essência, algo que seja massivo, ou rígido, algum composto físico, mas ao quebrarmos este composto o que encontramos são compostos ainda menores que se portam de forma considerada diferente da realidade e por fim perdemos toda a informação que nos leva a tempos diferentes, espaços e formas com propriedades tão distintas.

            É como quebrar um rádio de pilha, por exemplo, e esperar que apenas um pedaço dê a resposta do rádio todo, isso é quase impossível, pois a organização dos materiais que formam o aparelho está sendo ignorada, da mesma forma a física atual não está olhando para todo restante do espaço que forma o Universo e até mesmo nossa existência, e isso faz com que a física lance o olhar sobre a matéria, mas ignora no momento da observação todo potencial que a matéria tem de se tornar qualquer outra coisa no espaço, inclusive a vida, este potencial para ser entendido é preciso apenas entender a diferença, e como podemos ver, a diferença está apenas nos movimentos de todo espaço até chegarmos a este instante em que vivemos.
            Tudo que temos então é apenas: Espaço e Tempo. Tudo se movimentou (dilatou) de forma a termos espaço e tempo tão diferente, embora o espaço (corpo) ocupado por minha existência pode facilmente se deslocar para estar bem próximo ao espaço que ocupa a sua existência dentro de um tempo relativamente ínfimo comparado, e até com tão pouco movimento, ao espaço, o que impede que a matéria (espaço) que forma minha existência se funda com a mesma matéria que forma a sua existência?

            Um físico poderia responder que para romper as forças que impedem isso são tão grandes que somente um imenso buraco negro seria capaz de fundir a matéria novamente dentro de um mesmo espaço, neste caso o que seria então esta força?

            A física tem em sua definição de força, algo que modifica o movimento de um corpo livre ou causa deformação num corpo fixo..., isso no conceito mais Newtoniano, e dependendo do arranjo do espaço (forma considerada) a força é apenas a ação igual e contraria a ação de uma... Outra força!

            Isso é como algo que reproduz a si mesmo!

Quase Vivo.

            Mas para entender melhor não só a força, mas tudo no Universo é preciso entender que a linguagem que usamos para falar de tudo, as palavras que usamos para descrever os fenômenos naturais e a vida foram criadas dentro de um Universo que já existe, portanto trata-se de descrições deste todo e não definições que nos deslocam para o espaço e tempo diferente do atual. São palavras cuja etimologia pertence à forma do nosso Universo atual dentro do entendimento humano, portanto descrevem conceitos que existem no presente e no entendimento de nossa capacidade intelectual, para descrever o passado é preciso imaginar estar no passado, isso muda a forma de olhar e entender um rádio, por exemplo, ao invés de quebrá-lo e analisar apenas um pedaço é preciso seguir a ordem inversa do presente para o passado e ai obter toda a informação de como fazer um rádio. Porém ao viajarmos do presente para o passado seguindo todos os passos que foram dados no espaço teríamos que mover todo Universo como se estivéssemos passando um filme do fim para o começo, o que é impossível, mas existe um atalho para ter toda esta informação, basta apenas buscar somente a informação mesmo, ignorando todo o movimento da matéria que compõe o rádio, por exemplo, e para isso usamos exatamente a linguagem que temos agora para descrever a informação do passado, afinal alguém idealizou o nosso rádio, desenhou e moldou a matéria para assumir aquela forma, para nós cabe apenas entender como o aparelho funciona e pra isso só é preciso entender de que maneira o arranjo da matéria é capaz de empenhar tal função sem se importar com as origens ou as descrições sobre a matéria feitas pelo idealizador no passado, se é preciso de cobre, por exemplo, basta apenas encontrar este material na natureza, melhor dizendo e no tempo atual: no mercado, e moldar o cobre para exercer tal função dentro de nosso aparelho; podemos até encontrar componentes similares ou equivalentes as mesmas peças de nosso rádio e trocá-las para que nosso pequeno aparelho possa funcionar, sem ter que quebrar para entender, basta apenas entender sem quebrar e assim até mesmo poder fazer outro quase igual, embora nossa linguagem possa ser diferente do nosso projetista do rádio. Estou dizendo que a física atual em busca de entender o Universo vem pegando um atalho, quebrando partículas e buscando respostas na visão do material, mas ao invés de encontrar respostas, os físicos vêm encontrando mais e mais descrições diferentes tentando adaptar a linguagem e os conceitos do passado com as descobertas do presente o que leva a uma vasta forma variada de descrever a mesma coisa mesclando ambos os conceitos do passado e do presente!
            É preciso entender que as descrições do passado nos levam a descrições mais antigas ainda e isso gera uma série de variadas derivações de descrições de uma mesma coisa, na busca da informação só encontramos mais componentes que formam a matéria e como podemos ver acabamos categorizando as coisas dentro de uma generalidade e isso exige uma mudança de nossa linguagem e entendimento atual. Nossos conceitos precisam ser renovados, no entanto o conceito e as idealizações do passado precisão de renovações para o nível de conhecimento atual.

Há Cordas!

            A teoria das cordas ou super cordas como convenham chamar nos diz que dentro de um espaço ínfimo, mais tão ínfimo, há um tipo de matéria, como cordas, que compõe nosso Universo de forma que se ampliássemos um simples átomo de hidrogênio ao tamanho de nosso Universo observável essas cordas teriam o tamanho de árvores! (Tamanho estimado dessas cordas é cerca de um quintilhão de vezes menor do que o átomo de hidrogênio) Bem, se esta informação estiver certa o que está faltando é uma boa descrição da mesma, afinal todo nosso Universo, pelo que se sabe, não existia com este tamanho, e tudo que temos é apenas a ampliação dessas possibilidades, em outras palavras, destas arvores, ou melhor: cordas, só tem um detalhe!

            Isso coloca todo o Universo como sendo determinístico, afinal por maior que seja a possibilidade e o espaço de existência de árvores haveria um número finito destas mesmas, o que impede que nosso Universo seja infinito, suponhamos então que cada uma dessas cordas existentes dentro da matéria receba um número primo, por maior que seja a possibilidade dessa ordem ainda sim seria um número finito de árvores e sabemos que os números primos são, pela lógica, infinitos...

