sexta-feira, 29 de setembro de 2023

O Todo Cai Sobre 1.


Sexto Artigo da série: O Universo Passo a Passo.

Tudo que temos em nosso Universo são apenas dimensões em escala!

            Neste artigo pretendo falar sobre o meu entendimento do que é a gravidade, a matéria, e tudo que temos são apenas a Redundância de todo o tempo e espaço com relação á 1.

            As conclusões que serão apresentadas mudam alguns parâmetros que temos e nos coloca muito mais a parte sobre a Vida o Universo e Tudo Mais.

 A ciência é aquilo que aprendemos sobre como não deixar enganar a nós mesmos.

Richard Feynman 

A Visão Real

Parte 1

            Vejamos a imagem ao lado:

 

 

Trata-se de uma moeda de um real.

 

Uma pergunta simples, embora nossa intuição nos diga algo, mas a questão é:

 

            - Onde tem mais espaço? Na moeda ou fora dela?

 

            A resposta parece bem óbvia, afinal é claro que há mais espaço fora da moeda...

            Epa! Só um momento!

            Existem milhões de moedas de um real em circulação no Brasil, porém digamos que essa imagem seja de uma única moeda, imaginemos que: se eu pudesse eliminar completamente toda a matéria que compõe essa moeda, para o Universo seria a perda de uma dimensão real de um objeto, então todo restante do Universo estaria a menos (-1) uma moeda de um real, afinal qualquer coisa que venha a existir em nosso Universo é algo único então mesmo que a matéria de nossa moeda ainda esteja presente em nosso Universo e para todo resto que existe que não seja a moeda está a menos (-) moeda, enquanto que a moeda está para mais (+) de ser moeda, então existe um espaço intrínseco da própria moeda no qual para todo o Universo só há na própria moeda, portanto tem um espaço na moeda que coloca todo o resto do espaço a menos moeda. Se este postulado estiver certo, significa que qualquer coisa, desde um simples grão de areia, um próton, planetas inteiros ou até mesmo uma galáxia está para mais (+) de todo o restante do espaço, assim como o espaço ao redor da galáxia está para menos (-) para tudo que não for à própria galáxia.

            Podemos entender isso como sendo a própria gravidade?

            Segundo Albert Einstein uma pessoa em movimento de aceleração constante em uma nave sentiria os efeitos da gravidade como se ainda estivesse na terra e chamou isso de: Principio da Equivalência. O que trago aqui é uma ligeira mudança, pois afinal, não é só uma questão de efeitos semelhantes e sim que se trata da mesma ação em questão, pois um objeto, como no exemplo de nossa moeda, deixa em seu próprio espaço a impossibilidade e ser outra coisa, essa impossibilidade faz com que nossa moeda cause um tipo de vazio no espaço vetorial da própria moeda, pois se o espaço pode ser ocupado por qualquer outra coisa há então um vácuo de outras coisas no espaço da moeda, produzindo assim um movimento de aceleração constante no entorno próximo da moeda até o seu centro, como se a moeda abrisse um ralo de possibilidades e também de impossibilidades que faz com que o espaço caia para dentro da moeda, afinal todo o espaço está a (-) moeda, enquanto que a moeda por si só é constituída de...

 

A cardinalidade de Cantor

Parte 2.5

            Qual o tamanho do infinito?

            Essa pergunta foi feita por Georg Ferdinand Ludwig Philipp Cantor (1845 á 1918, matemático nascido no Império Russo) E a resposta veio com a hipótese do continuum que é uma conjectura que consiste no seguinte:

            Não existe nenhum conjunto com mais elementos do que o conjunto dos números inteiros e menos elementos do que o conjunto dos números reais. Na parte 4.3 do artigo: O Universo Passo a Passo Retificando Falo mais sobre o assunto, para este artigo quero falar mais sobre a cardinalidade. Cantor propôs um critério bastante simples, segundo esse critério, dois conjuntos de números são equivalentes, isto é, têm o mesmo número de elementos, se houver um modo de associar cada elemento de um conjunto com um, e só um, elemento de outro conjunto, digamos que, se isso se dá, os dois conjuntos têm a mesma Cardinalidade. A Cardinalidade indica quantas ocorrências de uma Entidade participam no mínimo e no máximo do relacionamento dos conjuntos.

O que isso tem a ver com a matéria?

            Bom, a matéria que constitui as coisas físicas, incluindo o ar, água e até mesmo os seres vivos ocupam lugar no espaço e, portanto todas as coisas a seu modo, forma, cor, densidade... Ao ocupar seu lugar no espaço tem dimensões, não só de área como também de características... E o mais curioso é: Como que com apenas três blocos básicos: prótons, nêutrons e elétrons podemos ter tanta variedade de matéria e suas combinações produzindo toda essa infinidade de coisas que existem em nosso mundo?

 

            Como que três elementos produzem essas infinitudes de coisas inclusive a nós mesmos?

                                                                                                                       Parte 2.8

            Falar que o espaço cai é um tanto vago, no entanto em minha proposta vou explicar:

            Nos anos noventa eu trabalhei em uma distribuidora de produtos para panificação, e lá entrou uma senhora que trabalhava no balcão, como ela não sabia bem sobre todos os produtos da loja, ela perguntava pra gente, e quando não havia algum produto ela respondia ao cliente:

 

            - Temos, mas em falta!

 

            Eu achava engraçado à proposta de ter, mas em falta, e até brincava com ela dizendo:



            - A senhora tem ai uma nave estelar star trek de dobra 6 da velocidade da luz?

            E a resposta era:

            - Temos, mas em falta!

            Apesar da brincadeira comecei a pensar no que é que impede de termos realmente uma nave estelar e a primeira coisa que me vem à mente é: Informação.

            A palavra informar é ter conhecimento, e também podemos entender como o que dá a forma, colocar dentro (in) da forma, em minha mente me veio à idéia:

            E se o mesmo ocorrer em nível atômico?

            Como que uma informação poderia ficar presa dentro do átomo?

            No artigo: O Universo Passo a Passo Retificando na parte 3 escrevi sobre isso, para este artigo quero falar de outra característica da informação na matéria.

            Tal conjectura me leva a crer que o mesmo pode ocorrer nas ligações químicas, uma diminuta e ínfima diferença de bilionésimos de bilionésimos de milímetro na camada de valência entre as ligações químicas pode significar uma bijeção com todo organismo... Portanto os átomos não são apenas a parte material de nosso universo, são também a cardinalidade de todas as dimensões possíveis de possibilidades do próprio espaço condensado, o que vem a constituir todas as dimensões possíveis em nosso Universo contidas nas dimensões atômicas. Bom, se isso está na superfície do átomo será que também não está no que constitui o próprio átomo?

Seguindo a Forma de Euclides

Parte 3

            No livro: Os elementos, de Euclides, em noções comuns temos:

  1. As coisas iguais à mesma coisa são também iguais entre si.
  2. E, caso sejam adicionadas coisas iguais a coisas iguais, os todos são iguais.
  3. E, caso de iguais sejam subtraídas iguais, as restantes são iguais.
  4. E, caso iguais sejam adicionadas a desiguais, os todos são desiguais.
  5. E os dobros da mesma coisa são iguais entre si.
  6. E as metades da mesma coisa são iguais entre si.
  7. E as coisas que se ajustam uma a outra são iguais entre si.
  8. E o todo é maior do que parte.

            No artigo: O Universo Passo a Passo t2 na parte 0 faço a seguinte pergunta: Sabe onde fica o centro do Universo?

            A resposta em suma pode ser dada assim: Em qualquer lugar.

            No entanto o que é que faz com que cada coisa esteja no seu devido lugar?

            O primeiro postulado de Euclides temos nossa resposta: As coisas iguais à mesma coisa são também iguais entre si, portanto possuem a mesma cardinalidade correspondente a si própria.

            Agora, o que faz algo ser igual a si próprio?

            Neste caso, como no exemplo de nossa moeda, existem milhões de moedas em circulação, o que fez cada moeda ser e estar onde está foi à passagem do tempo e as dimensões que foram ocupadas por cada moeda. Por exemplo: digamos que uma moeda cai no chão e sofre um pequeno arranhão, esse arranhão é um evento único que trás a essa moeda uma característica única, o que a faz ser igual a: ela mesma, mas digamos que outras moedas também caem no chão e sofrem arranhões... A dureza do material é o que determina com que cada arranhão tenha uma devida profundidade, e essa característica, da dureza, está contida em cada átomo da moeda. Podemos entender então que tal característica é então uma cardinalidade?

            De certo podemos qualificar e quantificar cada característica de toda a matéria, algo como uma tabela periódica só que com muito mais argumentos que incluiria: Características físicas, densidade, cor, o estado em determinada temperatura... Estas cardinalidades ficam mais fáceis de serem entendidas com a:

A Divina Proporção.

Parte 3.4

            No primeiro artigo da série: O Universo Passo a Passo descrevo como que um segmento de reta que simboliza o Universo de alfa até o Omega está ligado ao número áureo, também chamado de: Divina proporção é representada pela letra grega φ lê-se phi. Euclides de Alexandria, matemático considerado o pai da Geometria dividia este segmento de reta onde a razão (ou “proporção”) existente entre o comprimento do segmento inteiro e o de sua maior divisão (razão extrema) é exatamente igual á razão (ou “proporção”) entre o comprimento desta maior divisão e o da menor (razão média). Temos então uma proporcionalidade com apenas dois elementos (razão média e razão extrema) que torna esta forma de dividir o segmento de reta em uma forma considerada perfeita... No meu artigo explico através de figuras como que este ponto, onde a razão média e a extrema razão se encontram é na realidade o que eu chamo de ponto Delta.

            O ponto Delta abrange não só o meio de cada coisa, a parte mediana, como também o que constitui todas as coisas em si em uma determinada proporção e para falar de como isso se dá em nosso Universo quero introduzir aqui mais um número irracional “e” (Numero de Euler: lê-se Oiler.) Este número aparece naturalmente buscando um limite máximo de se calcular taxa de juros... Aqui o emprego do número de Euler se refere às probabilidades, já que o ponto Delta é o ponto mediano onde encontramos a media entre o máximo e o mínimo, o número de Euler entra como a proporção máxima entre ambas as probabilidades que em fórmula ficaria assim:

e= φ π2

            Essa fórmula é a idêntica a: e=m c2. Não sei se esta fórmula matematicamente faz algum sentido, o que pretendo aqui é expor a lógica, digamos que estou colocando valores Universais onde e (no lugar de energia) é o número de Euler; φ seria o mesmo que a massa, e π2 é o mesmo que c2, enquanto que estes valores como apresentados por Einstein são convencionais aqui a lógica talvez faça mais sentido do que a fórmula, e desta forma podemos ter uma melhor compreensão de e=m c2.

