sexta-feira, 1 de abril de 2016

O Universo Passo a Passo, Retificando!


O Universo Passo a Passo, Retificando!
De Alfa a Ômega em 7.∞∞...
A Tarefa não é tanto ver o que ninguém viu ainda, mas pensar o que ninguém pensou sobre algo que todos vêm.
Artur Schpenhauer.
Corrigindo erros!
Ou simplesmente buscando um maior acerto!
Parte 0.1

            Nos três artigos anteriores tentei esboçar o meu entendimento sobre o Universo. Tenho pensado em outras formas desde que deixei de acreditar em “Energia” como entidade e outras idéias mais, acabei esbarrando em conhecimentos além do que esperava só para explicar o porquê do Universo inflar.
            Não significa que todas as idéias anteriores estão descartadas, com exceção da experiência do segundo artigo, mas há de se rever algumas colocações simples que nos levará as explicações maiores e melhores com relação ao que escrevi sobre o Universo. A minha intenção nestes quatro artigos não é criticar o conhecimento de muitos outros cientistas, que possuem um longo estudo e um vasto conhecimento sobre o Universo, e sim dar a luz aos mesmos sobre o que eles mesmos estão dizendo, assim como eu vim a entender que não trata de uma questão de: tudo tem seu tempo, e sim uma questão de: tudo tem seu espaço!
            O Principio da Redundância é uma tentativa de ter um novo entendimento do Universo dentro de princípios básicos descartando todas as possibilidades de singularidades, (Apesar de reencontrar a singularidade em outro nível) sei que não tenho conhecimento matemático para formular algum cálculo sobre o que digo, mas sei que há muita gente capaz disso e, portanto ao lerem este meu trabalho possam se inspirar a terem novas conjecturas e com essas possam fazer cálculos e chegar a uma nova visão de nossa realidade para assim produzir um novo conceito dentro de concepções simples e eliminando os paradoxos causados pelo big bang.

                        Basicamente o Principio da Redundância diz:

A proporção existente entre todos os Universos (possíveis e até impossíveis) e o ponto de sua maior possibilidade deve ser igual à proporção entre o potencial desta proporção e o da menor possibilidade.
Todas as possibilidades de existência de “Universos”, ou melhor, dizendo: “Multiversos” se encontra neste nosso único Universo.

            Para entender o que isso quer dizer é preciso entender o primeiro artigo:


            Mas eu cometi alguns erros simples, neste meu princípio de compreensão do Universo.
            Na primeira figuração para mostrar o porquê do princípio áureo se adequar ao próprio princípio do Universo, eu havia estabelecido que o espaço seguisse em um plano cartesiano no seguimento x enquanto o tempo se estabelecia no plano y, este foi meu erro, pois o espaço e o tempo são na minha concepção atual a mesma coisa, por conseguinte nos mesmos planos x, y e z, (eu acreditava que o encontro do espaço e do tempo fosse somente ao ponto Delta) e o que isso implica?

O Universo ao Todo
Parte 1

            No terceiro artigo desta série (O Universo Passo a Passo T2) eu coloquei um trecho de um artigo publicado na internet escrito por:
PUENTE, F. R. Os Sentidos do Tempo em Aristóteles. São Paulo: Loyola, 2001.
BRAGUE, R. O Tempo em Platão e Aristóteles. São Paulo: Loyola, 2006.

            Mas para não repetir o artigo todo vou apenas relatar o que é mais relevante. Neste mesmo artigo existe uma imagem:
            Onde podemos ver que a inflação cósmica ocorreu por cerca de 380 mil anos, e sabemos que este fato ocorreu bem além da velocidade da luz! Bom a ciência atual não tem uma boa explicação de como isso ocorreu e nem quais são as razões para isso.
Neste artigo atual vou lançar mão de algumas explicações apesar de saber que só estas explicações exigiriam um esboço bem maior, mas vou tentar ser conciso!

Do mesmo artigo anterior mencionado:
O Tempo para Aristóteles era entendido, na linha do seu mestre Platão, que as coisas eternas, imóveis e imutáveis, escapam ao tempo.

Isso me passou despercebido, mas quando no dia 11 de Fevereiro de 2016 foi anunciada uma descoberta... Na realidade: a primeira medição de ondas gravitacionais feita pela humanidade!
Eu fiquei pensando como que a “onda” de um acontecimento pudesse mover todo o Chamado “Tecido do espaço-tempo” e já que eu teimo em dizer que não existe “energia” e sim “dimensões o que foi que se moveu então?

            Como eu já escrevi, nos outros artigos que força é na realidade uma ação que por si só causa uma diferença no espaço-tempo..., e se por um momento não houvesse nenhuma ação diferente, em outras palavras: se não houvesse nenhuma mudança (ou singularidade) no espaço e no tempo?

            Vamos imaginar que haja algo “fundamental” (podemos considerar “fundamental” algo que se compõe fisicamente e, portanto algo dimensional) e comum a tudo que existe, ao tempo que, para todo e qualquer outro Universo possível seja necessário estes aspectos “fundamentais” e em comum a todos!
            Sendo assim não há necessidade de nenhum aspecto em separado, como havia imaginado o tempo, em outras palavras, não há dimensões extras, ou diferença fora deste princípio de Universo, portanto não haveria nada que impedisse ou até mesmo se contrapor a uma aceleração exponencial deste Universo fundamental!

            Como eu disse neste trecho do primeiro artigo desta série:

Agora tomamos por base todos os Universos no infinito sem nenhuma dimensão ∞ = 0 então desta forma não pode haver um Ponto fixo estabelecido por coordenadas no Universo que seja seu ponto inicial, até porque se houver a presença de qualquer forma, força, matéria ou “energia” presente neste Universo inicial terá então 1 dimensão singular e separada de todas as outras dimensões e possibilidades de Universos.
Dizer que o inicio do Universo houve densidade e calor extremos em um único ponto, isto por si só já é um Universo dimensional e, portanto deixaria de fora qualquer outra forma de surgir outro Universo encerrando todas as outras possibilidades em si mesmo, sendo assim limitado em seu próprio potencial. Sua singularidade o isolaria de ser real, mas sendo irreal torna a ser como, por exemplo, um gato que embora não vivo tem a propriedade de “vir a ser” um gato vivo seja qual for sua posição no espaço e no tempo assim como um gato de probabilidades, mesmo irreal tem força para que em algum momento no espaço e no tempo se torne real, e como se deu esta realidade?
                       
No artigo mencionado usei o teorema do Hotel infinito para explicar esta questão, onde: Se em um hotel infinito com infinitos hospedes e quartos ocupados ao chegar mais um hospede como o mesmo pode se hospedar neste hotel?
A resposta não está em procurar vaga no infinito e sim mudar um hospede de um quarto para o quarto seguinte, e assim sucessiva e infinitamente, então nosso hospede singular, por ser o único no Universo sem quarto, causou um movimento em todo o hotel, o que faz sua singularidade perturbar toda paz dos outros hospedes criando um “movimento” em todo o hotel que se estende ao infinito.

No entanto eu não havia observado uma questão muito simples!

Para existir o “Infinito” de onde veio a infinitude?

            De certo a infinitude teve um começo, assim como nosso hotel para ser o que é, é preciso ter um inicio, é preciso ser construído, mas como na ideia do hotel infinito, não há como definir o quarto 1, por exemplo, se ninguém ou nada, ainda não definiu o 1 para ser o primeiro então qualquer um pode ser o primeiro... Isso tem a ver com a chamada Transformada de Laplace que abordarei mais adiante!
            Eu sei que parece o óbvio, mas pra mim ficou muito mais simples de entender que nestes 380 mil anos do inicio do Universo, o próprio Universo se deu ao principio sem fim, em outras palavras, seria como o sumo de tudo, a quintessência da matéria, o estado da criação do próprio tecido do espaço-tempo.
            Talvez fique parecendo que estou fazendo uma releitura o chamado Éter, entretanto ao que me parece ser a onda gravitacional seria como se fosse à contração ou expansão de uma bolha dentro de um imenso Oceano. Não estou tentando afirmar com isso que haja o Éter (nem que não haja) ou que seja liquido não se trata de um estado da matéria e sim da existência do próprio espaço-tempo em si dentro desta analogia.

       

Sabemos hoje que o vácuo já não é mais o vazio extremo, que há no vácuo uma quantidade de sub-partículas que surgem e se aniquilam em um instante curtíssimo e se o Universo está se expandindo, há também um aumento na quantidade dessas sub-partículas, também chamada de “espuma quântica”, resta saber de onde vem esta espuma!
  





Assim nosso hotel surgiu em meio, não somente há sua possibilidade, mas sim em meio à possibilidade igual Zero!

Existe na física um número fundamental chamado de Comprimento de Planck, onde as leis da física deixam de funcionar em comprimentos menores que 1,6 × 10−35 m, este valor nos leva a constantes naturais onde certos valores limites (seria como o ponto inicial) passam a serem válidos somente e a partir de um valor constante padrão. Coincidência ou não, o delta de Dirac é uma função matemática a qual vale o infinito no ponto Zero e é nula no restante da reta. A integral da função Delta de Dirac em toda reta é definida como tendo valor 1. Foi introduzida pelo físico teórico Paul Dirac em 1930 em seu livro “The Principles of Quantum Mechanics”. Seu estudo é baseado em outro estudo sobre delta de Kronecker, o qual vale 0 e 1.

            Leopold Kronecker foi um matemático alemão nascido em 7 de dezembro de 1823 na cidade de  Legnica, faleceu em Berlim, 29 de dezembro de 1891, em sua frase mais conhecida ele dizia:

Deus criou os números inteiros; todo o resto é trabalho do homem.”

Ele rejeitava a construção dos números reais porque não poderia ser feita por processos finitos. Agora imagine que para algo existir, seja o que for, até mesmo o espaço há a necessidade deste algo ser integro, inteiro e completo, ou até mesmo diria: natural, infinitamente finito, mas finitamente infinito, que em matemática poderíamos chamar de números naturais, afinal qualquer outra coisa para ser uma parte é preciso ter se originado de um inteiro.

            Juntando isso ao chamado “Demônio de Laplace” (concebido pelo físico Pierre Simon Laplace, 1749 á 1827) que se trata de um experimento mental onde todas as variáveis possíveis de movimentação e de concepção do Universo estariam presentes em um único instante t, sendo assim, para Ômega tudo independente de qualquer escolha, tudo já estaria concebido em sua integridade, enquanto que para qualquer outro instante antes de Ômega seria menor que t. Laplace também idealizou uma forma de calcular o ponto inicial de qualquer coisa no espaço dimensional, atribuindo uma constante que depende do seu crescimento, este cálculo é chamado de Transformada de Laplace. Mas vamos por enquanto considerar apenas o tempo 0 como o ponto delta de Dirac, este ponto seria então o ponto inicial de todo o Universo?
Atenção: O nome “Demônio de Laplace” não tem relação nenhuma com as conotações religiosas!

Voltamos então para a questão de Aristóteles.

O Espaço sem tempo!
Parte 2
            Como havia dito no primeiro artigo: O tempo se encontra então na média razão enquanto energia na extrema razão que é proporcional à média razão elevado ao tempo, ou seja, ao quadrado TA+TB=e, e=t2. Bem, acredito agora que o tempo não seja um elemento em separado, seja para média ou extrema razão e sim que o tempo só passou há ser cronômetro (vide artigo Universo Passo a Passo t2 Respondendo ) a partir criação do ponto Delta, seja então o Delta de Dirac o mesmo ponto Delta do Princípio da Redundância, sem este ponto implicaria em uma constante impossibilidade de termos o Princípio do Universo em uma função integral, pois não há no princípio alguma diferenciação entre o Nada e o Tudo. Isso implica que não adianta nada ter o tempo sem ter dimensões vetoriais ao tempo que entre o ponto Alfa até o ponto Delta na reta linear do Princípio da Redundância não foi cronometrado de forma integra ao Universo, aliás, o tempo sendo também infinito participaria dos valores constantes do infinito sendo então adimensional; pode parecer algo pouco significativo, mas é preciso lembrar que a gravidade, segundo Einstein é a curvatura do espaço-tempo, mas sem o tempo interagindo com o espaço não haveria gravitação, pois não há até o ponto Delta uma diferenciação entre o que seja o Tudo e o Nada.



Outro dado interessante é que o passado, neste caso ficaria com uma parte de seu comprimento Vazio! Mais adiante retornarei a este ponto!