            Bem, eu tenho escrito algumas coisas tentando passar o meu entendimento do Universo, mas para mostrar o meu entendimento acabo apontando para o que considero alguns equívocos do entendimento atual, é claro que toda a comunidade cientifica não vai aceitar que uma pessoa sozinha chame todo estudo feito até hoje para entender o Universo de erro, e como já disse não há erro, o que há são descrições feitas com analogias anteriores, isso faz com que se conclua sem clareza as próprias conclusões, pois os pensadores antigos não estão mais aqui, sei que também tenho os meus erros e é claro que sozinho eu teria que ter mesmo, então sem me preocupar tanto se o que escrevo está certo ou não quero apenas partir para o meu entendimento e interpretação das filosofias mais antigas esperando que um dia alguém tenha a boa vontade, não de modificar sua compreensão do Universo, mas apenas aceitando minhas dúvidas e pelo menos dando uma chance a esta nova interpretação que proponho, a começar pelo calor.

Nem Caos e nem Desordem.

            Veja o calor, por exemplo, ele é óbvio, sentido na pele, no ar, no entanto não existe uma partícula especifica calorífica, pois afinal o calor é apenas movimento, e mesmo o calor sendo transportado por partículas, seja infravermelho ou outras, só se torna partícula ao encontrar outras partículas, veja que a luz do Sol não aquece o topo de uma montanha da mesma forma que numa região mais baixa, só aquece mais ao ter mais partículas que aquecem... (Bem, não sou entendedor de termodinâmica, mas minha proposta pode ser interessante mais adiante) A física diz que o Universo em seu princípio havia um calor tão imenso que até hoje encontramos esta emissão de calor pelo espaço!
Mas espera um pouco!
Se não havia nada e nem partículas, sub-partículas ou até mesmo espaço o que haveria de aquecer? Ou melhor: de mover?
Afinal o calor se trata apenas de uma medida de movimento, aliás, de troca de movimento; o termo temperatura é mais entendido como sendo o acúmulo deste movimento, quando um objeto tem mais calor que outro é como dizer que tem uma temperatura maior que o outro, a ausência completa de movimento em todo o Universo seria então a mais baixa e alta temperatura possível, pois implica que não haveria no Universo nada além desta única coisa, objeto, em todo o Universo, portanto todo movimento possível independente do tempo estaria concentrado neste único ponto, é como se instantaneamente qualquer parte do espaço pudesse ser qualquer coisa no espaço sem distinção, o que faria deste objeto, quase que absolutamente frio e quente ao mesmo tempo, a força mais poderosa de todas em todo o Universo, afinal tudo que é possível e até o que é impossível também estaria ali neste Universo, no entanto há uma incoerência neste raciocínio! (Mais adiante entenderemos isso)

                        Como pode haver algo que é contrario a si mesmo em um único ponto?

            Quente em absoluto e frio absoluto, móvel e imóvel, ou como no caso de possibilidades e impossibilidades.
            São forças (movimentos) opostos um ao outro, o que torna o Universo ordem e desordem ao mesmo tempo, é como ter algo que ao ver que há, não há, ao ordenar se desordena... Bem, seria fácil resolver este problema, basta colocar as possibilidades de um lado e as impossibilidades de outro, a mobilidade em um e a imobilidade em outro, a ordem em um Universo e a desordem em outro Universo, no entanto qual seria a ordem e onde está a desordem?

A Teoria M aponta para a criação de Universos paralelos que em algum momento se tocam formando todo Universo e dimensões possíveis, mas isso abre um precedente: Um número infinito de Universos pode surgir e em paralelos com este nosso Universo sem nunca se quer se tocar!

Para resolver este conflito e provar essas e outras teorias se cria mais e mais teorias e explicações sem sequer entender os principais efeitos neste nosso Universo atual.

            O Princípio da Redundância (veja: http://reflexhuman.blogspot.com/2014/10/o-universo-passo-passo.html ) talvez se encaixe melhor como princípio e sirva também para explicar todos os efeitos que acontecem em nosso universo atual, mas é preciso abandonar (pré) conceitos consagrados pela interpretação de efeitos neste nosso Universo, como dizer que há caos e desordem se esquecendo que tais conceitos são apenas o limite do entendimento humano!

            Edward Lorenz em sua busca de compreender as alterações no clima acabou esbarrando na descoberta da Teoria do Caos, o que muita gente não sabe é que a própria teoria do caos não nos diz que há Caos, veja:
 
Caos: comportamento praticamente imprevisível exibido em sistemas regidos por leis deterministas, e que se deve ao fato de as equações não-lineares que regem a evolução desses sistemas serem extremamente sensíveis a variações, em suas condições iniciais; assim, uma pequena alteração no valor de um parâmetro pode gerar grandes mudanças no estado do sistema, à medida que este tem uma evolução temporal (Dicionário Aurélio).


            Isso quer dizer que até mesmo onde se pode prever algo, basta uma diminuta variação quase imprevisível para alterar todo resultado ao longo do tempo, o caos é então apenas uma concepção de que nós não podemos alcançar uma total percepção do futuro, aliás, o futuro não poderia ser mesmo determinístico, pois isso fundiria todas as possibilidades de variação de movimentos direcionando o movimento a ser um só, o futuro desta maneira teria que anular todas as possibilidades do infinito para ser algo determinado, (e talvez isso seja a própria evolução da criação de um princípio de Universo!)

            Outro grande paradoxo do mundo da física está na entropia!

            A entropia do Alemão ENTROPIE (1865), feita a partir do Grego: ENTROPIA, “ato de virar-se para”, de EN, “em”, mais TROPEIA,  “ato de virar, de dar a volta”, basicamente se interpreta como a perda da ordem, no entanto qual seria a ordem?