            Como já expliquei nos artigos anteriores que “energia” não existe como coisa em si, aqui “esignifica o valor máximo de probabilidades, que possuem sua relevância, explicando:

A fonte Escura

Parte 3.7

            A escala de Planck nos dá um limite do mínimo necessário para que algo exista fisicamente, e se este limite for um limite cardinal?

            Vamos imaginar o seguinte:

            Em uma galáxia distante há um planeta com todas as características presentes em nosso mundo, com praticamente a mesma quantidade de oxigênio e água, até mesmo com uma Lua e outros planetas e com seres vivos também. Vamos imaginar que estes seres tenham tido o mesmo grau de evolução que nós aqui na Terra e desenvolveram tecnologia muito semelhante a nossa, provavelmente também iriam possuir carros, com quatro rodas e um motor a combustão e... As semelhanças sejam elas quais forem são como valores Universais e estes valores é o que eu chamaria de Cardinalidade. Portanto a cardinalidade seria em minha concepção valores Universais iguais, comuns e indiferentes ao tempo, afinal segundo Euclides, coisas iguais são iguais entre si. Bem, sabemos hoje em dia que nem mesmo um floco de neve se repete na natureza (Veja: O Universo Passo a Passo Parte 2), pois se houver 2 flocos de neve absolutamente iguais é como se o espaço do mesmo fosse duplicado, gerando assim outro Universo agora com um número “quase infinito” de pares de flocos de neve. E por que as coisas não podem ser absolutamente iguais?

            Como descrito por Euclides: Coisas iguais à mesma coisa são iguais entre si. E duas coisas iguais a mesma coisa é: A mesma coisa! Portanto ocupa o mesmo espaço, mas afinal, o que é mesmo o espaço?

            No quinto artigo desta série ( O Universo Passo a Passo Axion ) a partir das sete grandezas fundamentais começo a explicar o que é mesmo o espaço, aqui como podemos ver na fórmula e= φ π2 se cada átomo for mesmo a cardinalidade das coisas, cada um possui um valor cardinal como dado pela fórmula, estes valores possuem então uma identidade, algo como um valor próprio e máximo para cada partícula física em nosso Universo, no entanto abaixo da escala de Planck este valor próprio se perde tornando qualquer coisa possível e também impossível  de acordo com o próprio espaço, como já mencionei em outro artigo, a ciência atual já mostrou que o vácuo perfeito não existe, pois ao chegar próximo a este vácuo surge partículas subatômicas e seus pares inversos surgem e se aniquilam, E por que isso ocorre?


            A física quântica já mostrou que em uma condição de extremo vazio surge o que chamamos de espuma quântica... E se na realidade os campos onde surgem estas partículas subatômicas são os responsáveis pela gravidade extra que surge em todas as galáxias?

            Se isso for verdade então no vazio do espaço deve borbulhar partículas subatômicas a todo o momento e isso cria um efeito como se houvesse massa nesta região do espaço quando na realidade são flutuações de partículas subatômicas que surgem e se aniquilam e com isso ocorrendo a cada instante deve produzir um efeito de desaceleração na velocidade de movimento da matéria bariônica, da mesma forma com que ocorrem os efeitos brownianos, e por que isso ocorre?

e= φ π2

 Parte 4

            e= 2,718281828459045235360287... O número de Euler é uma constante matemática que foi ganhando o conhecimento dos matemáticos ao utilizar funções exponenciais de series infinitas e cálculos diferenciais, é considerado uma das mais importantes constantes reais, também faz parte de uma das constantes matemáticas consideradas das mais elegantes que existem:


            Como eu não entendo bem estes valores vou dar a minha própria interpretação para o uso deste número na fórmula que apresentei (e= φ π2).

 

            Qual o limite para o infinito?

Parte 4.1

            Assim como poderíamos calcular o valor de um empréstimo de nossa moeda de 1,00 e pudéssemos calcular uma taxa de juros de 100% por cada dia, ou horas, ou minutos e até segundos, o valor dessa taxa atingiria o limite máximo que é o número e, como apresentado na equação:        


 

          

  E o que uma moeda tem a ver com o espaço?

            Qualquer coisa existente no espaço ocupa espaço, e quando o espaço é ocupado por 1 (uma moeda, por exemplo) há todo um infinito de coisas possíveis não existindo no mesmo espaço, porém até para este infinito há um limite, mesmo que cada átomo de nossa moeda tenha uma bijeção com cada um dos outros átomos em todo o Universo, mesmo assim há um limite para tamanha infinitude, afinal a moeda é um corpo limitado, portanto para cada coisa que existe há também uma correspondência  com nossa moeda e a soma de tudo que existe é também igual a 1. Talvez contando como tive este pensamento ajude a entender melhor o que quero dizer:

Na toca do Coelho!

Parte 4.4

Quando assisti Alice no País das Maravilhas certas cenas ficaram em minha mente, e uma frase que encontrei na internet me fez ficar refletindo por horas em qual seria a resposta certa,  se o Coelho estava certo, a figura a seguir mostra a imagem:

A pergunta é simples e até poética: - Quanto tempo dura o que é eterno?

E a resposta não poderia vir com menos beleza: - Ás vezes, apenas um segundo.

            Pensei, repensei, e ainda por cima comecei a me indagar: Como que o Princípio da Redundância pode explicar isso?

            A resposta veio como se eu tivesse caído na toca do coelho, então eu mesmo respondi:

            - Sim, sim o coelho está certo! Pois para todo e qualquer momento há também de haver o que é eterno, e se tudo que há de ser eterno pode estar sobre um único ponto O Todo cai Sobre 1!

            Foi no dia 2 de fevereiro de 2017 que isso aconteceu!

            Claro que entender o que isso significa, esta simples e pequena frase, eu necessitei passar por todo este caminho, os 5 artigos anteriores estavam finalmente satisfatórios para com O Princípio da Redundância para entender o Universo!

            Sabemos, de acordo com a ciência atual, que é impossível dizer que alguma coisa está parada ou em movimento sem uma relação com o restante de todo o Universo, a moeda, por exemplo, está parada com relação à imagem que você está vendo, porém está se movendo com relação à rotação do planeta e outros movimentos, e como se dá a relação de movimentos?

            Bom, se você está parado em um carro, por exemplo, e começar a acelerar irá se mover junto, por estar contido no veiculo, vamos chamar de: conjunto móvel ou simplesmente cm, e para se mover nosso veiculo precisa de combustível, poderia chamar de “energia” no entanto quero me aprofundar mais e colocar que na verdade 4 pequenas câmaras cilíndricas ganham mais espaço no momento que o combustível inflama e... Como que saiu mais espaço do combustível?

            Essa pergunta não vou responder agora, é apenas para observarmos que para se mover no espaço a gente desloca o próprio espaço para outro espaço, portanto o que realmente é preciso entender é como que o espaço pode ser compactado para dentro da matéria?

            A resposta pode estar em cm=delta de φ multiplicado por π2.

            Já faz mais de 5 anos que compreendo isso, mas o difícil é explicar a compreensão que tenho, mesmo assim vou tentar:

A escala das dimensões

Parte 4.7

            Qual o volume máximo que a matéria pode ter?

            Já foram descobertos, através de observações astronômicas, buracos negros colossais que apesar do nome, buraco negro, são na verdade gigantescas massas de matéria super mega compactadas na qual não se sabe ao certo o que acontece em seu interior, no entanto o que quero falar aqui é sobre o horizonte de eventos. Existe uma região limite no buraco negro onde se acredita que toda informação ficaria retida... Na física quântica a informação não pode ser apagada, “informação aqui não se trata do que é escrito em um jornal, é na realidade todas as partes constituintes de um objeto qualquer como no nosso exemplo: a moeda, cuja a informação de toda moeda permitiria a reconstrução física da moeda com todos os seus arranhões” isso me levou a pensar:

            Será que o mesmo pode ocorrer na escala de Planck?

            Bom, se a partir da escala de Planck a informação pode ser medida e, portanto a informação tem seu limite, então o que ocorre abaixo da escala de Planck é que a informação se torna quase infinita. Isso significa que temos um limite máximo para o mínimo de preservação da informação, isso significa que “e” se encaixa perfeitamente como uma constante do que é possível de preservação da informação para o espaço, ou seja: é o máximo do mínimo necessário para que quaisquer que sejam as estruturas, elas são possíveis de acordo com o máximo que pode ter de informação já retida na matéria. Vamos colocar assim: Qual o máximo do mínimo que uma pedra deve ter de quina para causar um arranhão em uma moeda?

            De acordo com o enunciado apresentado aqui este máximo do mínimo é a capacidade que uma pedra tem de ter quina e tal informação deve estar em todas as pedras possíveis, assim como também a dureza da moeda tem seu limite de resistência a arranhões... Portanto a informação deve ser igual a 1 que é o mesmo para todas as pedras e o mesmo é válido para moedas. Matematicamente formulando eu compreendo melhor assim: Se tal enunciado está certo o que podemos extrair de algum valor imaginário, podemos chamar de i puder ser elevado em 100% (e) até o ponto de formar um circulo, podemos chamar de π e este valor somado a 1 possibilidade é igual ao infinito, e como já mostrei em outros artigos que infinito é igual a 0. ou seja: como na Fórmula:

            Pelo menos é assim que eu entendo. Já que temos o valor de Euler explicado até aqui, como se explica o valor de φ?

            No primeiro artigo da série dei toda atenção para explicar isso, aqui quero acrescentar que o valor de phi não é só uma curiosidade matemática, como é também o valor que compacta toda informação que ao ser multiplicado por π ao quadrado coloca a bijeção de toda informação dentro do infinito e finito circulo.

            Isso significa que há um valor máximo para o mínimo que algo deve ter para ser material, físico, abaixo disso os iguais só podem existir se forem somados a iguais.

            Quando Einstein tentou entender o movimento browniano imaginou que o movimento ocorria devido ao impacto com pequenas moléculas...


            Bom a minha idéia é: Qual seria mesmo o limite dessa escala?

A escala do infinito.

Parte 5

            A imagem acima mostra partículas subatômicas organizadas em uma tabela conhecida como: Modelo-Padrão.

            Neste modelo encontramos um total de 17 partículas. Para cada uma delas, há uma outra partícula de “carga” contraria também chamada de antimatéria. Se a minha proposta estiver certa essas partículas são apenas uma parte mediana na escala das partículas, mas para não ter que dar uma explicação pra cada uma delas (até porque nem tenho) vou usar novamente o exemplo de nossa moeda.