E como disse Aristóteles: que as coisas eternas, imóveis e imutáveis, escapam ao tempo. Seriam então essas coisas, não coisas em si, mas na realidade as Constantes Naturais Universais que por sua vez ocupam o espaço, mas são imutáveis com o tempo (Apesar de que tenho pensado que deva haver uma mudança em todas as constantes, mas só ocorreriam a partir do linear gradativo do tempo, como acreditava Paul Dirac), portanto não haveria entropia até o ponto máximo de todas as constantes do Universo, já que não há diferença ou discriminação entre o tudo e o nada, sendo assim não há atrito.
A analogia que usei do Universo congelado, que seria o contrario do senso comum, pode não ser apenas uma analogia e sim um condicionamento do espaço até o ponto em que a entalpia atingiu seu quase limite máximo de expansão já que a forma considerada Universal atingiria seu ponto limite para todo o Universo, assim como o cálculo de funções encontram limites e só ai que as Formas se dividiriam gerando as diferenças seguintes de cada parte do Universo.

Fazendo uma pequena introdução de lógica!

Em 1931, o jovem matemático Kurt Gödel (1906 á 1978) fez uma revelação incrível que acabou sendo chamada de: Teorema da Incompletude de Gödel, resumidamente este teorema diz que nenhuma afirmação sozinha pode completamente provar a si mesma como verdadeira. Em outras palavras: qualquer coisa que possa ser enunciada de forma fechada, ou encerrada em um círculo, não pode ser explicada por si mesma a não ser que seja algo fora do círculo; um exemplo seria o Paradoxo do Mentiroso, onde dizer:

É uma afirmação auto contraditória, pois se digo a verdade não estou mentindo, mas se estou mentindo estou automaticamente dizendo a verdade, isso implica que para entender é preciso ir além do próprio enunciado para que algo fora do mesmo elimine a contradição causada pela possibilidade ambígua da informação!
            Portanto, para que o enunciado seja livre de contradição é necessária a adição de mais um enunciado, o que faz com que nenhum enunciado isolado seja capaz de provar a si mesmo, sendo assim o tempo não poderia ser tempo sem nada nele para passar o tempo ou até mesmo ser medido por ele.

                        Aplicando isso ao Princípio do Universo.


            Da mesma forma o Universo não poderia ter o tempo na sua integração com todos os estados possíveis existenciais e nem mesmo todo o espaço possível de sua real existência... Pessoal: Acredito então que possa ter ocorrido um Universo primordial antes deste nosso Universo, talvez um Universo de Quarks, constituído apenas das três dimensões vetoriais: Altura, largura e profundidade. O que leva nosso Universo a ser Euclidiano, no entanto a partir do linear do tempo se deu o inicio do ponto Delta e levou as 3 dimensões vetoriais a cair no ponto delta partindo para Ômega como na figura ao lado. Podemos dizer que as 3 dimensões vetoriais sejam então as 3 condições do espaço descrito no primeiro artigo. As três linhas retas em direção ao ponto Ômega é uma alusão ao entrelaçamento do passado para o futuro gerando assim mais um estado dimensional que é o tempo. O que implica dentro da lógica do Princípio da Redundância em algo intrigante: Não só o passado altera o Futuro como também o futuro está intrinsecamente ligado ao passado. O Demônio de Laplace não seria apenas um experimento mental, mas sim um fundamento constante na existência do próprio Universo, mais adiante retornarei a este ponto!
            Assim como a Faixa de Möbius seria algo intrínseco ao Universo, já o estado negativo do círculo vermelho funcionaria como a anulação de tudo que é possível, mas não ocorreu nem em Alfa, porém ainda é possível dentro do infinito, ou seja: para Ômega, não podendo ser uma entidade física. Também caracteriza as impossibilidades, pois está deslocado com relação à ordenada..., só para recapitular: o Ponto Delta do Princípio da Redundância, não está só na linha (ordenada)  perpendicular a abscissa e sim nos pontos onde os círculos se tocam, similarmente isso nos leva a uma figura fractal como na figura ao lado:
Os círculos menores surgiriam dentro da ação do tempo. (Novamente quero falar que é uma representação e não uma figuração dos átomos!)

                        Entalpia!

            Bem, seguindo a lógica apresentada até aqui, como já havia mencionado nos artigos anteriores que a temperatura do Universo não poderia ter ocorrido já que ao atingir um nível máximo o calor escaparia do tempo, assim como a massa também, ou seja: A massa e tempo poderiam existir infinitamente?

                        Bom, isso não ocorreu então para onde foi esta possibilidade e todas as diferenças entre uma coisa e outra?
            No primeiro artigo tinha dito para Alfa, mas como Alfa se liga diretamente em Ômega, pelo menos nos círculos verde e marrom, na realidade teria de se mover para além dos dois, ou pelo menos para o circulo marrom: neutro... , assim como consideramos o Universo que de inicio tendo um único átomo primordial, podemos imaginar também que temos um campo em torno deste átomo primordial, (semelhante ao espaço das órbitas dos elétrons) este campo cercando toda área deste átomo primordial teria de ter densidade menor que 1 o que permitiria que nosso átomo primordial se elevasse livremente de 0 até 1,  há um porém!

Qual o valor de 1 para o infinito?

Reverberação!
            A pergunta não é tão simples de responder, pois se o infinito valer 1 o próprio infinito cai para finitude de 1, temos então o Teorema da Incompletude de Gödel onde o Universo ao ser cercado por 1 se torna 1 (uma) entidade única e portanto não podendo ser definido como infinito em sua própria unidade, pois assim sendo teria que ter a formação finita o que cria a ambigüidade da informação, para eliminar este paradoxo o Universo teria que ter outra entidade além do próprio Universo em si, o que leva tudo que existe a um campo da transformada de Laplace, ou quase este e um além deste, seria então um campo de incerteza (O teorema da Incompletude de Gödel e a transformada de Laplace estão então ligados diretamente com o Principio da Incerteza de Heisenberg, mais adiante explicarei isso) sendo assim o espaço além deste Universo 1 não pode ser integro, sendo este espaço apenas real, mas não próprio do próprio espaço natural. Estaria este espaço então entre 0 e 1, seria então um campo dos números reais?
            Essa diferença, entre 0 e 1 gera mais uma vez outro campo infinito e, sabemos matematicamente que entre 0 e 1 existe infinitos números... Como podemos ver está lógica segue redundante em um número elevado de vezes, seria então um efeito de reverberação atingindo o espaço além do espaço. Bom, entramos aqui num campo de pura matemática, mais a diante retornarei a este ponto, por enquanto o que posso adiantar é que entramos na Hipótese dos contínuos de Cantor!

Aleph Zero

            O que vou alegar de daqui em diante é noção puramente intuitiva, pois, como já disse, não sou habilitado a elaborar noções lógicas usando matemática, mas confio no pensamento e na lógica de todos estes grandes homens da ciência que vou apresentar neste artigo, eu não vejo a necessidade de repetir integralmente a lógica de todos eles um por um, pois isso implicaria em um livro gigantesco, o conhecimento humano tem avançado muito e o que estou fazendo aqui é apenas juntar todos eles e habilitar toda esta lógica em uma lógica contundente dentro do que a ciência já sabe.

Aristóteles afirmava que: tudo o que não existe nem em movimento nem em repouso não existe no tempo, não existir no tempo significa também não ser medido por nada, já que qualquer coisa ao ser medida precisa ser comparada a outra coisa. Sendo assim há o ponto zero para todas as coisas ao espaço que há também o ponto 1 para qualquer outra coisa, isso nos leva aos números adimensionais: é quando independe de todas as grandezas fundamentais, isto é, sua equação dimensional apresenta expoente zero nas grandezas fundamentais, o que nos leva a redundância constante de qualquer a outra coisa a um espaço fora do seu espaço natural ao valor 1, seria então as coisas apenas reconhecidas por estabelecerem seu ponto delta, como na quase função Delta de Dirac.

Bem, se isso é redundante, significa que temos unidades sejam qualitativas ou quantitativas que sejam indivisíveis?

            A Resposta é Sim, e esta resposta está nos números primos. Eu já mencionei em outros artigos algo que eu chamo de ordem primal, mas ainda não apresentei nada pra falar sobre isso. Agora vou apresentar apenas uma pequena tabelinha que criei:

            É bem simples, apenas dividi o conjunto dos números naturais por 6, sendo 1, 2, 3, 4, 5, 6 na primeira coluna e iniciando 7, 8, 9, 10, 11, 12 na segunda e assim em diante. Os números em azul são os números primos.
            Esta tabela me mostrou que os números primos sempre irão aparecer na primeira e na quinta linha com exceção do (2,3) na primeira coluna. Coincidências ou não ainda assim têm uma ordem ambígua que se eleva ao infinito (mais uma vez a presença da redundância) sendo o número 2 o único primo par (excluindo o Zero de estar nesta tabela) o que me levou a uma comparação muito mais complexa, e como disse não estou habilitado a dar maiores detalhes, mas se trata da HIPÓTESE DE RIEMANN.

Georg Friedrich Bernhard Riemann: (1826 á 1866) foi um matemático alemão, que realizou grandes contribuições fundamentais para a análise e a geometria diferencial. Bem, eu nem vou arriscar me aprofundar no assunto, mas o que posso dizer é que a função Zeta De Riemann mostra algo que tem intrigado os cientistas:
No gráfico ao lado podemos ver os chamados Vales (reta x). São formados pelos números naturais e pelos números imaginários. Riemann propôs que todos os zeros não-triviais (os zeros formados por números naturais positivos) que surgirem como resultados dessa fórmula estariam sempre agrupados numa mesma linha. E essa localização dos zeros está intimamente conectada com a localização dos números primos, mas o que isso tem a ver com a matéria?


            Em um vídeo no youtube sobre números primos (vou colocar o vídeo abaixo) o professor da faculdade de Michigan, Lowell Hugh Montgomery (nascido em 26 de Agosto de 1944, Muncie, Indiana), matemático Norte Americano especialista em teoria analítica dos números e análise, em um encontro fortuito com o físico e matemático inglês Freeman John Dyson (nascido em 15 de dezembro de 1923, Berkshire, Inglaterra) e numa conversa informal ambos notam algo interessante:
            O espaço entre os números primos se assemelha aos espaços existentes entre os saltos das órbitas dos elétrons, onde numa tabela chamada de Teoria das Matrizes:
            A Teoria das Matrizes foi estudada pelos físicos para criar um modelo para as estatísticas dos níveis de “energia” da excitação de partículas, para estudar duas ou mais partículas se pode dizer exatamente como elas vão interagir, mais uma vez que você tem milhares de partículas interagindo e quer observar como se comporta os níveis de “energia” emitidos por essas partículas você precisa realizar experimentos e tabular os resultados tentando identificar que tipo de gráfico pode ser feito a partir das estatísticas destes níveis de “energia”.
Os níveis de “energia” são como as notas musicais de um trompete, quanto mais força você coloca, mais alto são as notas, o núcleo de um átomo é bem similar a isso, quanto mais agitado as vibrações no interior do núcleo atômico os níveis aumentam e aumentam. Os físicos descobriram que os níveis de “energia” de um átomo se distanciam de uma maneira uniforme, assim como os zeros na linha de Riemann criando intervalos regulares, às vezes se distanciando e outrora se aproximando uns dos outros...
Bem, em minha simples tabelinha acima eu observei que um padrão também acontece, há também a aproximação dos primos, chamados primos gêmeos, que são (3,5) este primeiro par de primos gêmeos vêm na primeira coluna, mas a partir do número (5) vem o (7) na segunda coluna, o (11) na segunda coluna, na terceira o (13), (17) e (19) na quarta, (29) na quinta e seu gêmeo (31) na sexta, e a partir daí eles começam a se distanciar, mas sempre com o primeiro primo gêmeo aparecendo na quinta linha e o segundo na primeira, bem pelo menos até onde eu fiz que não passou de 1069 e pela natureza da forma que os números se organizam nunca irá ser diferente.
E o que tudo isso tem a ver com o Universo?
Minha resposta pode ser simples até demais, no entanto, um tanto até óbvia, mas é só pensar no seguinte: Senão existe “Energia” afinal tudo pra existir no espaço tem de alguma forma se constituir como espaço, sendo espaço além do próprio espaço, precisa então ser Dimensionado, ou seja: ser uma parte do próprio espaço e sendo uma parte do próprio espaço, o nome já diz; próprio, é então de número finito, sendo numerável e finito e não podendo ser dividido só pode ser então um número primo, ou em outras palavras, um espaço primo, ou como eu gosto de dizer: um espaço PRIMAL.
O Inicio do Tempo
Parte 3
Não há nenhum ramo da matemática, por mais abstrato que seja,
que não possa ser um dia aplicado ao mundo real.
Nikolai Lobachevski. 