            Á exemplo: um único grão de poeira flutuando pelo espaço, ao esbarrar em algumas moléculas em velocidade maior sua direção pode mudar aleatoriamente, suponhamos que em algum ponto tal grão de poeira esteja com suas ligações moleculares mais fracas, se em um determinado momento romper não é porque está em desordem, é claro que nunca vamos poder religar as mesmas moléculas novamente e com o mesmo arranjo, no entanto para o espaço e o tempo este arranjo já ocorreu, sua total formação só pode ser recuperada no tempo e no espaço onde ela ocorreu; para voltarmos um simples grão de poeira ao seu estado anterior é quase impossível, pois a cadeia de eventos que envolveram sua ruptura está ligada com toda cadeia de eventos (movimentos) que envolvem todo o Universo para podermos recuperar todas as variáveis possíveis que causaram a ruptura, em suma: a força para romper pode ser ínfima, mas a força para reorganizar é de tamanho quase infinito.

            Isso é muito semelhante às mesmas forças primordiais que regem toda matéria, a gravidade seria a força elementar fraquíssima que permite a ruptura, no entanto a força para recuperar está ligação teria que ser tão grande quanto na ordem das forças nucleares!
           
            Observe que sempre esbarramos nossas tentativas de finitude do Universo com suas possibilidades infinitas, o melhor a fazer seria então pegar o atalho e obter apenas a informação!
            Para isso temos que ter em mente que as leis que nos fará recuperar as informações não trarão de volta a forma por completo, apenas a forma observada, podemos usar os mesmos materiais e através das coordenadas da forma anterior, como no nosso grão de poeira, recriá-lo, não com as mesmas moléculas, mas com moléculas iguais as mesmas (ou quase). Isso indica que não há Caos e nem Desordem o que há é uma ruptura total do Universo com as formas e ordens anteriores e uma nova concepção pode ser dada a matéria (supostamente) sem a presença do passado e até mesmo do futuro, para entender isto vamos à compreensão do tempo.

O tempo e a Temperatura.
Passo doble.
Parte 1: Respondendo
            Agora, para saber qual é a informação que queremos é preciso entender apenas duas coisas: Espaço e Tempo! Como já dei mais atenção para o espaço no primeiro artigo, vou agora dar mais atenção para o tempo, só que agora agregando o próprio tempo ao tempo e o espaço em seu espaço.

            O Tempo para Aristóteles era entendido, na linha do seu mestre Platão, que as coisas eternas, imóveis e imutáveis, escapam ao tempo. Este segundo Platão, era a "imagem móvel da eternidade”, mas segundo Aristóteles, é o "número do movimento". É o movimento que faz envelhecer as coisas e não o tempo, que é apenas o «cronômetro» desse movimento.
            “Portanto, tudo o que não existe nem em movimento nem em repouso não existe no tempo, porque «ser no tempo» é «ser medido pelo tempo», e o tempo é a medida do movimento e do repouso.» (Aristóteles, Física, Livro IV,  221 b, 20-23)
                                                                                              Autor: Francisco Limpo de Faria Queiroz
            Segundo Aristóteles, o tempo é “o número de um movimento segundo o antes e o depois” (Física 219 b1-2). Embora o tempo não seja o movimento, ele afirma que o tempo “é o movimento enquanto possui um número” (Física 219 b3). Como número, o tempo é o número numerado e não o número numerante. Enquanto que o número numerante é o número abstrato, o número numerado é o número concreto. Enquanto que o número numerante é aquele que conta, o número numerado é aquele que é contado. Enquanto que o número numerante designa apenas a quantidade (dez); o número numerado designa a quantidade e a natureza dos entes numerados (dez cavalos). Assim, o tempo é o número numerado porque é o número (quantidade) do movimento (natureza).
            Tendo em vista que o tempo é o movimento numerado segundo o anterior-posterior, Aristóteles afirma que o tempo é o número do movimento considerado absolutamente e não especificamente. Neste caso, o tempo é o número do movimento absoluto. Ou seja, o tempo enquanto movimento numerado compreende todos os diversos movimentos que ocorrem segundo categorias determinadas: substância (geração e corrupção), quantidade (crescimento), qualidade (alteração) e lugar (movimento local). Partindo do pressuposto que o tempo é o anterior-posterior numerado de um movimento, Aristóteles afirma que o anterior-posterior é a causa do número que é o tempo. Ou seja, o anterior-posterior é o princípio do tempo – o fundamento que possibilita que um movimento seja atribuído ao número. Para Aristóteles, o anterior-posterior é expresso no âmbito temporal através de dois agoras – um agora anterior e um agora posterior. Na dimensão temporal, o anterior-posterior só podem ser concebidos segundo a distância em relação ao agora. No passado, o anterior é o mais distante do agora e o posterior é o mais próximo. No futuro, o anterior é o mais próximo do agora e o posterior é o mais distante.
            Por conseguinte, Aristóteles demonstra que o agora é a referência temporal que vincula (dentro do Princípio da Redundância o agora é o ponto Delta) o anterior e o posterior (alfa e o Ômega). Ele funciona como intermédio cronológico entre os extremos opostos – anterior e posterior. Situado entre o anterior e o posterior, o agora (delta) é o intervalo de tempo que delimita o anterior-posterior. Sendo o limite que conecta incessantemente o anterior e o posterior, o agora permite a determinação dos dois agoras (anterior e posterior) em uma série numérica. Ou seja, a ordenação numérica do anterior-posterior no movimento depende da mediação do agora definido por Aristóteles como “o anterior-posterior enquanto numerável” (Física 219 b25).
Para saber mais:
PUENTE, F. R. Os Sentidos do Tempo em Aristóteles. São Paulo: Loyola, 2001.
BRAGUE, R. O Tempo em Platão e Aristóteles. São Paulo: Loyola, 2006.
           

Os físicos vão dizer que tudo isso é apenas filosofia, mas o que é a interpretação de um cálculo matemático sem o entendimento filosófico! Aliás, a teoria das cordas não é nada inovadora já que vem desde o tempo de Pitágoras que também buscava uma compreensão do Universo através dos números.  
            A Filosofia é a visão matemática da natureza do real sem o argumento do cálculo.