            Digamos que alguém esteja vendendo uma bala que custa 1/3 de real, quanto eu devo pagar e quanto eu receberei de troco?

            Se dividirmos por partes exatamente iguais obtemos uma dizima periódica que é igual a 0,33333... Mas digamos que o vendedor só tem troco para as duas primeiras casas decimais depois da vírgula, então ele pode me dar 0,66 centavos de troco ou 0,67, isso porque se dividirmos um inteiro por 3 o resultado não pode ser um número infinito, afinal o 1 é finito, certo?

            Bem, nem tanto! Talvez este entendimento seja uma das maiores dificuldades de toda ciência, pois o número 1 é o primeiro e mais complicado número de se entender, mas vou me ater aqui apenas nesta divisão: 0,33 + 0,33 + 0,34 = 1 se é impossível dividir 1 real por três valores absolutamente iguais, por que uma partícula haveria de ser dividida exatamente igual?

            Portanto ao dividir um próton temos como resultado duas partículas up e uma down que por coincidência seria como o troco de 0,66 centavos e 0,34 centavos por uma bala.

            Se em um acidente de automóvel houver muitos destroços e alguém encontrar um pedaço de metal, por menor que seja não irá imaginar que aquele pedaço é um mineral que naturalmente já existia no solo. Da mesma forma essas partículas são resultados da quebra de outras partículas elementares; prótons, elétrons e nêutrons, essas não são formadas por essas partículas e sim no ato da sua divisão resulta nestas partículas. Então qual seria mesmo o inicio da escala da matéria?

            Possivelmente essa escala pode ser descoberta calculando 3 números que apresento (e= φ π2), mas eu confesso que não faço idéia de como fazer isso, no entanto quero aqui chamar a atenção para o fato de termos partículas bem menores que a matéria, se isso é um efeito natural do próprio espaço será que há um limite?

Em busca da informação

Parte 5.3

            Ainda com minha moeda de 1,00 real e diante do vendedor de balas, digamos que pra facilitar a vida do vendedor e a minha também eu decida pegar 3 balas por 1,00 só que na hora eu penso: - Vou querer uma de cada sabor, só não sei qual ainda, se pego uma de abacaxi, uma de morando e uma de uva ou menta, uva e abacaxi... Só o fato de pensar já produziu a informação, agora qual dessas informações ocorreu de fato?

            De certo que a informação tem seu devido lugar no espaço e no tempo, e o fato de haver outras possibilidades não descarta alguma delas de ser verdadeira ou não, mas de fato se só posso levar 3 em 4 possíveis uma deve ser deixada para outra vez.

            Para física quântica a informação jamais é perdida então aquilo que não ocorreu deve ter seu peso na própria impossibilidade de não ocorrência... Isso não significa que temos Universos paralelos, um para cada possibilidade de decisões de sabores, mas que neste nosso Universo as impossibilidades também têm seu peso, ou melhor, dizendo: Massa, e essa massa é a mesma que menciono neste mesmo artigo na parte 3.7. Digamos que minha decisão foi por menta, abacaxi e morango, ao pegar essas 3 balas o valor de “e” ao cair para phi transformou essa ocorrência em fator verdade, pois eu, ao pegar essas 3 cai na  redundância de π2 e transformei o movimento do meu corpo em fator verdade para as 3 balas, menos (–) para bala sabor uva. Podemos concluir que este fator: – uva só é assim, pois as possibilidades de uva ficaram abaixo do número de Euler, ou seja, a menos (–) 2,71828...

            Não tenho capacidade de elaborar alguma fórmula pra isso, porém como eu disse a lógica é melhor que a fórmula que apresento.

Assumindo a Forma

Parte 5.9

            Assim como no exemplo da bala que das 4 peguei 3, outras tantas possibilidades podem assumir a forma, digamos que ao invés dos 4 sabores houvesse outros... Independente da situação para que outras possibilidades fossem possíveis um número variável de outras ocorrências deveriam ser somadas a ocasião. Assim como no gif acima onde cada comprimento de corda faz com que cada bolinha assuma um movimento pendular diferente, mas em um determinado instante todas as ocorrências se alinham novamente, da mesma forma certas decisões só podem assumir a forma se houver um alinhamento de ocasião, assim, será que o mesmo pode ocorrer com as coisas dentro do limite da velocidade da luz?

Soliton

Parte 6

            No ano de 1834 um engenheiro naval John Scott Russel observou que uma embarcação formou uma pequena onda a sua frente, com a parada da embarcação a onda continuou seguindo em frente mantendo uma velocidade constante e sem diminuir a ondulação. Este tipo de onda ganhou o nome de solitão ou soliton em inglês. Hoje em dia este tipo de onda é estudada e até já se observou a formação de partículas a partir deste tipo de onda. Assim como no gif acima as bolinhas voltam a se alinhar mesmo com diferentes comprimentos de cordas, creio que o soliton é também um alinhamento de várias freqüências que em determinado ponto espectral se alinham formando uma única onda. Portanto e apesar do nome, o soliton seria uma onda composta pelo alinhamento redundante de várias outras ondas formando um único movimento. Bom, essa é minha suspeita.

            Se não for isso acredito que de qualquer outra forma trata-se de um alinhamento onde as partes constituintes participam do mesmo movimento, e como eu escrevi que movimento é uma ação que causa uma diferença no estado de qualquer coisa para outro estado, os solitons podem ser os pontos onde os três valores apresentados aqui: e, φ, π entram em harmonia fazendo com que desde a menor partícula subatômica até um próton, ou nêutron, ou elétron ganhem dimensão física a partir do movimento escalar que entra e sai das mesmas. No entanto, como podemos ver que a matéria ao ser dividida continua a existir em forma de outras partículas... Mas até onde vai essa possibilidade?

 

Sem Cordas

Parte 6.5

 


            Vamos imaginar que em cada planeta que há vida e com o mesmo grau de evolução que em nosso planeta também há o comercio e moedas com o valor de 1. Provavelmente estes mundos podem adquirir conhecimento suficiente para entender a Vida, o Universo e Tudo mais... Assim como em uma ampulheta onde todo o conteúdo de cima tem de passar por uma pequena e estreita abertura, assim também todos os fatos que levaram essas civilizações a tal grau de evolução podem ser semelhantes aos fatos que ocorreram em nosso mundo. Como se para cada mundo houve outro alguém muito parecido com Einstein e outros mais, isso diminui as possibilidades... Explicando em números. Desde o surgimento do homem até hoje estimasse que nosso planeta já teve cerca de 100 bilhões de seres humanos, dentre este montante só um é conhecido por ser o primeiro a divulgar a teoria da relatividade... Como podemos ver é um efeito muito parecido com a estreita passagem da ampulheta, e se isso for replicado em nível atômico ?

            Podemos entender que a matéria pode não ser formada por bolinhas, mas sim por vórtices como o gargalo de uma ampulheta e o que faz cada um de nós sermos o que somos é a redundância de e em vários níveis existenciais como na espiral formada por φ que ao encontrar o seu limite dentro da mesma dimensão se fecharia em π2 e como de costume não sou bom em matemática, por isso este meu trabalho visa matemáticos que podem elaborar fórmulas que a meu ver irá explicar melhor a física Euclidiana e transformar a física quântica em uma mera questão de curiosidade, mas que não explica o nosso Universo como o conhecemos.

A Gravidade e o Tempo


Parte 6.8

            Desde o primeiro artigo desta série de artigos tenho mostrado que a gravidade e outras forças mais não seriam forças e sim um efeito redundante sobre a existência da matéria na relação com todo Universo e agora explicando que cai sobre 1. Desde o começo a minha tentativa era explicar a expansão do Universo, mas pra isso precisei explicar primeiro o que é o próprio Universo. Não sei o quanto me aproximei da verdade, só que desde que comecei a escrever estes artigos não encontrei nenhuma falha a não ser a minha fraca matemática, porém em lógica até o momento não consegui encontrar algum argumento que derrube toda essa lógica, em suma a gravidade apesar de ser considerada a força mais fraca que existe... podemos apontar um giroscópio para uma estrela a bilhões de bilhões de quilômetros de distância e ainda sim este giroscópio acompanharia o movimento desta estrela pelo espaço. Como se explica isso?

            Chamam de momento angular, apesar do nome não consegui sentir que isso significa ser uma ampla e boa explicação, para o Princípio da Redundância a bijeção entre a estrela e o momento angular faz com que ambos compartilhem o mesmo movimento, é o efeito da cardinalidade em ação no macrocosmo, no entanto pelo fato da distância o tempo entre o giroscópio e a estrela que está há anos luz de distância então a luz se curva para chegar até aqui... Mas o que quero mencionar aqui é um pensamento que até então não sei se está certo.

            Trata-se do seguinte:

            Se e= φ π2 faz realmente algum sentido isso significa que poderíamos viajar quase que instantaneamente para a Galáxia de Andrômeda, por exemplo, e explico:

            Se há mesmo este efeito da cardinalidade onde dentro destes 3 valores poderíamos encontrar um determinado valor local para cada região no espaço, então significa que ao invés de dobrarmos o espaço como uma folha de papel e fazer com que uma formiga, por exemplo, passe para outra ponta do papel, na verdade nós nem precisamos dobrar o papel, ou melhor: o espaço; o que precisamos saber é qual o valor cardinal de um determinado ponto no espaço e com este valor cercar uma nave, por exemplo, com este valor cardinal e EUREKA! Descobrimos a forma de viajar muito além da velocidade da luz!

            Mas há um problema!

A Federação!

Parte 7

            Se isso for mesmo verdade, digamos que queremos ir para segunda estrela mais próxima de nós, a Próxima Centauri que está cerca de 4 anos luz de nós, claro que pra isso o Princípio da Redundância precisa estar certo, no entanto a luz que vemos de Próxima Centauri tem 4 anos de atraso, ou seja: Estamos vendo o passado, portanto não temos o valor cardinal de Próxima Centauri do nosso presente!

Bom, vamos dizer que isso não seja um problema, pois viajaríamos para o passado, porém outro problema surge: Qual é mesmo nosso valor cardinal quando estivermos em Próxima Centauri para voltarmos ao nosso tempo?

            Eu sinceramente, já imaginei diversas formas e o que compreendo é que na verdade não conseguimos ver o passado! Sim, sei que é complicado dizer isso já que o senso comum atual nos diz o contrario, mas o fato é que tudo que temos é o presente e o tempo é igual à distância se eliminamos a distância eliminamos também a viagem no tempo, portanto tudo que vemos, para os nossos valores cardinais é igual ao agora que é o mesmo que 1!