            Embora eu ainda não tenha deixado claras as minhas colocações, isso está ocorrendo porque tenho esbarrado cada vez mais em observações lógicas que a meu ver me parecem ser formas diferentes de um mesmo padrão de redundância que embora pareçam distintos estão na realidade se intercalando em um mesmo princípio, como por exemplo, a Função de Möbius:
                        É uma função multiplicativa na Teoria dos Números e Análise Combinatória. Tem esse nome em homenagem ao matemático alemão August Ferdinand Möbius (1790 á 1868), que foi o primeiro a defini-la em 1831.
                        Denotada por μ(n), a função de Möbius possui em seu domínio de definição todos os números naturais e sua imagem possui três elementos: -1, 0, e 1. Uma maneira simples de regrar a relação entre os elementos do domínio e da imagem é a seguinte:
            μ(n) = 0 se n tem como divisor um outro número natural ao quadrado
            μ(n) = 1 se n não tem como divisor um outro número natural ao quadrado e é decomposto em uma quantidade par de números primos
            μ(n) = -1 se n não tem como divisor um outro número natural ao quadrado e é decomposto em uma quantidade ímpar de números primos
            Ainda define-se μ(1) = 1. O valor μ(0) é geralmente deixado indefinido.
Fonte: https://pt.wikipedia.org
Mais uma vez quero deixar claro que não domino a matemática envolvida, mas se sabe que de alguma forma a função de Möbius se relaciona com a Teoria das Partículas Subatômicas. Apesar desta minha ignorância matemática, o que eu vejo é que: Se as entidades envolvidas, sejam elas elementos que constitui a matéria, de alguma forma possam ser enumeradas como entidades físicas, (assim como se busca ainda uma partícula que explique a gravidade e outras “Forças”) são então constituintes de Dimensões, sendo assim a minha ideia de que não existe “energia” e sim dimensão parece que impõe a realidade a ter todos os efeitos físicos em entidades físicas e sendo assim todas estas entidades são dimensionáveis e estão sujeitas as mesmas lógicas presentes como qualquer outro objeto dentro do macro cosmos.
O que acontece é que nem todas as dimensões podem demonstrar empiricamente que se constitui ao todo e em um único elemento ao mesmo tempo, sendo assim aquele efeito que descrevi dentro do Teorema da Incompletude de Gödel está presente nas partes mais ínfimas da matéria, ou seja: Nos blocos fundamentais da matéria, desta forma qualquer “coisa” que venha a existir, é de certa forma incompleta também, isso causa o efeito campo do espaço-tempo em tudo.

Este efeito já descrevi no primeiro artigo, quando disse que qualquer coisa ao ser medida no espaço é também elevada no tempo..., mas para este quero falar agora apenas de outro campo que eu chamo de: Espaço Escuro.
Para se medir uma partícula, é preciso de alguma outra partícula que a atinja e volte com a informação da partícula que esta atingiu. Acontece que ao atingir o espaço de outras partículas, que pode ser um fóton se envolve com o espaço da própria partícula e o que acontece é o efeito quântico. A partícula simplesmente se desloca de um espaço para outro deixando uma área do espaço sem a detecção de sua presença. Ela simplesmente sai de um lugar para outro deixando uma região do espaço Vazio! Digamos que a figura ao lado represente isso. Os espaços vazios seriam as áreas escuras enquanto os espaços em branco é a área de maior probabilidade de se reencontrar a partícula. Esta probabilidade é onde entra o Princípio da Incerteza de Heisenberg. Bem, agora entra a minha ignorância cientifica, mas pra mim se o espaço está de certa forma condensado, em outras palavras: em uma entidade, seja ela o que for obviamente há outras áreas do espaço onde está em falta o próprio espaço!
            É como se qualquer coisa sendo 1 e somando-se ao infinito ∞ que é igual a 0 fica 1 + 0 = 1 e 1 + (-1) = 0. Entramos então no Princípio da Redundância...
            Este efeito que aparentemente só acontece no mundo quântico, também acontece no nosso mundo físico!
                        Os Pontos de lagrange
  
          O matemático italiano Joseph Louis de Lagrange (1736 á 1813) descobriu a existência de pontos especiais próximos de um sistema orbital de dois corpos massivos.
            Estes ocorrem porque as forças gravitacionais das massas cancelam a aceleração centrípeta. As posições que marcam esses locais de intersecção gravitacional são cinco. Sendo L1, L2 e L3 instáveis, enquanto L4 e L5 são estáveis, é claro que os físicos podem ter pensado nisso e usado isso para obter a localização dos elétrons, no entanto mais adiante retornarei a falar como estes pontos podem causar o espaço escuro e quem sabe até a chamada “energia” escura.


Como podem ver o losango indicado na figura é igual ao losango que usei para falar da dobra do tempo no artigo O Universo Passo a Passo em Acelerando o Passo   

            No entanto neste artigo mencionado eu estava considerando apenas o tempo como a própria entidade física e não o espaço, e como mencionei neste artigo, o tempo seria então a única entidade absoluta, no entanto, tendo o tempo como entidade absoluta deixa de ser tempo para ser medido pelo tempo se tornando então Espaço. Como disse Aristóteles: Portanto, tudo o que não existe nem em movimento nem em repouso não existe no tempo, porque “ser no tempo” é “ser medido pelo tempo”, e o tempo é a medida do movimento e do repouso. (Aristóteles, Física, Livro IV, 221 b, 20-23). Sendo assim o período em que o Universo se expandiu exponencialmente não estava sendo medido pelo tempo, mas ao ser tornar espaço passou então a ser medido pelo tempo, enquanto a matéria bariônica adquiriu as propriedades lógicas dentro de sua concepção física igual a Um, a matéria tem então todas as propriedades Alfa enquanto não houver a presença de algum parâmetro, delta e Ômega após a passagem pelo ponto delta levando então a sua concepção real sendo a matéria então o condensamento de todos os estados possíveis do espaço.
            Portanto temos espaços Alfa e Omega no que forma a matéria bariônica deixando certas áreas no espaço entre as órbitas dos elétrons sob o efeito de anulação da parte negativa de alfa que é deslocada para além do passado, assim sendo o ponto Delta, conforme já descrevi anteriormente que se trata do próprio principio Áureo, age sobre a matéria como se fosse analogamente é claro, um eletrodo de uma maquina de solda que ao passar pelo espaço e tempo onde as forças não se anulam deixa a medida do movimento e do repouso dentro do que constitui as Grandezas Fundamentais. Embora a construção do conhecimento físico, se baseie em várias grandezas físicas, (grandezas observáveis e mensuráveis) todas elas derivam de apenas 7:

Grandeza
Unidade
Símbolo
Comprimento
Metro
m
Massa
Quilograma
Kg
Tempo
Segundo
s
Corrente Elétrica
Ampère
A
Temperatura Termodinâmica
Kelvin
K
Quantidade de Matéria
Mol
mol
Intensidade Luminosa
Candela
cd

            Isso nos leva novamente ao chamado Demônio de Laplace, sendo o Universo Determinístico, mas eu mesmo tenho aqui em meu blog vários artigos no qual eu mostro que esta noção de Universo é um erro, como eu disse sobre as abelhas e as flores. No entanto a noção de infinito tem se mostrado que, por exemplo: Se uma flor pode dentro do próprio princípio áureo ter todas as suas medidas em perfeita harmonia com todas as grandezas físicas, então obviamente esta flor tem maior probabilidade de assumir a sua forma dentro da passagem do ponto Delta.

O Eterno Retorno
Parte 4.1

O Eterno Retorno é um conceito filosófico do tempo do estoicismo, onde se propunha a repetição das coisas no qual se extinguiria para depois retornar ao existir.  Friedrich Nietzsche; filosofo alemão, (1844 á 1900) retoma esta linha de pensamento questionando a ordem das coisas. Em sua obra ele fala de um mundo não feito de pólos opostos e inconciliáveis, mas de faces complementares de uma mesma, múltipla, mas única realidade. Embora possa parecer apenas um conceito filosófico, a própria criação do Universo aponta para a possibilidade de haver na matéria um único pólo, mas isto não existe na realidade, aliás, é um erro, pois este conceito só é possível por tratarmos as coisas como entidades em separado, mas como podemos ver dentro de um conceito filosófico, o que há realmente é um movimento continuo de possibilidades que se repetem.
É claro que, com o inicio de uma direção o outro lado só pode assumir a direção oposta, senão o outro lado nem poderia ser considerado outro, apenas a continuação do mesmo, e como na terceira lei de Newton: Toda ação há sempre uma reação oposta e de igual intensidade: as ações mútuas de dois corpos um sobre o outro são sempre iguais e dirigidas em sentidos opostos. Podemos dizer que há nesta lei a presença de dois corpos, no entanto e como eu já procurei mostrar com o Teorema da Incompletude de Gödel, que não pode haver informação monopolar ou unipolar, até por que se existindo não poderia ser medido, seja pelo espaço ou tempo, além do mais se isso acontecer abre a possibilidade de haver um Universo continuum, o que pode até ter ocorrido dentro do período de formação do espaço euclidiano, pois para que qualquer coisa que possa existir é necessário existir pelo menos em uma das 3 dimensões vetoriais, e pelo menos uma destas 3 dimensões são a base de todas as outras grandezas fundamentais, seria então o espaço vetorial uma grandeza fundamental, portanto sem esta base na sua integridade, também não temos como medir nada de forma que possa ser circundada e entendida dentro de um circulo fechado, mas ainda há a possibilidade deste conjunto continuum existir. Mais adiante abordarei o continuum.

            O Absolutismo.

No Dicionário Aurélio: Doutrina segundo a qual as distinções morais não são o resultado de mandamentos puramente arbitrários de Deus, nem convenções humanas variáveis segundo as circunstâncias, mas sim intrinsecamente válidas, é as mesmas para todos os seres humanos, em todos os tempos e lugares. Doutrina em que as distinções de beleza e fealdade não são inteiramente dependentes de sentimentos subjetivos, mas, pelo contrário, diferença objetiva nas próprias coisas; na Filosofia, é definida como a "realidade suprema e fundamental, independente de todas as demais"

            Quando se fala que algo é absoluto não está se dizendo que seja imutável e sim que algo se distingue independente de nossos conceitos e valores no qual consideramos. Em matemática isto seria o mesmo que dizer que uma lógica em um parâmetro qualquer ao ser apresentada sendo somada ou subtraída ou até mesmo zerada não altera sua aplicação ou o fato desta lógica existir... Mais adiante rebordarei este tema.

O que me ocorreu, depois de toda esta linha de pensamento, é que o mesmo princípio que gerou todo o Universo ainda está ativo em tudo, a todo o momento, em todas as coisas...

Mas antes de seguir com esta linha de pensamento quero retornar agora a falar do espaço escuro:

A Experiência da dupla fenda, uma das mais famosas experiências do mundo, nos mostra que assim como as ondas, a luz também assume um padrão de interferência, onde o topo de uma onda ao encontrar o vale de outra se anulam. Para entender o que seria esta onda é preciso entender que: assim como a corda de um violino vibra de acordo com o limite de seu comprimento, tensão aplicada, intensidade... Uma onda no mundo dos átomos está sujeita as mesmas regras, há um porem:

            As partículas interagem com o espaço dos átomos, mais especificamente: as órbitas dos elétrons, assim como o comprimento da corda do violino, o que cria interferência... No entanto o que quero chamar a atenção aqui é que, assim como acontece com a função Zeta de Riemann, os picos e vales das ondas (como mostram a figura ao lado) o que me ocorreu é: Já que as Dimensões podem ser quantizadas, também podem ser organizadas, de Alfa para Ômega, como no Princípio da Redundância, sendo assim o topo de uma grandeza fundamental ao encontrar o vale de outra grandeza podem anular a amplitude de difração do espaço-tempo criando um efeito de campo adimensional.

            Em outras palavras cria um espaço vazio, mas um vazio existente pela dilatação das grandezas, pois não tem diferenciação no espaço-tempo, são como se fossem um espaço onde os adventos Ad infinitum, são compartilhados em comum a tudo que existe algo como uma dizima periódica, ou seja: é um espaço e tempo em comum a todas as coisas, as grandezas fundamentais, (∞=0) e como isso pode ser quantizado e novamente o padrão se repete, assim como na pequena tabela de números primos que apresentei, da mesma forma na função Zeta de Riemann, na transformada de Laplace, na função Delta de Dirac, na Hipótese dos contínuos de Cantor, nos pontos de Lagrange..., e na função de Möbius:


                        Bom, se existe então um padrão, como isso pode permitir que as coisas existam no próprio infinito?