            Bem, entendemos até aqui que segundo Aristóteles o tempo é real (Concreto), no entanto o que há de ser real logo no inicio de todo este nosso Universo físico?

            Em primeiro lugar temos que ter pelo menos uma dimensão para ser real e sendo assim de tempo numerado, e mesmo as coisas que ainda não são numeradas devem fazer parte deste todo, enquanto os numerantes e suas constantes variações devem fazer parte deste mesmo tempo e não sendo estariam então fora do tempo, até mesmo esta primeira dimensão deve fazer parte do tempo numerado e não sendo numerada é apenas o numerante da mesma dimensão, para entender isso como informação sem deformar o que forma nosso Universo atual, assim como o exemplo do rádio, só é preciso igualar a forma, o atalho que podemos pegar, então imagine que tudo no nosso Universo atual, pode ser qualquer coisa, que causou a diferença foi apenas a passagem do numerador pelas possibilidades dos numerantes e sendo assim os numerantes se tornam entidades numeradas pelo numerador (tempo), o numerador precisa então de espaço concreto para numerar, ou seja: Dimensão, o que há ou até que ainda pode haver e até o que já foi possível, mas sem dimensão estaria então fora do tempo, porque “ser no tempo” é “ser medido pelo tempo”. A chamada curvatura do espaço-tempo, dita por Einstein é a descoberta de uma das peças que formam o próprio espaço e tempo, o que é intrínseco um ao outro, tempo e espaço. A palavra intrínseco se encaixa perfeitamente ao contexto, pois significa algo que está na parte de dentro de si mesmo e que é fundamental para a sua existência, neste caso o tempo é fundamento e o espaço é então fundamental ao tempo, a alteração, seja numerante ou numerada, de uma das entidades afeta diretamente estas duas entidades, este enlace implica que tanto a grandeza de espaço quanto a de tempo podem ser medidas em separado, mas nunca como sendo as mesmas, pois implicaria na perda ou do numerador (tempo → espaço) ou do numerante (espaço → tempo). A diferença está na ordem que queremos ter e não na ordem que imaginamos poder ter. Se uma for considerada, por exemplo: a ordem de espaço; temos então que nos deslocar no tempo para estar no mesmo espaço, ou usar outro referencial ou parâmetro de tempo; suponhamos então que em uma superfície do tamanho de nosso planeta seja a de um globo perfeito sem nenhuma saliência ou reentrância como uma bolha perfeita de sabão só que rígida, e você está em um ponto mais extremo e eu no outro, mesmo eu e você estando distantes um do outro não há diferença em nossos relógios, sem haver atrito (choque) com a superfície, e mantendo a distância um do outro isso implicaria que estamos no mesmo espaço-tempo, se formos olhar somente para o espaço teríamos que medi-lo com o referencial de outro tempo, pois estando no mesmo tempo não podemos medir espaços diferentes sem ter outro espaço fora de nosso mesmo espaço e tempo, isso significa que duas dimensões, uma de espaço e outra de tempo não podem ser medidas sem que haja uma terceira, na verdade uma quarta, mas chegaremos lá.Ter 3 dimensões ainda implica que temos na realidade espaço (entre eu e você) e tempos iguais, + um espaço e tempo de outro referencial ou de outro parâmetro, sendo assim temos então uma quarta dimensão e como já expliquei que dimensão é só uma parte do espaço, que só pode ser entendida com a dobra (t2)!

Observando a Forma
Figura 1

            Vejamos então a figura de um simples triangulo em 3 dimensões,  um tetraedro, (figura em 3d composta de retas mais simples de todas) embora a ideia de triangulo nos leve a imaginar apenas 3 lados, na realidade possui quatro faces triangulares e regulares, quatro vértices e seis arestas, representado dessa forma:
            Para medir o tempo e o espaço entre você e eu, um terceiro referencial ou observador deve estar em outro ponto ou vértice e por estarmos vivendo em um espaço de 4 dimensões isto leva nosso observador a comparar nossas 2 dimensões a sua o que automaticamente o leva a numerar os 3 vértices com um quarto!
            Temos então na realidade 4 dimensões (espaço+tempo x tempo+espaço) e não 3 como costumamos imaginar.
            Vejamos na próxima figura como a nossa ótica (sentido) nos leva ao engano e a perda da quarta dimensão:
Figura 2
Supondo que eu esteja no extremo de um vértice (1), você em outro (2) e nosso observador no terceiro (3) temos a ilusão da não existência do quarto vértice, (bem ao centro) já que este está intrínseco dentro da imagem. Isso dentro de nossa realidade é o numerador que está numerando nós 3 e por sermos a própria entidade numerada temos a ilusão de que o numerador é apenas numerante, sendo este numerador uma entidade real e não visível em nosso Universo, como no caso do quarto vértice dentro da figura, que como podemos ver não causa diferença dentro do espaço que está sendo medido, é como a perda da visão da quarta face e do quarto vértice. Lembrando que isso é apenas uma ilustração.

            Isso faz com que o Tempo escape de estar ligado diretamente ao espaço, o tempo teria que ser estático para ser imóvel, mas sendo imóvel o tempo passa a ser espaço e assim escapa de ser tempo preso ao tempo, o tempo é então a única entidade absoluta no Universo, sempre que quisermos elevar qualquer coisa no tempo nós estamos automaticamente elevando exponencialmente ao infinito...

Acelerando o Passo.