            Bom! Posso estar errado e parecer confuso com isso, mas de certo se há mesmo a possibilidade de viagens acima da velocidade da luz, algo como nosso salto de dobra estelar já imaginado na série Star Trek, então com certeza, e com o avanço da tecnologia podemos chegar a algum momento de nossa história onde dizer que temos uma nave estelar de dobra 6 da velocidade da luz pode ser que teremos, e não será em Falta.

De: Roberto Gama da Silva






quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Os desígnios da Igualdade

O que precisa existir naquele que existe, para que aquele que existe continue existindo?
O que precisa viver naquele que vive, para que aquele que vive continue vivendo?
O que precisa impulsionar aquele que pulsa, para que aquele que pulsa continue a pulsar?
O que precisa existir em mim ou em você?
...

            Em 2006 eu conheci o falecido Orkut, pra mim foi algo incrível, acreditei piamente que as pessoas se unindo, discutindo idéias, criando tópicos e debatendo todo e qualquer tipo de assunto era como se fosse à recriação da Eclésia em um mundo moderno... Eu como ser humano me sentia no dever de estar ali e tentar de alguma forma lançar idéias que pudessem colaborar com a humanidade e trazer aos poucos um mundo muito mais humano e fraterno para todos.
            Só que os meus sonhos foram em vão!
            O que acontecia ali era o real retrato da humanidade:

            Xingamentos, brigas, disputas e tentativas malucas de Universalizar idéias que no fundo só desumanizavam a humanidade!

            E eu pensando em encontrar alguém ou até mesmo várias pessoas ali que realmente pudessem dar ouvidos a idéias simples e a partir destas viessem construir fatos e direções novas para a ciência e para o mundo. Naquele tempo eu já tentava lançar mão do Princípio da Redundância, mas só via chacotas e tentativas de vexação, eu mesmo sentia que era ciência demais para mim e ao mesmo tempo me perguntava: Por quê?

            Por que justo eu, um homem que só tinha o ensino primário, que errava constantemente na escrita, que às vezes não sabia nem usar certas palavras sentia arder no peito essa chama que ainda não entendo por que arde tanto isso em mim!

            O que eu poderia fazer para mudar algo neste mundo, com uma ciência que não usa: força, poder, “energia”, nada disso é real, mas como eu iria dizer isso?

            Tentei diversas vezes falar com garotos, realmente muitíssimos inteligentes, mas eles só estavam ali como zombadores Rei! Era sempre uma tentativa de se engrandecer e até de humilhar pessoas com suas perguntas, muitas vezes se notava realmente a falta de bom senso e lógica na elaboração de frases e idéias, mas às vezes saiam coisas muito boas... Por diversas vezes me zuaram dizendo que eu estava em busca de ganhar um prêmio Nobel e pra falar a verdade na época nem sabia o que era isso.

            Já em 2009 eu tive a idéia de fazer O Reflexão e já comecei com as pessoas dizendo que até o nome do meu blog estava errado, só que eu dizia que a intenção era de que um homem só está pensando para a humanidade, sobre a humanidade e com certeza buscando ser um ser Humano, por isso seria uma pergunta: Há Humanidade? E se há e como eu posso encontrar e saber se é verdadeira e sendo eu humano só haveria um jeito de encontrar: Em mim mesmo. Como não posso perguntar pra mim sem exclamar por mim mesmo virou Há Humanidade!

            O Orkut faleceu como era de se esperar, mas salvei dali alguns bons trabalhos, meu primeiro artigo: A Vil Violência! Foi o primeiro de todos e ainda muito atual.

            O Reflexão ganhou vida própria, virou quase que um TCC de elaborações lógicas criadas a partir de muitas e muitas pesquisas cientificas, embora não seja eu o pesquisador direto, empiricamente me tornei o pesquisador de pesquisas e eu mesmo não me sinto no direito de romper toda a beleza que se encontra aqui com artigos mais simples e sem buscar tanta imparcialidade, acredito que depois de tudo que já passei ganhei o direito de ter uma cara menos imparcial e mais contundente com essa chama que ainda arde aqui.

            Por isso criei o meu segundo blog: (Clique no nome) Os Desígnios da Igualdade é um blog onde deixo correr mais solto os assuntos, não me findo em horas e dias de pesquisas somente pra escrever um texto, também divulgo trabalhos de outros autores e artigos soltos nas redes e assim quero convidar vocês a fazerem uma visita lá, já está com 42 artigos... Bem, é que mesmo sem postar nada aqui eu vinha postando no Facebook e decidi salvar este trabalho do Face em um Grupo: Reflexão a humanidade. Era só pra deixar alguns pensamentos lá, registrados em uma memória digital, sem saber o que fazer com isso Os Desígnios surgiu como um outro resíduo digital dessa rede social.
            Quanto a série O Universo Passo a Passo eu já tenho algumas boas idéias a serem lançadas, mas ainda quero me dedicar um pouco mais para poder trazer a vocês um fechamento total de todas as forças, acredito que consegui, desta vez explico de vez a gravidade, rsrs, só que não estou com tempo disponível para investir em mais essa empreitada, talvez no fim ou no começo do ano possa sair, mas a descoberta já está feita!

Quanto à pergunta lá no começo:


E principalmente, aquilo que precisa existir para que se continue existindo é algo que existe e pode ser encontrado no mundo, na vida e para toda eternidade já está ai, em você!
Em mim!

É o eterno ir e vir de tudo que existe,
Existe porque em tudo estamos
E nada pode negar que onde estamos
Estamos, e basta um segundo para que tudo que é eterno seja terno enquanto tudo!

Como já dizia o Coelho:
- Às vezes um segundo!

A maior de todas as verdades está contida em uma simples frase:

O Todo Cai Sobre 1.

Próximo artigo.



quinta-feira, 12 de maio de 2016

O Universo Passo a Passo Axion

O Universo Passo a Passo Axion
Quinto Passo

Os Fundamentos da Realidade

Saber é poder
Francis Bacon

            Neste artigo não vou mencionar os quatro trabalhos anteriores, quero apenas tornar evidente que se há falhas no entendimento do Universo, estas falhas só podem estar em nosso entendimento, no entanto o que já temos é o suficiente para realizar o bastante!
            Portanto vou falar um pouco de nossa própria morfologia, no sentido de mostrar como se dá a formação do pensamento humano dentro do convívio social e depois abordarei uma nova visão evitando nossas fugas mentais em aceitar conceitos fora deste conceito coletivo, que por sua vez nos trás a ideia de prosseguir em uma viagem, mas em qual direção?
            Assim como o comandante da nave Axion, cansado de não fazer nada e saindo do piloto automático quero convidar vocês há uma viagem pelo Universo das evidências.

            Para isso quero mostrar os pensamentos de Francis Bacon: Nascido em Londres, (22 de Janeiro de 1562 á 9 de Abril de 1626) Bacon é considerado um dos fundadores da ciência moderna, critico de Aristóteles, por ver que a dialética produzia mais falácias que arrecadava conhecimentos, ele defendia o empirismo como método cientifico, onde a observação e experimentação devem ser regulados pelo raciocínio lógico. Em sua maior critica, ele dizia que os homens de experimentos eram como formigas: só coletam e usam o que coletam já os pensadores seriam como aranhas: constroem teias de suas próprias substâncias, mas os abelhudos tomariam um caminho intermediário: coletam seu material das flores, os digere e transformam por um poder próprio. Assim o verdadeiro filósofo não dependeria somente da sua capacidade mental, nem seria dependente somente do que coleta de forma natural ou somente de uma observação mecânica, mas traria ao seu próprio intelecto aquilo que digeriu permitindo-se saborear do próprio saber e usando a racionalidade e a experimentação regurgitaria seu saber pela docilidade da ciência, assim o conhecimento científico só será alcançado através excreção de uma série de pré-conceitos chamados por Bacon de ídolos!

                        Teoria dos Ídolos.

            Desiludido com a dialética de Aristóteles, Bacon dizia que esta metodologia era boa somente para as disputas e controvérsias, mas estéril em obras e desvantajosa para o conhecimento do homem, assim ele defendia uma nova metodologia para a observação científica no qual ele chamou de Método Indutivo Puro, mas antes de falar deste método quero falar sobre os Ídolos. Por causa dos males produzidos pela dialética, Bacon identificou quatro tipos de Ídolos:

  1. Idola Tribus (ídolos da tribo): é o próprio espírito humano, que por sua natureza se limita a entender sem causar a si próprio uma contradição, assim omite o que lhe é desfavorável as suas crenças e emite somente o que lhe é favorável, sendo assim assume como verdade suas percepções como sendo elas as leis que regem todo o Universo. Também está ligado ao egoísmo gregário, ou seja: ao ego do grupo. São aqueles que defendem as ideologias da qual desde seu nascimento pertencem, como idéias de nacionalização, defesa das chamadas “tradições” e comportamentos que só são válidos em grupo, como por exemplo: torcer pelo seu time, seu esporte favorito, religiosidade..., assim os idolatras tribais só assumem esta forma por pertencerem à tribo que o formam.

  1. Idola Specus (ídolos da caverna): Da mesma forma que na republica de Platão, cada pessoa possui sua própria caverna, que interpreta e distorce o que vê a sua forma particular à qual estão acostumados, assim cada um possui em sua crença, sua verdade pessoal, tida como única e indiscutível. Portanto, os ídolos da caverna perturbam e emperram o conhecimento, uma vez que se mantêm presos em preconceitos e singularidades oriundos de seu mundo e convivência que levam a serem coniventes somente com aqueles que lhe aprovam.

  1. Idola Fori (ídolos da vida pública): Estes são os mais perturbadores, pois se consideram intelectuais graças ao uso de palavras e de nomes consagrados por todos, palavras estas que são estabelecidas nas relações humanas através da conversação, atribuindo nomes a coisas inexistentes (como “energia”, por exemplo) ou nomes confusos a coisas que existe, o que leva ao engano gerado pelo discurso com o uso de palavras conhecidas ou até inicialmente desconhecidas, mas que acabam sendo aceitas por todos. Para evitar isso os matemáticos buscam restaurar o entendimento através de novas definições, no entanto segundo Bacon nem mesmo estas definições poderiam remediar totalmente este mal já que ao tratar as coisas materiais e naturais por definições e estas por sua vez são identificadas com palavras que acabam se explicando por outras palavras, gerando assim um convencionalismo linguístico muitas vezes maquiado como linguagens técnicas, acabam criando uma falsa sofisticação e robustez ao entendimento somente pelo emprego de tais palavras.