            Vou usar uma metáfora muito simples que, embora advenha do pensamento puramente filosófico, pode nos dar uma maior clareza do que é o nosso Universo e como já notaram às vezes gosto de descontrair no próprio pensamento, por isso, pra esta metáfora vou usar um objeto comum e muito conhecido em todo o mundo: a Monalisa!








            Bem, existem diversas pinturas e caricaturas de uma mesma personagem, mas sabemos que só uma é a verdadeira Monalisa pintada por Leonardo Da Vinci, existe até uma teoria que diz que ele a desenhou figurando a imagem de si mesmo como mulher, mas vamos apenas imaginar que: Suponha que por uma loucura qualquer deste nosso Universo toda a matéria que existe pudesse se decompor e recompor nestes quadros ad infinitum, cada um com sua própria figuração, estilo, forma, cores... Enfim cada porção de matéria pudesse compor um quadro da Monalisa (é uma visão hipotética ignorando a composição da matéria bariônica) colocando todos estes quadros em uma ordem qualitativa seja de humor ou outro parâmetro qualquer apenas para ordenar os quadros em um conjunto organizado... Poderíamos até fazer como na minha tabela de números primos, colocarmos o quadro original como o primeiro e ordenando-os em uma coluna com 6 e reiniciando a coluna seguinte, teríamos em algum momento grupos de quadros que seriam cópias das cópias, outros se destacariam por sua originalidade, alguns se assemelhariam ao anterior e assim em diante, mas haveria um quadro absolutamente igual ao primeiro?

Aleph Um

            Eu tentei falar um pouco disso usando a idéia do floco de neve, no primeiro artigo desta série, para este artigo quero destacar que as probabilidades de um quadro ser absolutamente igual e constituído das 3 dimensões básicas (altura, largura e profundidade) é impossível, e por que isso acontece?

            É só lembrar que o ponto Delta do Princípio da Redundância está ligado ao Alfa e ao Ômega, em outras palavras: ao Nada e o Tudo, e um quadro, seja qual for deles, é constituído de uma quarta dimensão que é o tempo, e eu tentei mostrar no primeiro artigo que qualquer coisa que se constitui no tempo, se eleva no espaço, e vice-versa, entra no que eu chamo de Ceteris Paribus.

            Ceteris Paribus: é uma frase do latim muito usada na economia que significa “tudo o mais é constante”, imagine que qualquer coisa que possa ser medida no espaço..., mas se tirar o que está no espaço o próprio espaço possuirá uma medida constante independente do que pode variar ao mesmo espaço. Temos assim discriminações constantes, iguais e comuns a qualquer coisa no espaço que podem ser descritas pela matemática sem que haja qualquer material, isso seria o vácuo, mas só o fato de poder medi-lo já o discrimina, ou seja, já dimensionamos este espaço, podemos criar dimensões sem que elas sejam físicas na realidade, este dimensionamento só pode ser feito se o choque entre o Alfa e o Ômega puder levar todas as variáveis possíveis de existência para dentro de uma constante do espaço, este fato tem relação com a sétima dimensão.

                        E usei também a ideia do gato de Schrödinger:

                        Nosso gato é então uma entidade física de um conjunto de movimentos de todas as                      possibilidades infinitas figuradas em seu conjunto finito de ser gato.
                        Em gato, tudo que é o gato é o mais constante em ser gato.

            Bem, eu não expliquei o que seria esta sétima dimensão e nem expliquei o que seria este choque, naquele artigo! Vou explicar agora:

Sétima Dimensão
Parte 4.2

       O Crivo de Eratóstenes
            O Crivo de Eratóstenes é um método simples e prático para encontrar números primos, foi criado pelo matemático grego Eratóstenes (a.C. 285 á 194 a.C.) onde simplesmente se elimina os múltiplos seguintes do próximo número primo. Até ai nenhuma novidade, mas o que me chama a atenção é que só a partir do número 7 que o seu peneiramento começa a fluir ad infinitum, assim como em minha tabela o número 7 é responsável pelo inicio da segunda coluna, outro ponto que me chama atenção entre o crivo de Erastóstenes e minha tabela é que o número 5 é o único número impar que trai a possibilidade de ser primo, assim como o 2 é o único par que é primo, ambos (2,5) estão na primeira coluna, sendo que a soma dos dois é igual a 7, o 5 ainda é composto dos dois primeiros primos (2,3),  e o 3 é múltiplo de 9 que é o maior número impar na casa das unidades, porém não é primo, sendo o 7 o maior impar e primo na casa das unidades.
O 7 ainda tem uma propriedade interessante:  Seus múltiplos se alternam na seqüência par e impar e também seus múltiplos alternam em todas as unidades numéricas, o que permite a cardinalidade direta entre pares e impares iguais aos números naturais seguindo ad infinitum, como se fosse uma nova ordem de números decimais, da mesma forma que em minha tabela há apenas duas linhas onde os números primos se encontram. A tabela abaixo demonstra isso:
7
14
21
28
35
42
49
56
63
70
77
84
91
98
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14



            Voltamos então para os pensamentos de Platão que dizia ser o tempo a "imagem móvel da eternidade” sendo o tempo móvel, sua imagem também deve possuir um número, como disse Aristóteles é o número do movimento, sendo um número do movimento é também movimento enquanto possuir um número e como número, o tempo é o número numerado e não o número numerante. Enquanto que o número numerante é o número abstrato, o número numerado é o número concreto. Enquanto que o número numerante é aquele que conta, o número numerado é aquele que é contado. Enquanto que o número numerante designa apenas a quantidade (7); o número numerado designa a quantidade e a natureza dos entes numerados, ou seja: as 7 grandezas fundamentais e dimensionais. Tendo em vista que o tempo é o movimento numerado segundo o anterior-posterior, Aristóteles afirma que o tempo é o número do movimento considerado absolutamente e não especificamente. Neste caso, o tempo é o número do movimento absoluto Ou seja, o tempo enquanto movimento numerado compreende todos os diversos movimentos que ocorrem segundo categorias determinadas, mas como número numerante é um número absoluto...

            Podemos considerar estas categorias como sendo na realidade as grandezas fundamentais?

            Isso significa que temos um número que é ao mesmo tempo numerante e numerado, o mesmo que acontece com uma formiga na faixa de Möbius..., sendo o valor 7 o único número que satisfaz todas as condições Universais para isso, o que me leva a crer que se o 0 é o nada e também infinito o 7 é o tudo e também 1.
            Esta freqüência constante de parâmetros lógicos se repetindo mutuamente possibilita então a elevação ao quadrado de qualquer coisa que venha a existir no Universo e da mesma forma que se eleva ao infinito também retorna a sua origem, ou seja: ao 0, temos então as grandezas fundamentais em 7 constantes fundamentais para o infinito, o que me leva crer que temos sete dimensões como base para existência de qualquer coisa, assim como não se pode ter algo que seja unicamente composto de si mesmo, assim como não há nada que possa ser tudo ao mesmo tempo, como por exemplo: Não se pode ver todas as formas possíveis em um único quadro, o que reduz certas formas em 1, mesmo assim o 7 parece que quebra esta regra e permiti a elevação continua e infinita, sendo o 7 como se fosse um número fechado de constantes que se repetem, ao adicionar +1 ao 7 temos o 8 que por coincidência é igual ao símbolo do infinito na vertical. O que quero dizer é que todas as grandezas fundamentais do Universo só podem ter valores infinitos a partir de um valor inicial, seria o ponto Delta de Dirac o ponto 0, e o 7 é o único número que cobre as necessidades da transformada de Laplace como numerador e é também numerante sendo o 7 um número natural e também um número real, não sou matemático, mas minha intuição me diz que isso faz o 7 também um número puro?
            Seria o 7 uma constante fundamental sendo o 7 o Aleph 1?
            Esta pergunta eu deixo para os matemáticos responderem.

            Voltando a Monalisa, mesmo que o tempo dissolva a possibilidade de existência do primeiro quadro da Monalisa, pelo fato de já termos tido esta forma considerada no Universo elevada as 7 grandezas fundamentais, este valor da forma considerada só pode ser no agora ou no futuro apenas dividido, ou apenas seguido, mas nunca mais será o mesmo do passado, isso porque se a forma Ceteris Paribus já foi realizada no espaço, as grandezas físicas ao passarem por aquela solda deixaram suas medidas (Relembrando: conforme já descrevi anteriormente que se trata do próprio principio Áureo, age sobre a matéria como se fosse analogamente é claro, um eletrodo de uma maquina de solda,  que ao passar pelo espaço e tempo onde as forças não se anulam deixa a medida do movimento e do repouso) nas grandezas fundamentais, mas se em alguma destas grandezas já tiverem medido tal espaço e tempo as forças (ação) então se anulam ou simplesmente se reduz deixando para trás o que já foi medido e saltando para próxima variável e somente se houver outras variáveis próximas poderá ser aceita (o mesmo acontece com Princípio de Exclusão de Pauli). Isso indica que em algum ponto do espaço os valores constituintes do mesmo caem ao finito e sendo uma coisa finita elevada ao infinito tornasse uma constante, ou seja, uma grandeza própria. Assim como o matemático George Cantor provou que os números racionais positivos podem ser enumerados pelos números naturais em uma correspondência bijetora como mostrada na tabela abaixo:


Este mesmo princípio pode ser comparado com o diagrama de Pauling de distribuição dos elétrons em suas órbitas:




        No entanto Cantor provou que o conjunto dos números reais é maior do que o conjunto dos números naturais, sendo assim podemos dizer que há valores que ao se constituir no Universo, valores estes reais, escapam de pertencer à ordem dos números naturais. Será então que temos valores Constituintes no Universo maiores que as Grandezas Fundamentais e, portanto escapariam de seguir a mesma ordem no tempo?

                        Antes de responder esta pergunta vamos ao choque.



Para o Infinito e Além
Parte 4.3
            O símbolo do infinito é para mim o mesmo que uma faixa ou fita de Möbius, que é a configuração física de um espaço de uma única dimensão continua se ignorarmos a existência da espessura da faixa, de certa forma também é como o ponto Zero. Interessante que matematicamente falando este símbolo não só representa o Universo como também podemos considerar que é o próprio Universo! Como?

Hipótese dos contínuos de Cantor

            Cardinalidade: é o número de elementos de um determinado conjunto.

            Na busca de conjuntos com cardinalidade maior do que o infinito, Georg Ferdinand Ludwig Philipp Cantor (1845 á 1918, matemático nascido no Império Russo).  Criou a hipótese do continuum que é uma conjectura que consiste no seguinte:

            Não existe nenhum conjunto com mais elementos do que o conjunto dos números inteiros e menos elementos do que o conjunto dos números reais.
          Chamou esta conjectura de continuum ou simplesmente C, com esta ele acreditou que seria impossível estabelecer uma correspondência um por um entre os pontos de um segmento de reta e os pontos contidos em sua área. A intuição de Cantor levou a crer que o número de pontos de uma área deveria ser maior que o número de pontos no segmento de uma reta. Cantor depois de muito pensar chegou à conclusão que os dois números são iguais, isto é: o número de pontos no segmento de reta é o mesmo que na área. Existe uma correspondência um por um entre os pontos da reta e os pontos da área. Logo, a cardinalidade dos pontos da área é igual a C. Ele concluiu que a cardinalidade dos pontos em qualquer área seja num espaço bidimensional ou em qualquer volume de espaço tridimensional é C.


Portanto, o número de pontos em um modesto segmento de reta com 1 milímetro de comprimento é o mesmo que o número de pontos em todo o volume do Universo!



Se um conjunto com todos os pontos do Universo tem cardinalidade C, como foi provado por Cantor, era de se esperar que nenhum conjunto tivesse cardinalidade maior que C, no entanto Cantor conseguiu mostrar que existem conjuntos com cardinalidade maior que C e que o número desses conjuntos é infinito! Esse resultado é conhecido como Teorema de Cantor.
            Sendo assim a faixa de Möbius é a configuração finita de todo o infinito, como qualquer outra coisa constituída no espaço, mas a faixa tem algo especial, pois mesmo sendo unidimensional se ignorarmos a espessura é também Biunívoca (É a relação entre dois conjuntos em que a cada elemento do primeiro conjunto corresponde apenas um do segundo, e vice-versa) como podemos ver na imagem, ela forma dois Lóbulos que embora ligados entre si se cruzam diretamente e inversamente um ao outro.