            Qualquer coisa no Universo ao ter 2 unidades de tempo terá automaticamente uma unidade espacial, pois sabemos que se algo não pode ser medido no tempo é porque está fora do tempo, relembrando: Portanto, tudo o que não existe nem em movimento nem em repouso não existe no tempo, porque «ser no tempo» é «ser medido pelo tempo», e o tempo é a medida do movimento e do repouso.» (Aristóteles, Física, Livro IV,  221 b, 20-23). Portanto há uma unidade de tempo que é o movimento enquanto outra unidade está em repouso..., seria então o espaço?
Figura 3

            Tendo o tempo 2 unidades de espaço isso eleva o tempo a quarta unidade, como mostrado na figura 2, se a dobra no espaço-tempo de cada unidade (eu e você) numerada pelo tempo nos levou a ter dimensões 1 de espaço +1 de tempo =2 e 1+1=2 e o observador 1+1=2  somando eu e você temos então 4, + o observador 6, e sabemos que tanto 4 como 6 são unidades divisíveis compostas de duas unidades primais: 2 e 3, ou seja: espaço e tempo ao elevar-se são as mesmas coisas, enquanto que ao somar dobram..., ao desdobrar o tempo, supondo que somos capazes disso, nos leva a degeneração de duas unidades de tempo e espaço especifico como na figura 3. Duas figuras bidimensionais como estas dobradas sobre si formam novamente nosso tetraedro sem nenhuma perda de informação, (preservando a forma de 3 em apenas 2 dimensões) mantemos o tempo como numerador em absoluto e o espaço como numerante elevado pelo numerador sem perda de forma ou dimensões. Podemos observar também que a figura nos trás a ideia de duas arestas no meio, então ainda há uma dobra, ou seja: 2 unidades de espaço-tempo.
            Por conseguinte ao redobrar as duas destas figuras temos em cada aresta (quina das dobras) duas unidades de espaço-tempo que na figura em 3 d somadas formam no total de 12.

            Portanto nossa intuição (sentidos) nos leva a acreditar que é o espaço algo físico, sentido como uma substância, já que também nos elevamos ao tempo, mas na verdade é apenas o tempo que realmente sentimos somando-se tempo e espaço elevando tempo e espaço aos nossos sentidos...

            Voltando a nossa bolha de sabão, ou esfera perfeita, do tamanho de nosso planeta onde eu e você, dividimos o mesmo tempo em espaços eqüidistantes, bom, para entender os efeitos que viram agora precisamos ter uma noção quase contra intuitiva, afinal nossa intuição nada mais é que a composição de centenas de dobras de espaços e tempos que nos levaram a ter a compreensão do tempo dentro do espaço (como numerante), mas não a compreensão do espaço em um mesmo tempo, sendo o tempo o próprio numerador; vamos então por um momento abandonar ideia de qualquer outro movimento no espaço e considerar apenas a existência de nossa bolha espacial. Sendo assim se eu me mover no tempo à força (movimento representado pela reta dentro dos dois triângulos da figura 3) criada por mim irá automaticamente forçar a sua pessoa a se deslocar para outro espaço contrario e comum ao espaço que eu estou me movendo, de acordo com a visão Newtoniana... Vou dar uma pequena pausa nesta linha de raciocínio para introduzir uma pequena explicação

De acordo com a visão Newtoniana, por que isso acontece?
 
            Suponhamos que nossa bolha seja muito rígida, e de alguma forma se eu conseguir empurrar ela para baixo, automaticamente você sem fazer nenhuma força ou movimento sentiria este empurrão, (isso não é nenhuma mágica, o pendulo de Newton mostra isso) e devolveria ao espaço-tempo o mesmo movimento, bom isso quer dizer então que qualquer que seja o movimento da massa (corpo) tem sua correspondência no lado oposto a mesma.

            ...por estarmos dividindo o mesmo tempo, só que em espaços diferentes e para manter a diferença o espaço (Dilatação do tempo) deve ser mantido, se isso não acontecer..., suponhamos que você faça ao invés de uma força contraria siga em minha direção e eu na sua, o que irá ocorrer é que a cada momento a ação de se mover em minha direção e eu na sua direção iremos acelerar de tal forma (pois a velocidade de queda aumenta com o inverso do quadrado da distância) tal que poderíamos atingir uma velocidade de choque tão alta que fundiria nossa matéria dando a ideia que a informação antes dividida de duas unidades de espaço (eu e você) ficou perdida para sempre* no tempo, afinal as duas unidades estariam agora em um mesmo tempo sem espaços diferentes.

            Novamente encontramos um embate com o Infinito!

            Se a informação que forma o meu ser e o seu foi perdida para sempre, para onde foi toda informação contida na minha e na sua existência?

            Bem, podemos chamar isso de Calor!

            *O calor é então informação de tempo desdobrada ao espaço. É o movimento anterior- posterior do tempo elevada ao espaço, os dois agoras que se dilataram para formar um...

            Lembrando novamente que a única entidade que é e está em absoluto em todo o Universo é o Tempo. Não importa a intensidade, a tensão, a pressão, a resistência ao tempo... Ele sempre estará lá implacável e absoluto, mas isto não significa que o tempo seja fixo e sim que sua medida é igual ao espaço do qual se encontra o tempo, isso implica que o tempo é sempre elevado exponencialmente impedindo que tudo que é possível existir venha ao todo e a qualquer momento; ao tempo que permite que nada e o nada venham ao existir sem ter de passar diretamente pelo seu movimento, produzindo assim a substância (dimensão) do espaço como sendo algo concreto, isso indica que os valores de tempo são variáveis dentro das constantes de certos espaços, porém em outra escala assume valores expoentes..., como em um buraco negro que se hipoteticamente devorasse todo o Universo teria que redobrar o Universo dando a tudo que já existe o dobro de possibilidades de existir! Isso é como destinar as coisas dentro de um espaço ínfimo de possibilidades quase infinitas...

Entrelaçando Tempo e Espaço!
Passo Ômega.

            Bom, até agora só peguei a mim mesmo como peça individual e você como sendo outra peça individual. Interessante é que a palavra indivíduo intuitivamente nos leva a pensar que é algo próprio, de um único ser, quando a origem desta palavra quer dizer algo que é indivisível, entendemos indivisível como algo distinto que não se consegue dividir sendo que na realidade indivisível é aquilo que por ser ao todo, por compreender tudo não pode ser outra coisa além de ser exatamente tudo, dentro de seu espaço!