  1. idola Theatri (ídolos teatrais): também podendo ser chamado de Ídolos de Autoridade, são os falsos conceitos e ideologias filosóficas, teológicas, políticas e cientificas, todas mesmo sendo ilusórias ganham vigência devido a autoridade atribuída aos seus autores ou até mesmo seus atores. Um grande exemplo pode ser dado pelos mitos. Para Bacon em sua época eram os mais perigosos, pois se apoiavam em livros que eram considerados sagrados e sendo única fonte verdadeira de conhecimento. As crenças consagradas aos ídolos de autoridade levavam a reflexões que muitas vezes não podiam ser comprovadas nem validadas, no entanto seu peso como conceito era indiscutível. Exemplo: as Esferas Perfeitas ditas por Aristóteles dominou a crença em toda a Europa por quase dois mil anos, sendo estes conceitos um grande obstáculo para evolução e entendimento da ciência.

            Apesar de toda critica de Bacon, vemos que todos estes obstáculos para o entendimento da ciência muito atual e predominante em todas as áreas de nossas vidas, sem estes Ídolos já teríamos avançado muito mais em conhecimento e na ciência, principalmente usando o Método Indutivo Puro: é o processo pelo qual para se chegar ao conhecimento ou demonstração da verdade, parte de fatos particulares, comprovados se tira uma conclusão genérica ou Universal, no qual Bacon subdividiu em quatro etapas:

  • Observação da natureza.
  • Organização racional.
  • Formulação de hipóteses.
  • Comprovação através de experimentações repetidas.

            O conhecimento cientifico fica mais fácil de ser alcançado com a destruição dos ídolos mentais e extinção dos maus hábitos causados pela linguagem e até mesmo os gerados pelo comportamento humano, que por sua vez são o reflexo dos ídolos mitológicos que em grande parte carregam os mesmos conflitos do homem.
            Assim, quero neste artigo tratar o conhecimento sobre nosso Universo dentro do crivo da capacidade de julgamento crítico estabelecendo algumas normas de analise independente do julgamento pessoal e até mesmo desvinculadas do julgamento cientifico atual, pois se queremos ultrapassar a barreira do que sabemos temos que deixar todos nossos “ídolos” seja pessoal ou impessoal de lado e levar a compreensão ao ponto máximo de exaustão até esgotar as possibilidades de diversas interpretações de uma verdade que seja imbatível somente dentro do axioma a qual se apresenta, sendo assim uma lei=regra ou até mesmo um princípio geral.
            E para demonstrar total imparcialidade quero trazer ao nosso júri de conhecimento dois grandes pensadores de nossa era moderna que embora tenham se tornado ídolos, são imbatíveis no contexto jurídico, o primeiro é:  Ronald Myles Dworkin (1931 á 2013):

Dworkin foi filosofo de direito e professor de Teoria Geral de direito na University College London e na New York University School.
Lançou a sua teoria de direito como integridade, em sua obra ele afirmava que:

            Quando dois princípios entram em colisão, ganha aplicação aquele princípio que, pelas circunstâncias concretas do caso, mereça prioridade sem que isso importe na invalidade do princípio oposto. Já no caso das regras quando duas entram em conflito, afirma Dworkin, uma delas definitivamente não pode ser considerada válida. A colisão dos princípios, portanto, segundo Dworkin, resolve-se na dimensão de peso; já o conflito entre regras resolve-se no plano da validade.

            Sabemos que nosso Universo é regido por Leis (regras) e princípios, não é porque um cientista decidiu que deva ser assim, na realidade as leis que regem o Universo não são “descobertas” como costumamos dizer e sim se tornaram evidentes perante o conhecimento humano e é claro, alguém tem de ser o primeiro a fazer isso. Portanto nada mais justo que estabelecer uma fórmula para que possamos entender a validade e o peso das leis e principalmente saber interpretá-las eliminado nossas tendências por ídolos ou até as tendências na qual viemos idolatrando nossas formulações. Para isso, como base para nosso conhecimento precisamos entender como a conclusão de nossas idéias deve definitivamente ter validade. Para tal o “jusnaturalismo” deve ser considerado:

            Jusnaturalismo é mais uma daquelas palavras que se engloba nos ídolos de autoridade, mas vamos observar e absorver como abelhas somente a essência do que ela quer dizer; Jusnaturalismo é o mesmo que um direito natural e fundamental que a partir da razão ou até pela crítica (faculdade de examinar) se distingui seja pela prática ou pela oposição a aquilo que não possa ser.

            Assim nos vemos com a necessidade de entender o funcionamento de nossa capacidade de julgar com imparcialidade de nossa própria capacidade de julgamento, para estabelecer como algo pode ter validade ou peso maior vamos chamar outro jurista: Robert Alexy (Alemão, 9 de Setembro de 1945) filosofo de direito Alexy estabelece alguns conceitos sobre o ponto de vista de Dworkin, para Alexy o ponto decisivo para a distinção entre regras e princípios é que os princípios são mandatos de otimização enquanto que as regras tem o caráter de mandatos definitivos
Assim vamos distinguir melhor o que cada um é, primeiro o que são Regras:

·         Podem ser enumeráveis, exemplo: Primeira lei de Newton, Segunda lei de Newton...
·         É tudo ou nada! Como a Lei de conservação de massas.
·         Regras de um modo geral precisa de um condicionamento se houver então... Portanto somente operam diante de fatos, sendo assim definitivos.
·         Ou são válidas ou inválidas, ou incluem ou excluem.

            Para Robert Alexy as regras são razões definitivas, podendo ou não ser satisfeitas, se no caso forem precisam ser em sua total integridade, possuem ordenação certa e são atemporais, ou seja: não possuem prazo de validade. Regras permitem exceções, mas desde que se esgotem todas as possibilidades de aplicação das mesmas ou se estas estiverem fora do contexto. Em casos onde as regras não se aplicam também não há como limitar algo as regras, o que não significa sua extinção, apenas que excede as mesmas.
           
            Já os Princípios:

·         Possuem dimensão de peso ou importância, sendo então valorativo.
·         Um Princípio não é exceção ao outro.
·         São abertos, assim não conduzem a uma única conclusão.
·         São mandamentos de otimização, ou seja: são uma ordem ou comando que em suma indicam uma alternativa ou direção, já a otimização indica a melhor forma, alternativa ou recurso com o propósito de alcançar um determinado fim.
·         Podem ser satisfeitos em variados graus tanto de menor ou maior valor de acordo com os parâmetros apresentados.
·         A satisfação de um princípio não precisa ser necessariamente determinada pelo próprio princípio.
·         Tem como objetivo abrigar, preservar e servir aos parâmetros Axiomáticos.
·         Podem ser obedecidos em ordem mínima, média e máxima, só não podendo não ser obedecidos.
·         Princípios impedem a construção de outros princípios que sejam contrários ao conteúdo do próprio princípio.
·         Princípio tem relação de precedência.

·         Em determinadas condições, quando um princípio prevalece sobre outro a conseqüência é o estabelecimento de uma regra.
            A partir daqui já sabemos que:

Para entendermos o Universo com imparcialidade temos que entender que as leis que regem o Universo são de fato incontestáveis, no entanto a tradução precisa ser feita incontestavelmente e da mesma forma, pois havendo dúvidas em determinado aspecto significa então que a regra pode não estar clara o suficiente para ser considerado um axioma, ou seja: não vem ou se origina de algum princípio. Assim podemos então nos aprofundar no entendimento de um determinado princípio até estabelecer uma base axiomática e a partir de então criar regras que possam nos ordenar (guiar) sem que haja colisão entre as regras ou alterações dos princípios. No caso de haver colisão vale em tais circunstâncias o princípio que tem maior peso ou importância no qual deve se estabelecer uma regra.

            Bom! Quero com isso tudo dizer que:

            A partir daqui em diante não está em julgamento o “meu” modo de pensar, ou a forma com que víamos pensando sobre o Universo, também não está em questão a minha vontade ou o meu desejo de fazer alguma descoberta. Simplesmente quero entender o Universo que vivo e infelizmente a ciência que temos hoje não me dá respostas que sejam claras e findáveis em algum axioma definitivo, por isso quero entender o que é mesmo as:

Sete Grandezas Fundamentais

            Em primeiro lugar é preciso entender o que é fundamental, ou seja, aquilo que é em sumo, o principal, algo que não pode faltar, a base, o essencial, imprescindível, elementar... O princípio do próprio princípio, como por exemplo: o que é o espaço?

            Vamos pegar como exemplo de grandeza o comprimento, a medida, o lugar no espaço... Estabelecemos por convenção que o espaço é alguma coisa que a humanidade definiu como unidade: o metro, este por sua vez pode ser dividido por milímetros e este também pode ser dividido... Temos isso como fundamento, mas fundamentalmente não sabemos exatamente o que é que estamos mesmo medindo!
Mesmo que ajustemos as medidas para a escala dos átomos, fisicamente não temos ainda uma boa ideia do que seja mesmo o átomo, sabemos que existe, mas o que é?

O que compõe?

Sem me limitar ao conhecimento atual e achar que este conhecimento que já temos é uma resposta definitiva, ou que pelo menos achamos que temos, de certa forma tem por base apenas o estabelecimento de valores matemáticos que por sua vez regem sob forma de “leis” nosso Universo, assim como qualquer lei, ela só se estabelece sobre fatos, mas não diz o que é, portanto ainda não se estabeleceu uma característica definitiva do que é, e como foi dito acima uma lei necessita de um condicionamento, se houver então cabe a lei ser aplicada sobre o que é, no entanto não diz nada sobre o princípio que há necessitou. Definir o espaço por medidas, ângulos, formas, áreas onde convencionalmente pode-se dizer que: se aqui é para cima o inverso é para baixo, se aqui é para dentro o inverso é para fora... Não nos diz com clareza o que realmente estamos postulando, apenas sabemos que há alguma coisa e com isso medimos, como podemos ver a lógica simplesmente funciona sem a necessidade de cumprir alguma fundamentação maior, apenas segue-se aos fundamentos pré-estabelecidos pelo homem. Mas temos que admitir que ha sim a falta de algum princípio para entender o próprio espaço, então como princípio podemos isolar os mandatos de otimização que já temos e tentar estabelecer uma definição geral que pode ser entendido como uma regra ou somente um princípio.

            Como já temos um número suficientemente grande, bom e geral de regras para definir o espaço, como o espaço Euclidiano, as regras Pitagóricas que nos fornecem as noções trigonométricas, topográficas e outras tantas mais, vamos entender através da observação e do nosso raciocínio lógico o que venha ser o Espaço.
            Para isso tomamos uma garagem, por exemplo, supondo que você tenha uma garagem, vamos considerar uma garagem de tamanho médio onde cabe a maioria dos carros de passeio, digamos uma garagem de 5 m. de comprimento, 4 m. de largura e 3 m. de altura. Portanto você tem uma área de espaço onde possa ter um carro. Como existem diversos modelos de carros, diversas marcas e até mesmo para um carro de um mesmo fabricante, do mesmo modelo e da mesma cor, existem números que identificam este carro como sendo único.