Vamos imaginar que temos apenas uma única formiga, em especial bem no meio do cruzamento da faixa, se ela seguir para a esquerda ela vai ao passado, se for para a direita irá para o futuro, consideramos então um lóbulo Alfa e outro Ômega. No entanto ela pode ir tanto para direita e esquerda em um dos lados da faixa, como da esquerda e direita do outro, podemos idealizar que temos então 50% de chances para cada lado da faixa como também 50% de chances para cada faixa, mas temos apenas uma faixa! Este ponto onde a faixa se cruza sendo constituído de uma única dimensão tem 100% de chances de ir tanto para a direita como para esquerda. O mais estranho aqui é:

            Se a formiga for para o passado 50% dela irá também ir para o futuro!

            E isso é 100% de certeza!
            O choque é então este movimento contra e a favor do que existe!
            A formiga no caso é o próprio observador de si mesmo, podendo ou não estar ou não estar em um dos lados de uma faixa como em um dos lados da outra!

            Aplicando isso a Monalisa temos então 100% de certeza de que só existe uma Monalisa original em todo o Universo, e este valor pode ser considerado um valor absoluto, pois podemos até atribuir a Monalisa um valor de diagonalização!
            Tudo isso me leva a muitas outras questões sobre o Universo, que vou abordar mais adiante, por enquanto vamos apenas recapitular, avaliando apenas a lógica e ignorando as outras propriedades da matéria:
            Assim como um milímetro tem todo o infinito, mas sendo ele finito cai para redundância de (1), sendo (1) não pode ser composto apenas de valores inteiros, nem apenas reais... Bom, não sei dizer em qual conjunto dos números se encaixaria algo que só existe, porque depois de uns 13 bilhões e poucos de anos seres vivos foram capazes de desenhar algo que o Universo sozinho não poderia fazer, pois trairia toda a lógica presente do próprio Universo. Os valores de uma pintura como esta só pode ser apreciado e compreendido por seres autoconsciente, sendo uma pintura fruto de nossa imaginação! Não estou dizendo que seja o conjunto dos números imaginários diretamente, mas só a imaginação Humana é que pode criar e entender uma pintura.

            Assim como nossa formiga real e irreal somente a observação pode decidir em qual lado e direção está à formiga, a observação faz então a bijeção e elimina a ambigüidade sem nenhum esforço, ou “energia”, o observar assume 100% da realidade! (o tempo é fundamento e o espaço é então fundamental ao tempo, a alteração, seja numerante ou numerada, de uma das entidades afeta diretamente estas duas entidades)

O Homem Neste Universo
Parte 5,1
            Como podemos ver algo que existe ou mesmo algo que ainda não existe estando dentro da lógica do Princípio da Redundância existe para 100% do espaço e do tempo, semelhante ao Teorema do macaco infinito... Isto significa que aquilo que chamamos de físico tem todas as propriedades de se tornar qualquer coisa física e até não física, ou apenas coisas imaginarias, como eu já mencionei no primeiro artigo que a matéria age sobre o espaço como se fosse um comutador lógico de dimensões (veja em: As Formas no primeiro artigo e aqui na parte 5,2) sendo a matéria também constituída de espaço..., ao observar a matéria algo surpreendeu os cientistas, pois grande parte da matéria não passa de um imenso espaço vazio.


Se tirarmos todo o espaço vazio da matéria que constitui o planeta Terra, restaria algo no espaço aproximadamente do tamanho de um feijão!
O mais incrível é que esse feijão ainda teria vazio dentro dele!



                        Esse Est Eercipi!

            George Berkeley (1685 á 1753) foi um filósofo irlandês que se dedicou ao estudo sistemático da filosofia. Entre suas obras ele afirmava que uma substância material não pode ser conhecida em si mesma. O que se conhece, na verdade, resume-se às qualidades reveladas durante o processo perceptivo. Berkeley dizia que as coisas do mundo são, de fato, da forma como nós as percebemos, mas que não são coisas. Assim, o que existe realmente nada mais é do que uma percepção de sensações, ele afirmava em latim que Esse Est Percibi, ou seja: Ser é Ser Percebido. Seria a matéria então existente somente pela percepção subjetiva e individualista?
            Sendo assim tudo existiria somente para a mente individual de cada ser consciente. Berkeley postula a existência de uma mente cósmica que seria universal e superior à mente dos homens individuais. Deus é essa mente e tudo o mais seria percebido por ele, deste modo a existência do mundo exterior estaria garantida ao ser individual: o homem.

            O Individualismo é algo muito mal entendido em nossa cultura, pois algo que é individual seria algo que não pode ser divido e sendo próprio, no entanto, tamanha rigidez exigiria sentenciar o ser a ser percebido como se, ser fosse próprio de si mesmo, mas ser individuo é também não poder ser dividido, ser individuo é então ser o todo, em outras palavras seria como não ser ou não ter nada de diferente de qualquer outro ser, assim para ser percebido deve ser então destacado, porém sem diferenças. No Segundo artigo (Reloaded) eu comparo isso a um tribunal onde a diferença passa ser julgada e ao ser estabelecida como ordem passa então a ser comum e de igual a todos os outros seres, ou coisas, em todo o Universo, isso seria o Campo das Formas, ou campo mórfico, mas como se estabelece isso na matéria?

            Imagine que, assim como entre 0 e 1 existem infinitos números, também entre uma coisa e outra há também um infinito de possibilidades, sem estas possibilidades o próprio Universo aniquilaria, seja o que for, pois não faria parte deste mesmo conjunto de coisas infinitas neste nosso Universo infinito! O vazio, o próprio espaço, para existir teria que ter todas as dimensões próprias em um continuum. Seria o absolutismo do absolutismo do absolutismo... Bom, vamos supor que o Princípio da Redundância seja aceito como um princípio válido lógico e cientifico, embora tenha sido fruto da imaginação de um blogueiro qualquer, como se explica este espaço vazio e como que explica a passagem do tempo pelo vazio?

            Em uma matéria que não me recordo mais, li a noticia de que os elétrons ao saltar de uma órbita para outra era de se esperar (pelo menos para os pesquisadores) que isso ocorresse instantaneamente... Bom, eu não esperaria isso, pois pra mim se este espaço é o espaço de infinitos valores ou até mesmo o espaço onde as grandezas físicas se encontram, há de se esperar que estas grandezas em certos pontos aniquilassem umas as outras, até ai nenhuma novidade, pois isso já ocorre com a espuma quântica, mas achar que a partícula seria teletransportada... Isso ocorre devido ao entendimento do famoso calculo de Einstein: a energia é igual à massa multiplicada pela velocidade da luz ao quadrado, se “energia” existisse como uma substância teria que ter todos os valores de possibilidades de coisas, reais e irreais, possíveis e até impossíveis dentro da ordem deste Universo ou de possibilidades de outros Universos paralelos... Enfim, teria valores iguais e do mesmo tamanho do infinito do infinito ad infinitum..., e o choque entre uma coisa e outra aniquilaria a compreensão de qualquer coisa como entidade do Universo. Bom tenho tido centenas de pensamentos sobre isso que fica até difícil descrever freando as minhas ponderações..., vou usar um exemplo pratico e simples dentro da própria lógica apresentada por Cantor:

                        A diagonalização de Cantor

            Na teoria dos conjuntos, o argumento da diagonalização de Cantor, publicado em 1891, é uma prova matemática de que existem conjuntos infinitos que não podem ser mapeados em uma correspondência um para um ao conjunto infinito de números naturais. Hoje são chamados de conjuntos incontáveis. Assim como eu tenho insistido tanto em dizer que não existe “energia”, pois se trata apenas de mais uma medida que pode ser atribuído a qualquer outro conjunto, inclusive aos conjuntos incontáveis, o que existe é então um espaço dentro do próprio espaço, digamos como um simples 1 milímetro, o fato de um átomo ter uma enorme quantidade de “energia” não explica como pode adquirir a área de todas as possibilidades e ser dimensionado, também não explica o espaço vazio dentro dos átomos.

            Vejamos o quadro da Monalisa, por exemplo!

Comutação Lógica Dimensional
Parte 5.2

            Vamos entender bem uma coisa! O que é Área?

            Bem, área é a medida de uma superfície, é um limite entre um espaço e outro, e “energia” é uma medida de trabalho, podemos dizer que o quadro original da Monalisa tem uma “energia” infinita? Afinal é um quadro com uma imagem bidimensional que deu trabalho pra fazer, podendo então pertencer ao conjunto continuum C incontável, seria este valor C = e? Há um porém: Sendo C é infinita e sendo energia é finita, mas sendo finita não pode ser numerada em conjunto com o infinito, mas sendo apenas constituída somente de C é então pertencente ao conjunto infinito dimensional e totalmente possível ser redimensionado!

                        Paradoxo de Banach–Tarski

Stefan Banach (1892 á 1945) juntamente com Alfred Tarski (1901 á 1983) ambos matemáticos Poloneses, São responsáveis pelo Paradoxo de Banach–Tarski que embora seja uma noção contra intuitiva diz que: Podemos cortar uma esfera, por exemplo, e recompor duas esferas com o mesmo tamanho, dividindo em dois conjuntos congruentes e remontando novamente. A experiência é mais fácil ser demonstrada com uma barra de chocolate.

            Embora a barra pareça ter ainda o mesmo tamanho, a parte quadrada da barra é composta na realidade de uma parte do ângulo da diagonal do corte feito na barra, é só reparar que os tabletes do pedaço com o corte em diagonal são agora menores.
            Embora a matéria possa produzir uma grande ilusão consistente, como George Berkeley nos diz que ser é ser percebido, se olhamos para uma enorme barra de chocolate e mal conseguimos perceber que parte do ângulo é que permitiu essa ilusão, imagine então a matéria dentro de seu ínfimo espaço que ainda sim é composta em grande parte por nada e mesmo assim ainda infinita!

Assim como há a possibilidade matemática de reproduzir uma esfera com o mesmo tamanho, pois o número PI π é um número infinito  dando a este número uma quantidade de finitudes que podem ser recriadas gerando assim uma quantidade de esferas ad infinitum, imagine que uma esfera pudesse ser absolutamente igual a outra?


π = 3,14159265358979323846264338327950288419...,


Significa então que eu posso fazer a bijeção de uma bolinha com seu par infinito ad infinitum até o infinito... O que faria com que uma simples bolinha domina-se todo o Universo, tipo uma bolinha Darth Vaden!

Bem! Se estas bolinhas são feitas e “energia” qualquer uma poderia dominar todo o Universo e eliminar até mesmo nossa existência, mas o infinito não poderia negar a existência de nosso herói e numa atitude desbravadora o 7 salva todo o Universo de uma dominação perversa de qualquer coisa que somente comportaria a si mesmo em todas as partes! 


O 7 faz então a comutação lógica de dimensões como numerante e numerador, onde uma coisa pra ser o que é só precisa então observar a si mesmo e entender que está em alguma parte deste infinito, mas para que ninguém fique isolado a sua parte deve ser proporcional a qualquer outra parte maior que na realidade e menor que o irreal, sendo que a sua parte real também esteja na parte irreal ao mesmo tempo e ainda sim seja proporcional tanto a parte menor quanto a maior. O Principio da Redundância, é o código que juntamente com o 7 introduz uma ordem e coloca cada coisa em seu devido lugar, como se fosse um código de algoritmos que ordena o espaço a ter sua área finita quebrando o código 8 para & e assim tira do infinito uma pequena parcela finita para novamente reordenar o infinito.

            Quanto à “energia” não passa de um trabalhinho temporário que deve acontecer entre a troca de uma dimensão por outra.

Bem vindo ao Lado Negro
Parte 6

"É preciso ter força para resistir ao lado sombrio. Só fraco o adota!"
"Ele é mais poderoso do que você imagina."
"E aqueles que se opõem a ele são mais poderosos do que você jamais será!"
Obi Wan Kenobi

            Bom, acredito agora que não preciso mais tentar convencer ninguém de que não existe “energia”, pois se trata somente de uma medida, uma medida de trabalho, o trabalho de trocas dimensionais, que por vezes ocupa lugar no espaço-tempo. É só lembrar que a gasolina que explode em um motor nada mais faz do que liberar o espaço daquela contração semelhante à contração e expansão do espaço causado pelo encontro de dois buracos negros e isso já foi comprovado e medido, expandindo o espaço de dentro de um cilindro e empurrando o pistão..., acho desnecessário explicar o processo todo, o que me chama a atenção é: De onde veio o espaço deste espaço extra?

            Eu vou tentar ser breve, embora essa seja a parte mais interessante, mas no momento a minha existência dentro desta sociedade exige que a busca do pão seja maior que a busca pela ciência.