            A palavra átomo quer dizer indivisível, embora a ciência hoje saiba que é possível sim dividir um átomo, e há muitos compostos, como a luz e o calor, por exemplo, (ainda vou falar disso), que são derivados da matéria, no entanto esta divisão nos deixa sem a compreensão do todo que é o átomo, novamente, é como se um único átomo fosse nosso rádio, se eu pegar uma peça e tirar, nosso rádio pode até funcionar, mas com defeito, falhando, ou até ao invés tirar, colocar uma peça a mais, nosso rádio pode ao invés de captar começar a emitir “radiação”! Interessante é que o mesmo efeito ocorre com o acumulo de átomos, ou mesmo, analogamente, de rádio, isso indica que há um limite para tudo, seja cumulativo1 ou degenerativo2, portanto há um limite para dobrar1 ou até mesmo desdobrar2 o espaço e o tempo?
(1-cumulativo é igual a dobra e 2-degenerativo é igual e desdobra do espaço e tempo)

O Peso do Tempo!
Ômega em 0.∞

            Sabemos que há no cosmos estrelas super massivas e que por maior que seja a força há aparentemente um limite para contrair toda a massa do Universo, afinal um buraco negro ainda contém massa e toda informação de tudo que ele devorou... Mas o que é massa?

            Novamente caímos na redundância de falar a mesma coisa dentro de um espaço diferente (categoria).
            Como o calor é o acúmulo de informação liberada ao espaço, digamos que a informação que o espaço acumula dá o chamado peso ao espaço, para entender o peso e não a massa, vamos a mais uma ilusão hipotética sobre a dobra do espaço-tempo: sabemos que matematicamente é quase impossível dobrar uma folha de papel, por exemplo, ao meio até o infinito, pois a elevação ao quadrado a cada dobra faz com que seja possível dobrar normalmente somente 8 vezes, mas para entender a grandiosidade disso vejamos o vídeo a seguir:
            Como podemos ver no vídeo, bastaria hipotéticas 103 dobras de uma folha de papel para chegarmos ao tamanho do Universo observável..., voltarei a falar do peso! Bem, imagine que a massa desta nossa folha de papel que pode ser dobrada 103 vezes ocupando 3 dimensões no Universo, é muito semelhante à ideia de nossa Teoria M que além de ter uma folha dessas tem duas!

            Bom, eu sei que a Teoria M é na realidade a junção de 5 linhas de cálculos diferentes que nos leva a 5 princípios diferentes para o nosso Universo, estes cálculos nos diz..., pode ser simplesmente que temos 5 formas diferentes do estado da matéria, por exemplo, no inicio do Universo, dentro daquele período, cerca de 300 mil anos, mas voltamos a nossa folha de papel de tamanho imensurável, ao ser dobrada sobre si mesma ao meio levaria toda sua massa ao atrito com ela mesma, novamente isso é como elevar o tempo ao tempo, em 103 vezes seguidas, mas vamos nos ater somente a primeira dobra da folha por enquanto, por ser um quadrado temos 4 vértices, 4 arestas, 1 face e a largura uma extensão bem reduzida, no caso sua espessura, e só em dobrar  ao meio já aos 90º rompemos um de seus estados dimensionais para ter 4 vértices perpendiculares em metade a 2 inteiros, o que leva ao rompimento da harmonia no Universo, temos assim 2 faces e espessura, 6 vértices e 6 arestas, se somarmos vértices e arestas temos 12 onde o menor número primo comum é 3 e o seu menor múltiplo comum é 2,( Bem isso é parecido com nosso tetraedro) somando tudo temos 14 e 14 é múltiplo do número primo 7, se dobrarmos 180º perdemos praticamente a noção de duas folhas diferentes.

            Como podemos ver que ao figurarmos o Universo com algo que já existe no Universo, como uma folha de papel que consideramos ter apenas 2 dimensões ou com o tetraedro, nos leva a ter valores quase iguais em dimensões diferentes, novamente estamos olhando apenas para uma das peças de nosso rádio, ignorando todo o rádio. Tem uma forma muito simples de fazer isso sem ter que dar ao Universo uma forma concreta, pois isso seria como querer dar forma ao tempo e o tempo por ser e estar em absoluto em todo o Universo pode ser e assumir qualquer forma sem destituir, por exemplo, nosso rádio de ser rádio, é só dar ao Universo a forma anterior-posterior e desta forma, como disse Aristóteles, temos todos os diversos movimentos possíveis dentro de determinadas categorias, mas falaremos disso mais adiante, para entender o peso precisamos de um referencial (corpo) comparado com outro referencial, na comparação que fiz entre eu e você sobre uma bolha temporal quase não haveria peso na bolha só entre nós, enquanto mantivermos a mesma distância e dividirmos o mesmo tempo, os nossos corpos estariam separados e distantes apenas pela dimensão temporal da bolha, neste caso a bolha possui então um corpo com uma massa muitíssimo pequena. Como temos o mesmo peso (hipoteticamente falando), ou seja: a força que exerço sobre a bolha é automaticamente sentida sobre seu corpo (sem que haja atrito) isso torna o meu ser emissor e receptor da minha própria ação... Segundo a ideia que tenho sobre força, que é: Força é qualquer tipo de “ação” que irá causar uma diferença no espaço e no tempo seja ela física ou “ondulatória” diferente do estado anterior ao da sua aplicação. Não estou dando aqui diferenças quantitativas do que é força, apenas dizendo o que é força no sentido linear, portanto estou tratando de força como a qualidade de movimento. Ao tempo que você também é receptor e emissor da sua e da minha ação. Temos assim duas entidades em separado por um corpo, mas dentro de uma mesma massa temporal, agora o que seria então essa massa?

Se foi o tempo que nos colocou em espaços separados, formando em nós nossas diferenças, nos colocar no mesmo espaço não vai nos trazer de volta como entidades iguais, pois a individualidade nos deu características distintas, movimentos distintos e como mostra a Teoria do Caos somos então variações das possibilidades de um mesmo ser, em outras palavras, somos finitudes surgidas do infinito ao tempo que o próprio infinito deu a nós nossas finitudes, assim a massa que nos separa é a informação do tempo que nos causou a diferença sendo esta, dentro de nossa bolha temporal, imóvel, portanto  a massa é apenas a figuração do tempo em repouso.