            Podemos dizer que temos um número quase infinito de possibilidades de carros em sua garagem, portanto definir o espaço da garagem apenas por sua área não define o carro que você pode ter. Da mesma forma que definir o carro também não define o uso, nem o motorista, nem a forma de dirigir e muito menos subtrai algum outro valor do espaço de sua garagem, apenas ocupa este espaço. Desta forma não podemos definir o espaço pela área e nem pelo material que o compõe, sendo assim o espaço é fundamental para qualquer coisa que possa existir, mas não é em suma somente e sempre o mesmo fundamento para cada momento, podendo qualquer coisa existir no espaço, mas ainda não nos dá uma definição. Juridicamente e dentro dos parâmetros apresentados acima não há com isso um mandamento de otimização do espaço, assim se pudéssemos considerar todas as possibilidades de carros em sua garagem todas elas são validas e possíveis, então como definir apenas uma?

            É certo que o tempo nos dá a possibilidade de termos qualquer carro, vamos definir que a cada dia um novo carro possa estar em sua garagem, isso é uma analise do espaço behaviorística!

Behaviorismo é uma forma bem simples para se chegar a uma conclusão. Trata-se de reduzir ao máximo qualquer outro parâmetro externo ao experimento, onde a analise é feita somente sobre o comportamento observável ignorando todos os demais dados que possa interferir no entendimento do próprio experimento.

            Bem, Estou usando este mesmo reducionismo muito usado para o entendimento de organismos, para entender o espaço, e então vamos desconsiderar sua capacidade financeira pra isso e outros dados mais... Sabemos que não há nada que impeça a sua garagem de ter qualquer outro carro diferente em intervalos de tempo diferente, mas isso não nos diz nada sobre o espaço, apenas nos diz que, e de certa forma: Que qualquer coisa pode ocupar este espaço!

            Portanto definimos em principio que:

            O espaço pode ser qualquer coisa!

            Agora o que venham serem as coisas então?

            Sabemos que são constituídas de entidades materiais... Portanto são dimensões sobre dimensões... Vou reduzir um longo caminho pelo tempo e concluir que:

        Parte do espaço é: apenas área, e outra parte é: coisas que ocupam área sobre área.

            Bom, temos assim um número quase infinito de possibilidades de carros em sua garagem ∞ + carros= ∞carros sendo assim podemos concluir que o espaço infinito possui além de sua área finita um número de conjuntos reais de possibilidades de carros em sua garagem, sendo assim..., supondo que sua garagem seja eterna, ou seja: este espaço existe e sempre existirá, concluímos que também existe a possibilidade de infinitos carros e mesmo que você queria ter sempre o mesmo carro, o mesmo também sempre existirá... Isso se torna redundante, mas nos permite dizer que temos então duas características distintas ao espaço:

1.      Somente área: seria o Espaço cúbico da sua garagem, uma consideração padrão para qualquer coisa independente de: pressão, massa, tempo, tensão...
2.      Somente de “massa”: seria o espaço ocupado por quaisquer entidades (coisas) físicas, a matéria em si conforme conhecemos, neste caso então entram as grandezas mencionadas acima, como: pressão, massa, tempo, tensão...

            Vemos então que existem duas características do espaço que podem se resumir entre o “nada” e o “tudo”. Para o Nada: podemos considerar apenas as dimensões de localização, por exemplo: a rua onde você mora, o número de sua casa e o local onde fica sua garagem, já para o tudo: não podemos ter todas as dimensões de carros possíveis ao mesmo tempo, portanto o “tempo” neste caso é uma dimensão que atua entre o “nada” e o “tudo”, pois se eu pudesse ter todas as possibilidades de carros dimensionadas pelo tempo, ou seja: todos os carros que estiveram lá em toda a passagem do tempo no espaço de sua garagem teríamos não valores reais de todos os carros reais possíveis, mas teríamos valores dimensionais (campos) de carros dimensionados no espaço de sua garagem...

            Isso nos leva a acreditar que o tempo atua no espaço como um contador dimensional...

            Vamos levar isso em termos um pouco mais reais agora!
            Suponhamos que desde o inicio da existência do planeta Terra a área de sua garagem estava presente, digamos em um tempo “t” e que para o futuro esta área vai continuar existindo, entretanto, digamos que durante todo este período, desde a existência do planeta Terra até o seu fim quando nosso Sol se extinguirá..., (vamos ignorar maiores detalhes), a quantidade de matéria “m” que passou por sua garagem, como o espaço “e” da sua garagem é sempre o mesmo temos somente o tempo em elevação podendo ser entendido então como: e = m ∙ t2, bom, parece até que estou querendo imitar a fórmula de Einstein, mas se a lógica se aplica como diz o principio das regras se há o tempo então por definição temos que considerá-lo qual seria o princípio válido então:

·         Energia: Como substância, como coisa real, algo com poder de transformar um carro em qualquer outra coisa...
·         Tempo e espaço: Apenas o acumulo de possibilidades de dimensões dentro da área de sua garagem.

Já que todos sabem ou acreditam saber o que é “energia” vou deixar este conceito de lado e a partir daqui entender somente o que significa o tempo ao quadrado:

            Imagine que:

            Para todo o Universo existe uma possibilidade, ainda que remota, de você poder escolher e ter todos os carros que quiser, vamos supor que esta possibilidade é de 1 em 0,000001, sabemos que quanto menor for uma possibilidade, as probabilidades tendem a se aproximar de 1 com o tempo, assim quanto mais próximo do nada, o nada tem maior possibilidade de chegar a 1 possibilidade real...  Matematicamente 1/0 = ∞, já as possibilidades reais se tornam 1/1 = 1 e mesmo que se divida isso de igual para igual com o tempo 0,0001/0,0001 = 1, pois esta possibilidade continua a existir, agora, se não houvesse nenhuma possibilidade 0/1 = 0 e 0/0,0001 = 0, o mesmo ocorre para valores reais negativos, neste caso tanto 0 quanto 1 tendem ao infinito, pois seguindo os princípios euclidianos, onde há iguais são iguais, espaço e tempo são então a mesma entidade para o infinito. Sendo 0 logicamente é igual a 0 e 1 igual a 1 e ∞, como em meio a uma indefinição, quem assume o valor real, se o espaço ou o tempo, podemos chegar a uma determinação?

            Estamos entrando a partir de aqui na formulação de hipóteses, e talvez nosso senso comum nos impediu de ver não a resposta, mas qual seria mesmo a pergunta, então ao invés de procurarmos por uma definição determinante podemos fazer o contrario: partir para uma indefinição indeterminada, algo como a transformada de Laplace, mas sem o artifício (uso) da matemática.

            O que proponho é bem simples embora exija um terceiro aspecto para indefinição e indeterminação, é através do que eu chamo de incoerência determinante.

            Funciona como o dilema dos carcereiros gêmeos, depois voltamos para a analogia da garagem:

            Em um presídio, um prisioneiro tem a chance de ser solto se ele fizer a escolha certa! Entre duas portas uma delas pode levá-lo a liberdade já a outra ele continuará na mesma cadeia, para facilitar ou dificultar sua escolha a ele é permitido fazer uma única pergunta a um dos dois carcereiros, que embora gêmeos idênticos possuem caráter bem diferente! Um deles sempre diz a mentira, o outro sempre diz a verdade. Deste modo cabe ao prisioneiro fazer a pergunta certa, independente de qual seja o carcereiro, a pergunta precisa dar a nosso prisioneiro a liberdade, então sem contar com a sorte ele pergunta ao carcereiro:

                        - Se você fosse seu irmão qual porta você me indicaria pra sair?

E assim abrindo a porta não apontada pelo carcereiro nosso prisioneiro se libertou! Como?

            A questão é muito simples: Sendo o irmão que fala sempre a verdade ele indicaria a porta que o libertaria, já se fosse o mentiroso indicaria a porta que o mantém preso, mas a pergunta não foi diretamente para o irmão que ali se apresenta e sim sobre qual resposta o seu outro irmão daria! De certo que se o irmão que fala a verdade apontaria a porta que o mentiroso iria apontar já o mentiroso não iria falar uma verdade e, portanto apontaria a porta que ele mesmo iria apontar assim independente de qual dos dois estivesse ali presente a porta da liberdade será sempre a outra porta!

            Desta forma não determinamos diretamente a nossa pergunta para se obter uma resposta, nem definimos qual dos dois estaria presente e também ao carcereiro não há como saber qual a determinação que iremos tomar a partir de sua resposta, por isso chamo de incoerência, no entanto determinante para se obter a liberdade. Pode-se dizer que se trata de filosofia e não há como ter uma lógica matemática presente neste jogo psicológico, no entanto temos sim um modelo matemático que explica o dilema dos carcereiros gêmeos. Em 1960 o matemático Stephen Smale (Americano, nascido em 15 de Julho 1930) trabalhava nas praias de Copacabana quando idealizou uma figura geométrica parecida com uma ferradura: trata-se de uma transformação de um plano que associa dilatação, contração e dobradura, transformando um quadrado em um tipo de ferradura num giro de 3600 (Ver vídeo abaixo) acontece que em um sentido horário se tem uma figura que ao chegar a seu ponto de origem devido a ação causada pela transformação no espaço chega distorcida se assemelhando a uma ferradura, no sentido anti-horário a figura chega com uma diferença de 900 ao se cruzar as duas figuras podemos pontuar seus pontos de cruzamento com as linhas formadas pelas intersecções A e B, acontece que na figura podemos ter qualquer combinação imaginada da seqüência AB ou ABBBA, BABABBA... Não importa qual combinação você queira todas elas são possíveis! O mais incrível é que entre ambas as figuras é sempre possível se conseguir uma combinação instável em meio a uma estrutura estável, é o que os matemáticos chamam de estabilidade estrutural, isso quer dizer que nosso prisioneiro apesar de criminoso soube reconhecer que em meio ao caos aparente foi possível sair pela outra porta livre e tranqüilo por ter descoberto uma estrutura lógica que lhe permitiu ter a verdade como fator estrutural independente dos entes serem a favor ou contra a verdade. (Talvez a mesma construção lógica seja usada na Decoerência no mundo Quântico.)

Assistam ao vídeo: 

(Achei o trabalho gráfico de Jos Leys incrível e vale à pena assistir toda série! Acompanhe no site: CHAOS! Uma aventura matemática.)

            O que isso tem a ver com a dobra do tempo?

            Lembra que disse que a ferradura tem uma diferença de 900?