            Allan Turing, (1912 á 1954) foi um dos homens mais brilhantes de nosso século passado, entre seus estudos ele criou uma maquina Hipotética chamada hoje de Máquina de Turing, sem as idéias de Turing eu nem poderia estar usando este computador e nem ninguém, pois graças a sua genialidade ele conseguiu estabelecer parâmetros lógicos que devem ordenar uma cadeia de coisas que não teria fim, em suma seu trabalho se baseia em algo mais ou menos assim:

                        Verificação Cíclica de Redundância.

            Você pode ter esbarrado com essa frase com o uso de algum equipamento eletrônico, isso acontece por falta de algum algoritmo que visa organizar as coisas dentro de uma cadeia lógica de dados que resultaria uma decoerência continua de dados sem que se tenha algum dado relevante, a máquina de Turing estabelece um parâmetro, coloca um fim no infinito gerando assim uma Singularidade Própria, uma coerência nesta decoerência de dados contínuos, algo como no gif a seguir:
            Essa decoerência também acontece no Mundo Quântico, funciona como um colapso na função onda reduzindo as possibilidades físicas a uma única possibilidade. Pois bem, a Máquina de Turing também consegue simular outra Máquina de Turing arbitrária, e seu sistema funciona como se houvesse uma fita onde as instruções fossem dadas de forma terminantemente e continuamente!

             Seria então esta fita uma fita de Möbius?

            Se isso não te chama atenção peço encarecidamente que volte a ler com muita paciência todo o artigo, pois desde o primeiro artigo tenho chamado a atenção para a Faixa de Möbius, agora se você consegue aceitar meus argumentos, imagine que em sete faixas temos em cada uma delas sete conjuntos de algoritmos e como já mostrei com minha tabela de números primos, que o número 7 é o único que pode isolar continuamente e infinitamente qualquer algoritmo e sendo o número Áureo o mesmo principio redundante (veja em: Proporção Áurea Wikipédia) temos uma única lógica presente em todas as coisas e redundantemente em todos os níveis dimensionais dando a cada coisa que existe no Universo sua singularidade.

            O espaço escuro da matéria realiza este Trabalho!

            Agora me vem dois aspectos presentes:

            Primeiro: qualquer coisa que possa ser contabilizada também acaba fazendo parte de um mesmo conjunto, seja um conjunto dos números naturais, reais... , e qualquer contabilidade leva um certo período de tempo, sendo período é também uma medida, portanto a velocidade da luz é a medida interna que vai ao externo enquanto aquilo que chamamos de gravidade é na realidade o espaço externo caindo ao espaço interno, o mesmo que a faixa de Möbius, dois aspectos bijetores e ambíguos, o que me leva a crer que a gravidade é apenas o movimento convergente enquanto a luz ou qualquer outra forma de radiação física, é o movimento divergente, como o que habitualmente chamamos de Atração, como tentei esboçar no primeiro artigo.

            Segundo: qualquer coisa que venha a existir, ao ser reconhecida (observada) é finita e infinita ao mesmo tempo, pois cairia na redundância do número 7 que faz a convergência e divergência temporal e atemporal. O que explica a chamada por Einstein de: Ação fantasmagórica a Distância!

            Só para provar o que estou dizendo imagine que a nossa Monalisa tenha sido destruída por seres aqui da Terra mesmo e somente as lembranças e imagens próximas e algumas outras coordenadas sobre esta obra tenha sido preservadas, então seres de uma outra galáxia queira nos ajudar e pegue os dados relevantes e consiga alinhar todas as 7 grandezas fundamentais e restabeleçam em um espaço adimensional todas as tangencias que levaram a confecção desta pintura, eles poderiam não só recriá-la como também usando os algoritmos certos refazer ela na sua forma original, Ceteris Paribus eu diria!

            Ou seja: A Transformada de Laplace funcionaria como uma re-soldagem espaço temporal!

            Bem, milhões de questões me vem a mente, mas sou só um que também é igual ao sétimo, que também ad infinitum, que também está aqui, simplesmente querendo viver como qualquer um de vós, mas é muito difícil estabelecer comunicação com cada um já que cada um está somente preocupado com sua vil existência e nessa preocupação exacerbada não conseguimos ver que: se queremos um mundo melhor é através do nosso TRABALHO que vamos conseguir, então esqueça o mundo mágico de Oz e vamos tentar ao menos investir nossas “energias” para o bem comum por todos nós!

            Como fazer isso?

O Universo no Homem
Parte 7 e redundante 
            No dia 4 de Outubro de 2014 eu estava me sentindo muito mal com meus próprios pensamentos, me senti como se estivesse traindo toda a humanidade, e pode acreditar em mim, o sentimento de traição é o pior que alguém possa sentir em todo este Universo, eu havia publicado neste dia o primeiro artigo desta série, O Universo Passo a Passo. Dizer que toda a humanidade está errada, que não existe nenhum poder mágico em coisa alguma, que não adianta orações e palavras, que tudo para acontecer neste nosso Universo precisa de nosso próprio desprendimento e atenção e que até os nossos sentimentos não são nada estava me causando uma sensação horrível de angustia e de medo, como se eu estivesse fazendo uma imensa travessura na ordem mundial.
            Foi quando fui ao Ibirapuera e conversei com uma pessoa, ela me falou de seu trabalho e eu tentando falar do meu, dizendo que não existe energia que isso é um engano de nossas sensações quando ela me disse que:

            Mas o Amor é energia!

            Eu que já estava me sentindo muito mal fiquei pior ainda!
            Mesmo assim havia algo em mim me dizendo pra seguir a diante, escrevi o segundo artigo e me senti um fracasso, eu estava sendo derrotado por acreditar em uma ciência que nem eu mesmo sabia direito o que era. Em fevereiro de 2015 lancei o terceiro artigo, parece que a partir deste artigo, eu que prezei tanto em ser honesto me sentia como se mais uma vez estivesse traindo o mundo todo, traindo minha humanidade. Pra piorar ainda mais a mesma humanidade me traia como troco por isso e além de desempregado e sem amigos ainda era mal entendido e desacreditado por aqueles que eram minha família. Sai do lar em que vivia com R$ 220,00 no bolso e fui para um centro de meditação, desempregado sem dinheiro ou amigos só tinha um caminho a seguir: virar mendigo, já que eu sou o traidor maldito que só veio ao mundo pra criticar toda a ciência e o pior  que meu juiz era a minha própria vida que me condenou a ser um solitário, a ver que a tal da energia do amor não sabe reconhecer a verdade deste homem que sou eu!

            Por mais incrível que possa parecer acabei encontrando um lugar para viver, consegui conhecer uma pessoa que foi um grande anjo nesta jornada e por causa dele eu estou aqui hoje escrevendo este artigo. Carlos Alberto Ribeiro, um homem simples e modesto me deu um trabalho e também me ouviu durante este tempo, o trabalho acabou em Dezembro e estou me sustentando com as ultimas reservas que ganhei trabalhando com ele, mas o que importa mesmo é que mesmo com todo este castigo eu não abandonei a ciência e a ciência também não me abandonou!

            Certo dia estava em cima do Andaime e por estar sem o cinto de segurança, coisa que eu em outros trabalhos há anos atrás nunca nem tinha usado, senti um desequilíbrio, não medo, mas desequilíbrio! Aquele momento finalmente entrei em paz comigo mesmo, havia descoberto que nossos sentimentos não são nenhum tipo de energia e sim uma relação de passado e futuro um efeito Giroscópio...


Veja: Nosso coração está exatamente próximo ao nosso centro de gravidade, um tanto deslocado para esquerda, e isso tem a ver com um efeito giroscópio, isso mesmo, nossos sentimentos é o mesmo que um giroscópio. Nós temos na realidade 6 sentidos físicos e naturais, os 5 mais conhecidos e mais o senso de equilíbrio que fica no ouvido interno, o labirinto, e lá dentro existe um vestíbulo, uma ante-sala que separa a área do equilíbrio da auditiva. O sistema vestibular acompanha tanto os movimentos verticais, para cima e para baixo, quanto os horizontais, para a direita e para a esquerda, para frente e para trás. Mas além deste sentido temos um sétimo que é o senso espaço temporal, Assim como eu digo que a gravidade é na realidade um efeito de convergência e divergência nosso centro gravitacional nos dá a convergência e divergência desta nossa viagem espaço temporal.

            Em pesquisas já realizadas sobre o pensamento feitas com ressonância magnética já foi detectado que o pensamento está cerca de 6 segundos adiantados de nossa vontade!

            Isso significa que aquele efeito de ir para o passado gerando assim uma abertura dimensional ao futuro por incrível que pareça é o que gera os nossos sentimentos. Veja bem: Antes mesmo de pensar o que falar nosso coração precisa preparar uma quantidade de sangue para bombear para nossa língua, por exemplo, e nossa língua antes de receber o estimulo do cérebro já precisa estar apta a realizar o trabalho de movimento. E de onde vem a ordem para este adiantamento espaço temporal?
            De certa forma se isso é realmente um consenso de uma natureza da própria natureza do que compõe um ser físico, é também redundante de uma natureza que compõe a própria coisa física, sendo assim e assim como um algoritmo próprio dentro da natureza da matéria física que opera dentro dos espaços e dimensões da qual o ser, seja criatura ou coisa, tem de compor as proporções da realidade a qual está presente e isto têm de alguma forma ser passado para o ser, assim como uma pedra que perde seu ponto de apoio e isso está ligado diretamente ao seu centro de gravidade, uma arvore através de seu centro de gravidade também pode sentir a fragilidade de seu centro e desenvolver raiz do lado oposto...

            Um homem ao sentir atração por uma mulher, ou vice versa sente então o seu ponto de atuação, onde seus sentimentos podem ou não ser bem traduzidos, enfim o amor está ligado diretamente ao campo de atuação dimensional, amamos mais os mais próximos e isso por que compartilhamos nossos centros espaços temporais... , as nossas alegrias são convergências e as tristezas nossas divergências... Enfim, estamos conectados diretamente com o Universo inteiro!

Bem, eu disse que ia tentar ser conciso, mas são tantas as questões que gostaria de falar e poder compartilhar, no entanto estou aqui refletindo sozinho com minha própria humanidade, talvez em algum momento a minha exclamação a Humanidade possa se tornar uma Interrogação para a Humanidade e quem sabe assim podemos nos entender sem ter de aumentar ou diminuir o valor de ninguém, pois uma vez existindo neste Universo nossa onda dentro do infinito não pode ser negada e nem destruída e assim sou mais um entre bilhões que compõe uma espécie que infelizmente não aprendeu ainda a viver em harmonia como se todos nós fôssemos apenas 1, ou 7!




terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

O Universo Passo a Passo t2

De Alfa a Ômega em 0,7
Parte 0: Questionamentos
Sabe onde fica o centro do Universo?
            Pode ser bem no ponto onde você está olhando agora, na pontinha do seu nariz, num grão de poeira que você vê vagando pelo ar, numa bolha de sabão, num peixe no Oceano, numa sopa de ostras num restaurante chinês, numa arvore na rua de sua casa... Enfim, pode ser em qualquer lugar, seja aqui na Terra, em Júpiter ou até em outra galáxia! Isso por que não vivemos em um Universo com apenas três dimensões, existe uma quarta, mas para entender a grandiosidade que isso quer dizer é preciso entender que a nossa noção de dimensão ainda está imatura.

            Para entender o que quero dizer é preciso ler os dois artigos anteriores, mas para este artigo vou dar uma nova abordagem ampliando o mesmo assunto sem redizer o que já está nos outros artigos para um melhor rendimento da temática.

            Para que possamos entender o que é que causou tanta diferença no espaço é preciso entender o tempo, então podemos entender quais são as reais dimensões que gerou tanta diferença, seja na forma que consideramos ou na forma que se dividiu o espaço e o tempo ou até mesmo na forma que ainda não entendemos. Tudo depende do nível que queremos entender o Universo e a que ponto queremos entender de onde veio a informação que causou tamanha diferença no espaço a nossa volta. Se fossemos considerar todo o espaço e tempo envolvidos teríamos que fazer uma viagem no tempo e no espaço, por exemplo: se somos uma mesma espécie e temos uma mesma origem o que aconteceu para eu estar onde estou e você estar onde está agora?

            Se pudéssemos viajar no tempo e no espaço partindo do agora para o passado viajaríamos alguns milhares de anos até encontrarmos a origem de nossa espécie e saber o porquê do seu nariz ser diferente do meu, se eu quisesse ter uma informação mais profunda, do tipo: por que somos tão diferentes de um peixe, a viagem deve ser de alguns milhões de anos; para saber a diferença entre eu, você e uma ostra, mais de 500 milhões de anos seriam necessários; agora para saber a origem de um átomo do meu corpo e de um único átomo do seu corpo, viajaríamos bilhões de anos no tempo em que alguma estrela estava fundindo o ferro do nosso sangue, por exemplo, poderíamos encontrar uma estrela diferente tanto para o ferro em meu corpo, no seu, quanto para o ferro que compõe uma colher de sopa em um restaurante na china; já para saber a origem de um único próton chegaríamos a um instante bem próximo da origem de todo o Universo, e para saber de onde veio o material que deu origem a este próton viajaríamos então a um instante muito próximo do que chamamos de BIG BANG!
 