Vamos então tentar compreender toda lógica dita até aqui e entender exatamente:

Do que mesmo estamos falando?

Primeiramente vamos à informação: Informar seria como dar a forma sua própria forma, tornar existente ou real, é como dobrar algo para ser exatamente algo. Na língua portuguesa, minha língua, existem mais de 20 variações da palavra forma com seus diversos significados, como forma de onda, forma convergente, forma divergente, forma de vida, corpo em forma, fora de forma, em formação... Basicamente a palavra forma não tem só o sentido de algum corpo no espaço e sim as dimensões gerais que descrevem não só o corpo, como também o estado em que se encontra o corpo ou movimento deste, mais adiante falarei disso. Portanto aqui quando falamos de forma considere apenas 3 formas básicas:

Forma considerada: É a forma que estamos pensando sobre algo, que vemos algo ou é exatamente o que é, e assim consideramos este algo como sendo entidade de si mesma.
Forma de dividir: É a quantidade de algo, independente do espaço e tempo que este algo se encontra, que por sua vez pode ser móvel e imóvel, mesmo em movimento ainda assim possui a forma considerada em sua constante sendo distribuída a outras entidades.
Forma seguinte: É a forma que está por vir ou até a forma que já foi e que ainda pode ocorrer em outro espaço e tempo.

Peso: entre dois corpos, o peso é o movimento entre estes corpos em uma mesma direção vetorial, portanto deve-se considerar que para medir o peso é preciso mencionar outras categorias, em outras palavras: outras naturezas; como intensidade, direção, pressão, massa...

Massa: é a forma considerada do tempo-espaço que é capaz de resistir e até de provar* o tempo, ao tempo que é o tempo em repouso formando o espaço, como numerante na forma do tempo, e como numerador dando ao numerante a natureza que pode ser numerada, que também é a forma em movimento.
(* Provar no sentido de ser indestrutível pelo tempo, é o próprio registro do tempo no tempo, uma assinatura no tempo que de alguma forma se fez real)

Mais uma vez vou falar da nossa bolha para exemplificar agora o meu entendimento sobre massa: suponhamos que essa nossa massa esférica na qual nos encontramos no caso a bolha perfeita do tamanho do nosso planeta, seja na realidade um imenso neutrino, um único e amplificado neutrino nesse nosso Universo simplificado para entendermos somente a informação, onde encontramos somente eu e você e apenas o tempo de 14 bilhões de anos aproximadamente deste nosso Universo, como não há outro referencial ou parâmetro, qualquer movimento causado por mim, você como receptor-emissor irá sentir este movimento, pois para o nosso tempo que é apenas o espaço de nosso neutrino, não pode existir diferença no tempo por que isso romperia nosso neutrino de manter sua forma considerada para se dividir no tempo, por isso a forma de dividir é uma categoria importante neste nosso Universo. O neutrino no caso é apenas para mostrar que o tempo teria então uma massa muitíssimo pequena dentro desta relação hipotética que faço aqui, não estou dizendo que um neutrino pode ser realmente isso, (e nem que não seja☺) enquanto nós ainda mantemos nossas diferenças com relação ao espaço, o tempo que o Universo levou para evidenciar nossas existências em meio a todas as probabilidades existenciais está materializado sobre a bolha, no caso, nós mesmos. Mas vamos agora a parte mais difícil, eu diria até a parte mais...

Grave!
Parte 2: Replicando

            Como explicar que nossos movimentos devam ser sincronizados ou não sendo causaria queda em uma mesma direção?

            A Gravidade é sem dúvida uma das forças mais difíceis de ser entendidas no Universo, mas talvez a explicação já tenha sido dada e nós que ainda não compreendemos com clareza, A curvatura do espaço-tempo em torno das massas pode não ser apenas curva, mas na realidade uma queda do espaço para dentro do tempo!!!