            Da mesma forma que o prisioneiro fez a pergunta sem se importar com os entes que lhe respondera apenas a estrutura lógica permanece presente, da mesma forma para se conseguir uma estrutura do “Agora” precisamos ter em conta o movimento vetorial do espaço para a massa nos dando assim uma característica física sempre presente e real do espaço. Isso significa que elevando o tempo ao quadrado estamos também considerando a estabilidade estrutural do espaço ao quadrado, como espaço e tempo se fundem em uma mesma estrutura formando assim a quantidade de estruturas possíveis dentro de combinações de vetores infinitamente e através destes encontramos vetores estáveis, portanto estes vetores são em suma a parte do espaço invariável e indiferente as formas e estruturas dos objetos ou, o que quer dizer então que se trata da própria estrutura redundante dentro de todas as estruturas possíveis de objetos possíveis em sua garagem. (Em suma esta estrutura é chamada por nós de átomo)

            Percebe que utilizei apenas uma lógica de espaço em dobra que, apesar de ainda relatar possibilidades infinitas temos na combinação de vetores no espaço todas as possibilidades de infinito dentro de uma estabilidade estrutural estável, podemos dizer então que em meio a qualquer que seja a ocorrência estrutural no espaço existe neste espaço uma versão determinada antes mesmo de sua possibilidade ser ou não dimensionada na estrutura real do espaço já existe ou já existiu ou até mesmo existirá.

            Seguindo a mesma lógica, podemos aplicá-la as outras grandezas fundamentais do espaço?      

            Considerando sua garagem eterna há uma parte do espaço em que a própria estrutura do espaço se reencontra ocupada, ou seja: tem uma relutância em ser igual a todos os carros possíveis, podemos chamar o espaço onde ocorre esta relutância de campos que, por conseguinte podemos dar a cada campo uma unidade básica de redundância... Bem, como a figura topológica apresentada acima pode ser distorcida independente do que possa vir a ser uma coisa material, real, física em sua garagem, assim podemos dizer que sua garagem com os 3 valores de área pode redundar em mais 3 valores de vetores que podem se mover dentro dos campos dimensionais de sua garagem, bem como o tempo é apenas o movimento das coisas no espaço, tanto para o passo passado como para o passo futuro, os campos também devem indicar a direção e a velocidade destes movimentos, embora haja com isso o acumulo de infinitos, sobre infinitos, há e como já vimos, uma estrutura lógica estável em meio a tudo que você possa ter na sua garagem.

Um quadrado (bidimensional) tem 4 lados iguais e em um ângulo de 900 em cada ponto de seus vértices, com 4 vértices e 4 arestas, a dilatação, a contração e a dobradura transpôs o quadrado em uma figura geométrica com 4 retas quase paralelas. Com isso transformamos os 4 ângulos de 900 em uma amostra de uma circunferência 90 ∙ 4 = 3600 praticamente significa que tanto aumentamos (dilatação) como diminuímos (contração) e também dobramos as dimensões para dentro delas mesmas, podemos dizer, pelo menos topologicamente que temos assim uma amostra de 4 dimensões sobrepondo a mesma figura em seu mesmo espaço e tempo inicial em 4 dimensões e com o giro ao contrario sobrepomos novamente o ângulo de 900 temos assim 8 campos dimensionais. E com apenas 8 dimensões temos todo o infinito de combinações possíveis em uma estrutura estável.

Sei que isso está ligado aos Quaternios e aos Octônios, no entanto e infelizmente não posso me aprofundar por este caminho, pois não tenho conhecimento na área, o que entendo é que se trata de números imaginários em campos dimensionais mais profundo além das 3 dimensões espaciais na qual se encontra todos os nossos sentidos, no entanto como isso pode ser contido em apenas 3 dimensões de área?


 Vamos tentar aqui enumerar isso dentro da lógica mais simples possível: A somatória:

            Já chegamos, e não podemos negar que: com a lógica apresentada até aqui qualquer carro pode se apresentar e “ser” o seu carro, agora começamos a repetir à lógica e aplicando em outros parâmetros, vamos ver se a mesma topologia pode ser aplicada aos números naturais mais simples como um reducionismo as partes que compõe os carros possíveis: para se ter 1 parte, basta 1 mesmo + que 1 é 2, que é composto de 1+1= 2 que é o mesmo que 1 → 1..., vamos por isso em uma tabela:
1 = 1 ≥ 1
2 = 1 + 2 = 3 ≥ 3
3 = 1 + 2 + 3 = 6 ≥ 6
4 = 1 + 2 + 3 + 4 = 10 ≥ 1
5 = 1 + 2 + 3 + 4 + 5 = 15 ≥ 6
6 = 1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 = 21 ≥ 3
7 = 1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 = 28 ≥ 1
8 = 1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 + 8 = 36 ≥ 9
9 = 1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 + 8 + 9 = 45 ≥ 9
10 = 1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 + 8 + 9 + 10 = 55 ≥ 1
11 = 1 +2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 + 8 + 9 + 10 + 11 = 66 ≥12 ≥3
12 = 1 +2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 + 8 + 9 + 10 + 11 + 12 = 78 ≥ 15 ≥ 6

Vemos aqui que: ao se somar (dilatar) os números naturais e reduzindo (contrair) a casa das unidades temos uma seqüência infinita dos números: 1 - 3 - 6 - 1 - 6 - 3 - 1 - 9 - 9 - 1 - 3 - 6 - 1 - 6 - 3 - 1 - 9 - 9, esta seqüência perpetua ao infinito, usei o sinal ≥ apenas pra indicar a direção. Vamos entender o que essa seqüência tem a ver com a: dilatação > contração > dobradura?

  1. Dilatar: é tornar algo maior e seguindo os princípios euclidianos, iguais são iguais, por isso em toda seqüência apresentada acima o número 1 deve ser apresentado como a aquisição de +1 dimensão sobre as dimensões já existentes.
  2. Contrair: é o mesmo que reduzir, no caso apresentado no vídeo reduzimos as arestas ao estado de campos onde apenas as coordenadas e as abscissas são levadas aos extremos aproximando-as a formar igualdades entre si.
  3. Dobradura: é duplicar algo por si mesmo, tanto no vídeo quanto na somatória dos números naturais os valores estão sujeitos a aproximação por 1, o mesmo ocorre quando elevamos qualquer número a 0 mesmo considerando o seu valor negativo, o que vale dizer que esta aproximação nos leva ao infinito.

            Agora vamos entender o que a seqüência: 1 - 3 - 6 - 1 - 6 - 3 - 1 - 9 - 9... nos diz.
            Vemos nesta seqüência somente um número par (6), um único número primo (3) e o único número impar na casa das unidades que não é primo (9) e nosso pobre e poderoso órfão (1). O 1 por sua vez está ligado ao 0 já que todo número diferente de 0 elevado a 0 é igual a 1. O (0) e o (1) estão assim como o espaço e o tempo intimamente ligados e unidos para sempre. Tudo isso parece rolar apenas como uma curiosidade matemática, mas voltamos ao seu tão e desejado carro, suponhamos que você em meio a tantas possibilidades infinitas de ter seu carro escolha o carro “n” se você pudesse viver infinitamente, sua garagem sendo infinita o seu carro teria de ter o mesmo valor infinito! Bem isso exigiria uma manutenção eterna também, o que levaria a ter peças de reposição eternas, mecânicos eternos..., mas vamos pensar apenas nos campos.

            Stephen Smale, com sua simples (mas complexa) ferradura, nos mostra que vetores em um espaço de 3 dimensões podem possuir valores (spins) infinitos, é claro que se for associado ao movimento infinito, agora como conseguir isso sem... Digamos sem nenhuma força! Como conseguir movimento sem se mover!

            Parece algo impossível!

O Efeito Coriolis

            Gaspard Gustave de Coriolis (1792 a 1843, Francês) foi um engenheiro e matemático que descobriu um efeito, batizado com o nome de Força Coriolis ou efeito Coriolis, é considerada uma pseudo-força, pois se baseia em uma força inercial de outro movimento referencial, como indicado na figura ao lado. O movimento de rotação da Terra cria um segundo movimento, de efeito muito pequeno a todas as outras coisas na superfície da Terra, este movimento é o efeito Coriolis, outro Francês Jean Bernard Léon Foucault (1819 a 1868) usou o mesmo efeito para explicar o movimento de rotação da Terra usando um pendulo, sua experiência é chamada de Pendulo de Foucault, bom, não vou entrar em maiores detalhes aqui pra não alongar muito o texto, o que me chama a atenção é que se uma força inicial gera outra força, de onde vem a primeira força?

Covariância de Lorentz

            Hendrik Lorentz (1853 a 1928) físico Neerlandês fez a mesma pergunta e a sua resposta é chamada de Covariância de Lorentz: Trata-se de uma não alteração em certas equações físicas quando aplicadas sob certas condições, em outras palavras: quando certos eventos físicos se tornam constantes e independentes de seu campo referencial inicial, a covariância é então medida entre duas variáveis ou vertentes que se mantêm inalteradas devido ao encontro de sua igualdade. (pelo menos é assim que entendo! ☺) De forma mais abrangente podemos dizer que a partir de uma ínfima variação em um campo todo o restante do espaço corresponde a esta variação independente do seu ponto inicial, é a relação espaço-tempo de cada observador que varia e não a observação em si.

Bem, estou dando a cereja antes de apresentar o bolo, mas quero com essas explicações apenas pautar o próprio Método Indutivo Puro, sugerido por Bacon e apresentar várias e várias experimentações cientificas, e com essas eu vou apresentar minha ideia de espaço e outras constantes das grandezas físicas sem cair em prevaricações de pseudociência ou idéias exotéricas, pois não quero ter o risco de cair em uma aversão com toda a ciência já descoberta e nem usá-la como alicerce para mais e mais desconjuntaras, quero sim apresentar um total apoio e complementar esta mostrando que os erros foram apenas a falta de desapego aos ídolos. Enfim, não quero ser mais um entre tantos por ai que usa a ciência pra pregar suas crenças o que quero é ser simplesmente um a dizer o que o mundo realmente é.

            Mais uma vez quero mostrar mais um vídeo que apóia esta explicação, feito por Jos Leys e seus colaboradores, que explica em imagens o que a mente por si só tem dificuldades pra ver.