           Bem, tudo que surgiu a partir deste momento, o Big Bang, precisou apenas de espaço e tempo, e que levou a tantas diferenças bem relativas sem uma distinção aparente de inicio, hoje sabemos que se pudéssemos eliminar o espaço onde aparentemente não há nada além de espaço vazio de dentro dos átomos sobraria algo muito minúsculo e este algo minúsculo é composto de que?

            Assim como o que gerou em nós tantas diferenças, embora estejamos em espaços e tempos tão próximos um do outro, há uma quantidade de movimentos realizados no espaço tão imensa que criamos um nome especial para este movimento, chamamos de energia! No entanto ao criarmos este nome começamos a procurar pela energia como sendo algo que tenha uma substância, uma essência, algo que seja massivo, ou rígido, algum composto físico, mas ao quebrarmos este composto o que encontramos são compostos ainda menores que se portam de forma considerada diferente da realidade e por fim perdemos toda a informação que nos leva a tempos diferentes, espaços e formas com propriedades tão distintas.

            É como quebrar um rádio de pilha, por exemplo, e esperar que apenas um pedaço dê a resposta do rádio todo, isso é quase impossível, pois a organização dos materiais que formam o aparelho está sendo ignorada, da mesma forma a física atual não está olhando para todo restante do espaço que forma o Universo e até mesmo nossa existência, e isso faz com que a física lance o olhar sobre a matéria, mas ignora no momento da observação todo potencial que a matéria tem de se tornar qualquer outra coisa no espaço, inclusive a vida, este potencial para ser entendido é preciso apenas entender a diferença, e como podemos ver, a diferença está apenas nos movimentos de todo espaço até chegarmos a este instante em que vivemos.
            Tudo que temos então é apenas: Espaço e Tempo. Tudo se movimentou (dilatou) de forma a termos espaço e tempo tão diferente, embora o espaço (corpo) ocupado por minha existência pode facilmente se deslocar para estar bem próximo ao espaço que ocupa a sua existência dentro de um tempo relativamente ínfimo comparado, e até com tão pouco movimento, ao espaço, o que impede que a matéria (espaço) que forma minha existência se funda com a mesma matéria que forma a sua existência?

            Um físico poderia responder que para romper as forças que impedem isso são tão grandes que somente um imenso buraco negro seria capaz de fundir a matéria novamente dentro de um mesmo espaço, neste caso o que seria então esta força?

            A física tem em sua definição de força, algo que modifica o movimento de um corpo livre ou causa deformação num corpo fixo..., isso no conceito mais Newtoniano, e dependendo do arranjo do espaço (forma considerada) a força é apenas a ação igual e contraria a ação de uma... Outra força!

            Isso é como algo que reproduz a si mesmo!

Quase Vivo.

            Mas para entender melhor não só a força, mas tudo no Universo é preciso entender que a linguagem que usamos para falar de tudo, as palavras que usamos para descrever os fenômenos naturais e a vida foram criadas dentro de um Universo que já existe, portanto trata-se de descrições deste todo e não definições que nos deslocam para o espaço e tempo diferente do atual. São palavras cuja etimologia pertence à forma do nosso Universo atual dentro do entendimento humano, portanto descrevem conceitos que existem no presente e no entendimento de nossa capacidade intelectual, para descrever o passado é preciso imaginar estar no passado, isso muda a forma de olhar e entender um rádio, por exemplo, ao invés de quebrá-lo e analisar apenas um pedaço é preciso seguir a ordem inversa do presente para o passado e ai obter toda a informação de como fazer um rádio. Porém ao viajarmos do presente para o passado seguindo todos os passos que foram dados no espaço teríamos que mover todo Universo como se estivéssemos passando um filme do fim para o começo, o que é impossível, mas existe um atalho para ter toda esta informação, basta apenas buscar somente a informação mesmo, ignorando todo o movimento da matéria que compõe o rádio, por exemplo, e para isso usamos exatamente a linguagem que temos agora para descrever a informação do passado, afinal alguém idealizou o nosso rádio, desenhou e moldou a matéria para assumir aquela forma, para nós cabe apenas entender como o aparelho funciona e pra isso só é preciso entender de que maneira o arranjo da matéria é capaz de empenhar tal função sem se importar com as origens ou as descrições sobre a matéria feitas pelo idealizador no passado, se é preciso de cobre, por exemplo, basta apenas encontrar este material na natureza, melhor dizendo e no tempo atual: no mercado, e moldar o cobre para exercer tal função dentro de nosso aparelho; podemos até encontrar componentes similares ou equivalentes as mesmas peças de nosso rádio e trocá-las para que nosso pequeno aparelho possa funcionar, sem ter que quebrar para entender, basta apenas entender sem quebrar e assim até mesmo poder fazer outro quase igual, embora nossa linguagem possa ser diferente do nosso projetista do rádio. Estou dizendo que a física atual em busca de entender o Universo vem pegando um atalho, quebrando partículas e buscando respostas na visão do material, mas ao invés de encontrar respostas, os físicos vêm encontrando mais e mais descrições diferentes tentando adaptar a linguagem e os conceitos do passado com as descobertas do presente o que leva a uma vasta forma variada de descrever a mesma coisa mesclando ambos os conceitos do passado e do presente!
            É preciso entender que as descrições do passado nos levam a descrições mais antigas ainda e isso gera uma série de variadas derivações de descrições de uma mesma coisa, na busca da informação só encontramos mais componentes que formam a matéria e como podemos ver acabamos categorizando as coisas dentro de uma generalidade e isso exige uma mudança de nossa linguagem e entendimento atual. Nossos conceitos precisam ser renovados, no entanto o conceito e as idealizações do passado precisão de renovações para o nível de conhecimento atual.

Há Cordas!

            A teoria das cordas ou super cordas como convenham chamar nos diz que dentro de um espaço ínfimo, mais tão ínfimo, há um tipo de matéria, como cordas, que compõe nosso Universo de forma que se ampliássemos um simples átomo de hidrogênio ao tamanho de nosso Universo observável essas cordas teriam o tamanho de árvores! (Tamanho estimado dessas cordas é cerca de um quintilhão de vezes menor do que o átomo de hidrogênio) Bem, se esta informação estiver certa o que está faltando é uma boa descrição da mesma, afinal todo nosso Universo, pelo que se sabe, não existia com este tamanho, e tudo que temos é apenas a ampliação dessas possibilidades, em outras palavras, destas arvores, ou melhor: cordas, só tem um detalhe!

            Isso coloca todo o Universo como sendo determinístico, afinal por maior que seja a possibilidade e o espaço de existência de árvores haveria um número finito destas mesmas, o que impede que nosso Universo seja infinito, suponhamos então que cada uma dessas cordas existentes dentro da matéria receba um número primo, por maior que seja a possibilidade dessa ordem ainda sim seria um número finito de árvores e sabemos que os números primos são, pela lógica, infinitos...

            Bem, eu tenho escrito algumas coisas tentando passar o meu entendimento do Universo, mas para mostrar o meu entendimento acabo apontando para o que considero alguns equívocos do entendimento atual, é claro que toda a comunidade cientifica não vai aceitar que uma pessoa sozinha chame todo estudo feito até hoje para entender o Universo de erro, e como já disse não há erro, o que há são descrições feitas com analogias anteriores, isso faz com que se conclua sem clareza as próprias conclusões, pois os pensadores antigos não estão mais aqui, sei que também tenho os meus erros e é claro que sozinho eu teria que ter mesmo, então sem me preocupar tanto se o que escrevo está certo ou não quero apenas partir para o meu entendimento e interpretação das filosofias mais antigas esperando que um dia alguém tenha a boa vontade, não de modificar sua compreensão do Universo, mas apenas aceitando minhas dúvidas e pelo menos dando uma chance a esta nova interpretação que proponho, a começar pelo calor.

Nem Caos e nem Desordem.

            Veja o calor, por exemplo, ele é óbvio, sentido na pele, no ar, no entanto não existe uma partícula especifica calorífica, pois afinal o calor é apenas movimento, e mesmo o calor sendo transportado por partículas, seja infravermelho ou outras, só se torna partícula ao encontrar outras partículas, veja que a luz do Sol não aquece o topo de uma montanha da mesma forma que numa região mais baixa, só aquece mais ao ter mais partículas que aquecem... (Bem, não sou entendedor de termodinâmica, mas minha proposta pode ser interessante mais adiante) A física diz que o Universo em seu princípio havia um calor tão imenso que até hoje encontramos esta emissão de calor pelo espaço!
Mas espera um pouco!
Se não havia nada e nem partículas, sub-partículas ou até mesmo espaço o que haveria de aquecer? Ou melhor: de mover?
Afinal o calor se trata apenas de uma medida de movimento, aliás, de troca de movimento; o termo temperatura é mais entendido como sendo o acúmulo deste movimento, quando um objeto tem mais calor que outro é como dizer que tem uma temperatura maior que o outro, a ausência completa de movimento em todo o Universo seria então a mais baixa e alta temperatura possível, pois implica que não haveria no Universo nada além desta única coisa, objeto, em todo o Universo, portanto todo movimento possível independente do tempo estaria concentrado neste único ponto, é como se instantaneamente qualquer parte do espaço pudesse ser qualquer coisa no espaço sem distinção, o que faria deste objeto, quase que absolutamente frio e quente ao mesmo tempo, a força mais poderosa de todas em todo o Universo, afinal tudo que é possível e até o que é impossível também estaria ali neste Universo, no entanto há uma incoerência neste raciocínio! (Mais adiante entenderemos isso)

                        Como pode haver algo que é contrario a si mesmo em um único ponto?

            Quente em absoluto e frio absoluto, móvel e imóvel, ou como no caso de possibilidades e impossibilidades.
            São forças (movimentos) opostos um ao outro, o que torna o Universo ordem e desordem ao mesmo tempo, é como ter algo que ao ver que há, não há, ao ordenar se desordena... Bem, seria fácil resolver este problema, basta colocar as possibilidades de um lado e as impossibilidades de outro, a mobilidade em um e a imobilidade em outro, a ordem em um Universo e a desordem em outro Universo, no entanto qual seria a ordem e onde está a desordem?

A Teoria M aponta para a criação de Universos paralelos que em algum momento se tocam formando todo Universo e dimensões possíveis, mas isso abre um precedente: Um número infinito de Universos pode surgir e em paralelos com este nosso Universo sem nunca se quer se tocar!

Para resolver este conflito e provar essas e outras teorias se cria mais e mais teorias e explicações sem sequer entender os principais efeitos neste nosso Universo atual.

            O Princípio da Redundância (veja: http://reflexhuman.blogspot.com/2014/10/o-universo-passo-passo.html ) talvez se encaixe melhor como princípio e sirva também para explicar todos os efeitos que acontecem em nosso universo atual, mas é preciso abandonar (pré) conceitos consagrados pela interpretação de efeitos neste nosso Universo, como dizer que há caos e desordem se esquecendo que tais conceitos são apenas o limite do entendimento humano!

            Edward Lorenz em sua busca de compreender as alterações no clima acabou esbarrando na descoberta da Teoria do Caos, o que muita gente não sabe é que a própria teoria do caos não nos diz que há Caos, veja:
 
Caos: comportamento praticamente imprevisível exibido em sistemas regidos por leis deterministas, e que se deve ao fato de as equações não-lineares que regem a evolução desses sistemas serem extremamente sensíveis a variações, em suas condições iniciais; assim, uma pequena alteração no valor de um parâmetro pode gerar grandes mudanças no estado do sistema, à medida que este tem uma evolução temporal (Dicionário Aurélio).


            Isso quer dizer que até mesmo onde se pode prever algo, basta uma diminuta variação quase imprevisível para alterar todo resultado ao longo do tempo, o caos é então apenas uma concepção de que nós não podemos alcançar uma total percepção do futuro, aliás, o futuro não poderia ser mesmo determinístico, pois isso fundiria todas as possibilidades de variação de movimentos direcionando o movimento a ser um só, o futuro desta maneira teria que anular todas as possibilidades do infinito para ser algo determinado, (e talvez isso seja a própria evolução da criação de um princípio de Universo!)

            Outro grande paradoxo do mundo da física está na entropia!