            Bom, tentei falar disso no primeiro artigo dessa série, mas vou falar agora me concentrando apenas no tempo como fator principal enquanto no outro artigo estava me concentrando no espaço, vamos considerar que a bolha tem em sua película uma diferença de potencial, portanto o tempo para dentro da bolha é diferente para fora da bolha, mesmo o tempo sendo radial a bolha, o que está dentro é pertencente ao estado potencial da bolha e o que está fora é de tudo que há de possível e até provável além do espaço da bolha, assim à forma do tempo interno é diferente da forma do tempo exterior, até porque o tempo exterior possui um numero ilimitado de referenciais, pois ao tentar medir o tempo em absoluto acabamos elevando o tempo exponencialmente, como em nossa folha de papel no vídeo, ou até os grãos de trigo do tabuleiro de xadrez, ao sair do espaço e tentar medir o tempo entre um espaço e outro acabamos elevando o tempo... São tantos os pensamentos cruzando minha mente agora que fica difícil se concentrar em apenas uma descrição lógica, vou me ater apenas na folha de papel e na bolha, mas poderíamos usar qualquer outra coisa, existe tantas conexões lógicas que pode ficar difícil entender meu raciocínio, mas vou tentar fazer o melhor para que fique fácil de entender. Vamos nos concentrar na folha de papel que hipoteticamente pode ser dobrada 103 vezes e que nessa dobra atinge o tamanho limite do nosso Universo observável, imagine que uma destas folhas estejam exatamente acima do ponto onde eu me encontro sobre a bolha e outra folha esteja bem acima onde se encontra você, ambos, eu e você estamos a 180º um do outro, como estamos simplificando todo nosso Universo com apenas 3 elementos: a bolha, eu e você, e as duas folhas, assim como nossa bolha tem o tempo de 14 bilhões em sua massa tridimensional, esta mesma massa na forma bidimensional está sobre nós no mesmo radiano da bolha, ou seja: em curva, sobre a forma de nossas imensas folhas de papel.
            Imagine então que todas as possibilidades de movimentos (eu to dizendo todas, ok) podem ser desenhadas, descritas ou até impressas em nossas folhas de papel de tamanho equivalente a (2103)2 cada folha, a elevação fora do parênteses como já disse, é resultado de que sempre quando elevamos algo no tempo estamos elevando o próprio tempo ao quadrado, como já descrevi t2, bem como estamos ignorando tudo no Universo estamos aqui tentando obter apenas a informação, e considerando apenas nós dois, nosso planeta bolha e nossas folhas de papel sobre nossas cabeças, imagine que para romper toda esta estabilidade dimensional nossos movimentos sobre a bolha descrevem exatamente os movimentos dimensionais já descritos na folha, portanto se os movimentos dimensionais estiverem iguais ao mesmo tempo, participaram também do mesmo espaço, e como eu disse, não é preciso dar uma forma concreta a matéria, e sim dar a ela o estado que a forma (forma considerada) como em um linear do tempo descrito no primeiro artigo entre alfa e Ômega a elevação do tempo sobre ele mesmo em 90º mantém o tempo e o espaço em Ômega estáveis, mas ao dobrar o espaço e o tempo na mesma perpendicular 180º a estabilidade entra em choque com o movimento do tempo de Alfa pra Ômega e vice versa, este movimento é a própria ação do tempo como numerador sendo o próprio tempo a entidade numerada e ao mesmo tempo numerante em seu numerador, é como se a reta perpendicular ao plano das abscissas tivesse o mesmo valor das ordenadas xy=z... Para entender isso basta apenas compreender que qualquer ação realizada pelo meu ser tem outra reação igual e oposta sendo realizada pelo seu ser, mesmo que as distâncias nos mantenham em espaços diferentes, o tempo ainda é o mesmo para nós dois, sendo assim não pode haver diferenças já que estamos no mesmo e imaginário eixo do tempo, (o eixo das ordenadas que também forma o eixo em nossa bolha) nossa imensa folha de papel pode ser entendida como sendo a hipérbole de todos os movimentos possíveis sobre a bolha, lembrando que na bolha podemos ter nossa existência em 3 dimensões de área enquanto que na folha essas mesmas dimensões são descritas em apenas duas dimensões, sabemos que 3 e 2 são primos, e 1 é igual a 0!!! Bem, explico: se o tempo ao ser elevado, eleva ao espaço a dobra das possibilidade de ser tempo medido por si mesmo, ou seja: eleva o tempo a ser intrínseco ao desdobrar o tempo [como elemento puro (explicarei mais adiante)] sem considerar mais nada apenas o tempo em absoluto, e sabemos que o único número que existe em absoluto é 0 qualquer que seja a coisa, condição, situação, matéria..., enfim qualquer que seja a natureza (categoria) que existir no tempo e for novamente elevado sobre seu próprio valor mesmo este sendo nulo é igual a 1 coisa, seja o que for, REAL. Em suma, qualquer coisa que já existiu no tempo é 1 e seu par é igual a 0 se estiver no tempo presente, porém se foi 1 no passado elevando assim há 1 possibilidade de existência futura, seguindo seu par. É como se ao mover o braço esquerdo todas às outras possibilidades de movimentos estão diretamente ligadas ao movimento do braço esquerdo com todas as movimentações possíveis do resto do corpo, embora em dimensões diferentes, os meus movimentos ao estar na perpendicular com a folha a linearidade com a minha existência farão com que a folha de papel participe do mesmo espaço-tempo da minha existência, pois tendo eu 3 dimensões e a folha 2 + em tempos iguais isso quebraria a ordem do tempo de ser tempo em absoluto, portanto a potencialidade de movimento deve participar de todas as  potencialidades em todos os níveis dimensionais, ou seja 4, 3, 2, 1 e 0 dimensões, para entender mais fácil vejamos a figura 4:
figura 4

Como podemos ver figuramente, nossas folhas caem para dentro de nosso espaço, afinal se não houver dimensões para onde as dimensões vão?
Em outras palavras para onde a realidade iria, já que a realidade mesmo estando em dimensões diferentes, o tempo em absoluto não criaria espaços diferentes, pois o fato do tempo ser e estar em absoluto, faz o tempo tanto elevar o que há de real quando desdobrar a realidade para ser e estar em uma única forma e esta forma eu chamo de:
Principio da Redundância.
            A gravidade é então o movimento do tempo tanto para dentro quanto para fora do espaço, mas vamos entender de maneira mais categórica como tudo isso funciona e acaba gerando forças e formas diferentes que em um dado momento escalar nos leva a percepção de diferenças criando distinções tão severas no Universo, compreendemos os efeitos físicos em concepções tão distintas que perdemos a noção de que toda a física e tudo que existe é na realidade um só.

O Elemento Puro.
Intrínseco em Ômega.
 
Em 1900, o físico britânico Lord Kelvin disse:

“Não há nada de novo a ser descoberto na física agora. Tudo o que resta são medições mais precisas”





            É bem, hoje sabemos que muitas grandes descobertas foram realizadas, mas de certa maneira todas as grandes descobertas já realizadas no mundo só foram possíveis por termos feito medições mais precisas e arranjadas de maneira a formar algo, a ser algo! Vejamos um celular, por exemplo, ele pode ser usado como nosso rádio antigo e até mais que isso, ele pode captar imagens entrar em rede e tudo que já estamos acostumados a fazer hoje em dia, tudo isso porque organizamos um bocado de matéria, seja natural ou composta por reações químicas causadas por nós, a formar nosso aparelho, e tudo isso graças às medições precisas que nos permite organizar a matéria para empenhar um processo lógico e executar uma função dentro da realidade que propomos, mas voltando ao nosso antigo rádio, podemos por assim dizer, chegar a construir um minúsculo rádio que possa ter seus componentes de forma tão simplificada a ponto de que cada componente seja composto de um único átomo, ou um único conjunto molecular?

            Pela lógica que conhecemos hoje é possível sim fazer isso, mas o que me intriga é: Como a matéria que formou o Universo é capaz disso?


          Este artigo ainda está em construção!
Em breve estarei atualizando conforme estiver escrevendo!
Aguardem atualizações!
Agradeço o prestigio.
Até breve

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