No vídeo duas figuras (bolinhas) uma verde e outra azul representam duas atmosferas diferentes que, embora se encontrem num mesmo ponto de partida dão origens a trajetórias diferentes, em outro momento vemos que trajetórias diferentes (bolinha azul e outra amarela) participam da mesma conjuntura como na figura ao lado. Bem assim como a ferradura encontra com o infinito vemos que o infinito acaba se encontrando em um mesmo conjunto ordenado de campos. Isso implica que o Espaço e o tempo não necessitam de alguma outra ordem a não ser a própria ordem dada pelo próprio espaço-tempo. Á grosso modo e falando de forma mais humana, seria como um aspecto até meio arrogante do espaço impor ao tempo uma variação dele mesmo enquanto o tempo reencontra uma invariável dentro do mesmo espaço.



            Esta figura é conhecida como atractor Lorenz, (Não confundir com Lorentz) pode ser definido como o conjunto de comportamentos típicos que evoluem em um sistema dinâmico independentemente do ponto de partida.

            Agora vou agregar a tudo isso só mais um conhecimento do mundo físico e depois vou partir logo para o bolo.

O Efeito Zeeman

Pieter Zeeman (Neerlandês, 1865 á 1943) Amigo de Lorentz, revelou ao mundo o que é chamado hoje de efeito Zeeman, trata-se do desdobramento do espectro eletromagnético de duas formas diferentes:
  1. Se a observação for feita em paralelo ao vetor de indução magnética, o espectro original dá origem a duas raias.
  2. Se a observação for feita na perpendicular (900 graus) então vemos 3 raias.

São muitos os efeitos que podem ser enumerados e citados e outros grandes nomes como Friedrich Paschen, Lagrange, Calls Friedrich Gauss, James Clark Maxwell, Edward Norton Lorenz... E muitos outros, todos de alguma forma e a sua maneira chegaram a uma mesma porta que ao abri-la reencontraram com o infinito!


            Quero dizer aqui, que não tenho lá algum grande estudo sobre todos estes homens da ciência, sei que foram notáveis e com um conhecimento impar na construção de toda a ciência que temos hoje, citá-los aqui e em outros artigos é uma grande demonstração de carinho e respeito por todo o trabalho realizado por eles, alguém que conseguisse entender e conhecer todos os estudos feitos por estas pessoas seria uma verdadeira biblioteca humana, seria exigir demais de um ser humano só, mas o que vejo em comum e com o pouquinho que consegui entender de cada um é que de certa forma toda esta ciência pode ser resumida e observada através de uma lógica que vou apresentar agora e que se a ciência de agora com todas as suas regras e princípios não pode negar que a lógica que voz apresento neste e em outros artigos, estão intimamente ligadas em uma única ciência, a essa ciência dei o nome de PRINCÍPIO DA REDUNDÂNCIA.

Se Você soubesse a magnificência dos números 3, 6 e 9
Então você teria a chave do Universo.
Nicola Tesla.



            O vídeo mostra que todos os ângulos ao serem somados os seus números caem para 9, da mesma forma figuras poligonais resultam em 9 e outras curiosidades mais, que por sua vez pode não ser só simples coincidência e também não se trata de um jogo exotérico ou simplesmente uma pseudociência. Em 2007 eu simplesmente estava tentando enumerar esta imagem ao lado, pois a imagem é de um hexágono e ao mesmo tempo de um cubo em 3 dimensões de área, queria entender em quais as faces eu poderia encontrar os números primos e ver que, se de alguma forma dentro de um espaço tridimensional surgiria uma forma de organização primal! Bem, confesso que desanimei da tarefa, mas em 2013 voltei a brincar com a imagem.

            O que consegui foi imaginar os números organizados nas 6 faces..., pra encurtar a história cheguei a esta tabela como matriz:

01
07
13
19
25
31
37
43
49
55
61
67
73
79
85
91
97
02
08
14
20
26
32
38
44
50
56
62
68
74
80
86
92
98
03
09
15
21
27
33
39
45
51
57
63
69
75
81
87
93
99
04
10
16
22
28
34
40
46
52
58
64
70
76
82
88
94
100
05
11
17
23
29
35
41
47
53
59
65
71
77
83
89
95
101
06
12
18
24
30
36
42
48
54
60
66
72
78
84
90
96
102

            Como podemos ver os números primos se alinham na primeira e na quinta linha. Existem outras tantas curiosidades que já mencionei no artigo anterior, mas pra este artigo quero mencionar outras coisas que se encontram ligadas a Ferradura de Smale e todas as outras ciências apresentadas até aqui; na diagonal e descendo os números se somam de 7 em 7; n + 7 = y, já para a direita se somam de 6 em 6; n + 6 = x, na diagonal e subindo é de 5 em 5; n + 5 = z, a isso eu atribui o nome de Ceteris Paribus, ou seja: tudo o mais é constante, seria a mesma constante e variável infinita de Smale, até ai parece que não há nada de novo aqui, mas assim como o sistema atractor de Edward Norton Lorenz (1917 á 2008), outro criado em 1970 por Birman, Guckenheimer e Williams  simplificou o sistema que se  pode construir com tiras  de papel como na figura abaixo:

Mas somente em 2001 para que o matemático Warwick Tucker demonstrou que as tiras de papel descrevem bem o movimento de Lorenz: De 0,0 até 0,5 estamos à esquerda, de 0,5 até 1,0 a direita, partindo do ponto x o ponto de retorno é 2x se x for menor que 0,5 e 2x - 1 se x é maior que 0,5. Aqui vemos os dois modelos juntos:


Agora vamos refletir sobre qual seria a relação entre o atractor, as tiras de papel, a ferradura, e o meu modelo bidimensional das faces de um cubo..., e tudo isso ligado aos spins: Número quântico associado a uma partícula, e que lhe mede o momento angular intrínseco. De acordo com as regras da mecânica quântica, o spin pode tomar apenas certos valores especiais, iguais a um número inteiro, ou a um número semi-inteiro, multiplicado pela constante de Planck reduzida. (fonte: Dicionário Aurélio)

Vejamos novamente a tabela:
01
07
13
19
25
31
37
43
49
55
61
67
73
79
85
91
97
02
08
14
20
26
32
38
44
50
56
62
68
74
80
86
92
98
03
09
15
21
27
33
39
45
51
57
63
69
75
81
87
93
99
04
10
16
22
28
34
40
46
52
58
64
70
76
82
88
94
100
05
11
17
23
29
35
41
47
53
59
65
71
77
83
89
95
101
06
12
18
24
30
36
42
48
54
60
66
72
78
84
90
96
102
Para facilitar a visualização do que quero mostrar vamos retirar os números e considerar apenas as ligações que existem entre eles sendo cada número uma cor do arco Iris pra melhor identificação começando com violeta para 1:
As setas indicam a bijeção dos números para com seus múltiplos. O 1 não é múltiplo, mas fiz apenas pra indicar que o número 1 é uma constante em todos os números, o que vale dizer então que o infinito está presente em qualquer coisa que possa ser numerada, até mesmo o nada! Não tenho o talento de Jos Leys para artes gráficas, se percebe pela imagem, mas assim como vimos que o espaço se organiza de forma ordenada e até excêntrica os números primos também apresentam a mesma ordem como nesta imagem:

Infelizmente eu não salvei a informação de quantos números primos temos nesta imagem, mas reparem que eles aparecem agrupados em certos pontos e outras regiões permanecem vazias, apesar de ser uma imagem bidimensional me surpreende a beleza da distribuição se parecer com a imagem de todas as galáxias. As imagens também se parecem com cubos assim como os cubos que vemos na figura acima que me inspirou na matriz de números primos.


                   
            Da mesma forma que o atractor da tira de papel cujo meio é 0,5 na tabela que montei de 6 está no meio entre os números primos, e da mesma forma 6x -1 ou 6x + 1 é primo se x não for par ou menor que 6 ou já tiver seu menor múltiplo comum em uma das colunas de 1 ou 5, o 6 é o primeiro múltiplo comum dos dois primeiros números primos 2 e 3, + 6 ou - 6 significa também + ou – uma coluna. Logo no começo quando falei que o espaço se divide em duas características distintas: 1 somente de área, pois o número 6 cobre este requisito já que este, de acordo com a tabela segue seus múltiplos na perpendicular e portanto o número 6 pertence ao espaço das abscissas, já as 5 colunas restantes podemos encontrar toda e qualquer vibração do espaço possível e infinitamente, por isso podemos definir um valor qualquer para o plano do espaço e a partir deste ponto podemos definir em qualquer ordem escalar o valor de uma vibração, ou a ordem de t2 no plano das ordenadas que encontramos nesta tabela este valor, tanto para o maior como para o menor valor e isto leva a valores infinitos, tanto para escala de Planck acima como para baixo, podemos encontrar um valor de vibração para cada grão de poeira no espaço como para os nossos pensamentos, para um planeta ou para toda uma galáxia e até para um conjunto delas. As Linhas coloridas que tracei seguem ao infinito só para se ter uma ideia podem se encontrar na ordem de 1 hertz para 1 ano luz de distância no espaço.

            É como na figura dos números primos, tem outras figuras geométricas que exprimem a mesma característica, no caso aqui quero mencionar apenas a figura acima pra dizer que se pudéssemos imaginar essa distribuição em 3 dimensões teríamos regiões no espaço no qual qualquer que seja a grandeza física sem estabelecer um ponto inicial, mesmo este ponto sendo definido como 0 simplesmente não haverá o que medir, pois a posição real só é possível entre uma ordem primal e outra, assim como também as grandezas físicas podem ser reencontradas ainda que em uma escala de magnitude de maior ou menor grau nas casas 20 e 28, ou seja 5 + 5 + 5 + 5 = 20 e 7 +7 + 7 +7 = 28, O que significa isso?

            Assim com 6x+ ou – 1 = Primo, nas diagonais onde tem um Primo +20 ou – 20 = Primo e +28 ou – 28 = Primo novamente, estas grandezas leva o espaço a ter os campos dimensionais em 20 outras grandezas, pois excluindo a coluna, ou melhor, dizendo a abscissa 6 as diagonais resultam em valores de grandezas infinitesimal tanto ao micro quanto ao macro cosmos, isso nos leva a pensar nos fractais que por coincidência (será ☺) os valores 20 e 28 se encontram nas equações de Lorenz:


                                                            
Já o 8/3 sinceramente não sei de onde vem! ☺

Bom, Este artigo está um pouco longo demais, no entanto tenho muito outros pensamentos que gostaria de mencionar aqui mesmo sem conhecimento matemático, no entanto vou encerrar a parte AXIOMATICA por aqui e para o próximo artigo da série espero que os leitores entendam que avançarei no campo dos Princípios e abordarei como a ressonância pode aproximar os campos sem o uso de qualquer força, poder ou energia que seja, tudo é e será sempre o que é possível ser e nossa missão aqui é fazer com que o Universo tenha conhecimento de si mesmo, mesmo que este conhecimento tenha de se abrigar em nós.




  
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