            A entropia do Alemão ENTROPIE (1865), feita a partir do Grego: ENTROPIA, “ato de virar-se para”, de EN, “em”, mais TROPEIA,  “ato de virar, de dar a volta”, basicamente se interpreta como a perda da ordem, no entanto qual seria a ordem?

            Á exemplo: um único grão de poeira flutuando pelo espaço, ao esbarrar em algumas moléculas em velocidade maior sua direção pode mudar aleatoriamente, suponhamos que em algum ponto tal grão de poeira esteja com suas ligações moleculares mais fracas, se em um determinado momento romper não é porque está em desordem, é claro que nunca vamos poder religar as mesmas moléculas novamente e com o mesmo arranjo, no entanto para o espaço e o tempo este arranjo já ocorreu, sua total formação só pode ser recuperada no tempo e no espaço onde ela ocorreu; para voltarmos um simples grão de poeira ao seu estado anterior é quase impossível, pois a cadeia de eventos que envolveram sua ruptura está ligada com toda cadeia de eventos (movimentos) que envolvem todo o Universo para podermos recuperar todas as variáveis possíveis que causaram a ruptura, em suma: a força para romper pode ser ínfima, mas a força para reorganizar é de tamanho quase infinito.

            Isso é muito semelhante às mesmas forças primordiais que regem toda matéria, a gravidade seria a força elementar fraquíssima que permite a ruptura, no entanto a força para recuperar está ligação teria que ser tão grande quanto na ordem das forças nucleares!
           
            Observe que sempre esbarramos nossas tentativas de finitude do Universo com suas possibilidades infinitas, o melhor a fazer seria então pegar o atalho e obter apenas a informação!
            Para isso temos que ter em mente que as leis que nos fará recuperar as informações não trarão de volta a forma por completo, apenas a forma observada, podemos usar os mesmos materiais e através das coordenadas da forma anterior, como no nosso grão de poeira, recriá-lo, não com as mesmas moléculas, mas com moléculas iguais as mesmas (ou quase). Isso indica que não há Caos e nem Desordem o que há é uma ruptura total do Universo com as formas e ordens anteriores e uma nova concepção pode ser dada a matéria (supostamente) sem a presença do passado e até mesmo do futuro, para entender isto vamos à compreensão do tempo.

O tempo e a Temperatura.
Passo doble.
Parte 1: Respondendo
            Agora, para saber qual é a informação que queremos é preciso entender apenas duas coisas: Espaço e Tempo! Como já dei mais atenção para o espaço no primeiro artigo, vou agora dar mais atenção para o tempo, só que agora agregando o próprio tempo ao tempo e o espaço em seu espaço.

            O Tempo para Aristóteles era entendido, na linha do seu mestre Platão, que as coisas eternas, imóveis e imutáveis, escapam ao tempo. Este segundo Platão, era a "imagem móvel da eternidade”, mas segundo Aristóteles, é o "número do movimento". É o movimento que faz envelhecer as coisas e não o tempo, que é apenas o «cronômetro» desse movimento.
            “Portanto, tudo o que não existe nem em movimento nem em repouso não existe no tempo, porque «ser no tempo» é «ser medido pelo tempo», e o tempo é a medida do movimento e do repouso.» (Aristóteles, Física, Livro IV,  221 b, 20-23)
                                                                                              Autor: Francisco Limpo de Faria Queiroz
            Segundo Aristóteles, o tempo é “o número de um movimento segundo o antes e o depois” (Física 219 b1-2). Embora o tempo não seja o movimento, ele afirma que o tempo “é o movimento enquanto possui um número” (Física 219 b3). Como número, o tempo é o número numerado e não o número numerante. Enquanto que o número numerante é o número abstrato, o número numerado é o número concreto. Enquanto que o número numerante é aquele que conta, o número numerado é aquele que é contado. Enquanto que o número numerante designa apenas a quantidade (dez); o número numerado designa a quantidade e a natureza dos entes numerados (dez cavalos). Assim, o tempo é o número numerado porque é o número (quantidade) do movimento (natureza).
            Tendo em vista que o tempo é o movimento numerado segundo o anterior-posterior, Aristóteles afirma que o tempo é o número do movimento considerado absolutamente e não especificamente. Neste caso, o tempo é o número do movimento absoluto. Ou seja, o tempo enquanto movimento numerado compreende todos os diversos movimentos que ocorrem segundo categorias determinadas: substância (geração e corrupção), quantidade (crescimento), qualidade (alteração) e lugar (movimento local). Partindo do pressuposto que o tempo é o anterior-posterior numerado de um movimento, Aristóteles afirma que o anterior-posterior é a causa do número que é o tempo. Ou seja, o anterior-posterior é o princípio do tempo – o fundamento que possibilita que um movimento seja atribuído ao número. Para Aristóteles, o anterior-posterior é expresso no âmbito temporal através de dois agoras – um agora anterior e um agora posterior. Na dimensão temporal, o anterior-posterior só podem ser concebidos segundo a distância em relação ao agora. No passado, o anterior é o mais distante do agora e o posterior é o mais próximo. No futuro, o anterior é o mais próximo do agora e o posterior é o mais distante.
            Por conseguinte, Aristóteles demonstra que o agora é a referência temporal que vincula (dentro do Princípio da Redundância o agora é o ponto Delta) o anterior e o posterior (alfa e o Ômega). Ele funciona como intermédio cronológico entre os extremos opostos – anterior e posterior. Situado entre o anterior e o posterior, o agora (delta) é o intervalo de tempo que delimita o anterior-posterior. Sendo o limite que conecta incessantemente o anterior e o posterior, o agora permite a determinação dos dois agoras (anterior e posterior) em uma série numérica. Ou seja, a ordenação numérica do anterior-posterior no movimento depende da mediação do agora definido por Aristóteles como “o anterior-posterior enquanto numerável” (Física 219 b25).
Para saber mais:
PUENTE, F. R. Os Sentidos do Tempo em Aristóteles. São Paulo: Loyola, 2001.
BRAGUE, R. O Tempo em Platão e Aristóteles. São Paulo: Loyola, 2006.
           

Os físicos vão dizer que tudo isso é apenas filosofia, mas o que é a interpretação de um cálculo matemático sem o entendimento filosófico! Aliás, a teoria das cordas não é nada inovadora já que vem desde o tempo de Pitágoras que também buscava uma compreensão do Universo através dos números.  
            A Filosofia é a visão matemática da natureza do real sem o argumento do cálculo.

            Bem, entendemos até aqui que segundo Aristóteles o tempo é real (Concreto), no entanto o que há de ser real logo no inicio de todo este nosso Universo físico?

            Em primeiro lugar temos que ter pelo menos uma dimensão para ser real e sendo assim de tempo numerado, e mesmo as coisas que ainda não são numeradas devem fazer parte deste todo, enquanto os numerantes e suas constantes variações devem fazer parte deste mesmo tempo e não sendo estariam então fora do tempo, até mesmo esta primeira dimensão deve fazer parte do tempo numerado e não sendo numerada é apenas o numerante da mesma dimensão, para entender isso como informação sem deformar o que forma nosso Universo atual, assim como o exemplo do rádio, só é preciso igualar a forma, o atalho que podemos pegar, então imagine que tudo no nosso Universo atual, pode ser qualquer coisa, que causou a diferença foi apenas a passagem do numerador pelas possibilidades dos numerantes e sendo assim os numerantes se tornam entidades numeradas pelo numerador (tempo), o numerador precisa então de espaço concreto para numerar, ou seja: Dimensão, o que há ou até que ainda pode haver e até o que já foi possível, mas sem dimensão estaria então fora do tempo, porque “ser no tempo” é “ser medido pelo tempo”. A chamada curvatura do espaço-tempo, dita por Einstein é a descoberta de uma das peças que formam o próprio espaço e tempo, o que é intrínseco um ao outro, tempo e espaço. A palavra intrínseco se encaixa perfeitamente ao contexto, pois significa algo que está na parte de dentro de si mesmo e que é fundamental para a sua existência, neste caso o tempo é fundamento e o espaço é então fundamental ao tempo, a alteração, seja numerante ou numerada, de uma das entidades afeta diretamente estas duas entidades, este enlace implica que tanto a grandeza de espaço quanto a de tempo podem ser medidas em separado, mas nunca como sendo as mesmas, pois implicaria na perda ou do numerador (tempo → espaço) ou do numerante (espaço → tempo). A diferença está na ordem que queremos ter e não na ordem que imaginamos poder ter. Se uma for considerada, por exemplo: a ordem de espaço; temos então que nos deslocar no tempo para estar no mesmo espaço, ou usar outro referencial ou parâmetro de tempo; suponhamos então que em uma superfície do tamanho de nosso planeta seja a de um globo perfeito sem nenhuma saliência ou reentrância como uma bolha perfeita de sabão só que rígida, e você está em um ponto mais extremo e eu no outro, mesmo eu e você estando distantes um do outro não há diferença em nossos relógios, sem haver atrito (choque) com a superfície, e mantendo a distância um do outro isso implicaria que estamos no mesmo espaço-tempo, se formos olhar somente para o espaço teríamos que medi-lo com o referencial de outro tempo, pois estando no mesmo tempo não podemos medir espaços diferentes sem ter outro espaço fora de nosso mesmo espaço e tempo, isso significa que duas dimensões, uma de espaço e outra de tempo não podem ser medidas sem que haja uma terceira, na verdade uma quarta, mas chegaremos lá.Ter 3 dimensões ainda implica que temos na realidade espaço (entre eu e você) e tempos iguais, + um espaço e tempo de outro referencial ou de outro parâmetro, sendo assim temos então uma quarta dimensão e como já expliquei que dimensão é só uma parte do espaço, que só pode ser entendida com a dobra (t2)!

Observando a Forma
Figura 1

            Vejamos então a figura de um simples triangulo em 3 dimensões,  um tetraedro, (figura em 3d composta de retas mais simples de todas) embora a ideia de triangulo nos leve a imaginar apenas 3 lados, na realidade possui quatro faces triangulares e regulares, quatro vértices e seis arestas, representado dessa forma:
            Para medir o tempo e o espaço entre você e eu, um terceiro referencial ou observador deve estar em outro ponto ou vértice e por estarmos vivendo em um espaço de 4 dimensões isto leva nosso observador a comparar nossas 2 dimensões a sua o que automaticamente o leva a numerar os 3 vértices com um quarto!
            Temos então na realidade 4 dimensões (espaço+tempo x tempo+espaço) e não 3 como costumamos imaginar.
            Vejamos na próxima figura como a nossa ótica (sentido) nos leva ao engano e a perda da quarta dimensão:
Figura 2
Supondo que eu esteja no extremo de um vértice (1), você em outro (2) e nosso observador no terceiro (3) temos a ilusão da não existência do quarto vértice, (bem ao centro) já que este está intrínseco dentro da imagem. Isso dentro de nossa realidade é o numerador que está numerando nós 3 e por sermos a própria entidade numerada temos a ilusão de que o numerador é apenas numerante, sendo este numerador uma entidade real e não visível em nosso Universo, como no caso do quarto vértice dentro da figura, que como podemos ver não causa diferença dentro do espaço que está sendo medido, é como a perda da visão da quarta face e do quarto vértice. Lembrando que isso é apenas uma ilustração.

            Isso faz com que o Tempo escape de estar ligado diretamente ao espaço, o tempo teria que ser estático para ser imóvel, mas sendo imóvel o tempo passa a ser espaço e assim escapa de ser tempo preso ao tempo, o tempo é então a única entidade absoluta no Universo, sempre que quisermos elevar qualquer coisa no tempo nós estamos automaticamente elevando exponencialmente ao infinito...

Acelerando o Passo.

            Qualquer coisa no Universo ao ter 2 unidades de tempo terá automaticamente uma unidade espacial, pois sabemos que se algo não pode ser medido no tempo é porque está fora do tempo, relembrando: Portanto, tudo o que não existe nem em movimento nem em repouso não existe no tempo, porque «ser no tempo» é «ser medido pelo tempo», e o tempo é a medida do movimento e do repouso.» (Aristóteles, Física, Livro IV,  221 b, 20-23). Portanto há uma unidade de tempo que é o movimento enquanto outra unidade está em repouso..., seria então o espaço?
Figura 3

            Tendo o tempo 2 unidades de espaço isso eleva o tempo a quarta unidade, como mostrado na figura 2, se a dobra no espaço-tempo de cada unidade (eu e você) numerada pelo tempo nos levou a ter dimensões 1 de espaço +1 de tempo =2 e 1+1=2 e o observador 1+1=2  somando eu e você temos então 4, + o observador 6, e sabemos que tanto 4 como 6 são unidades divisíveis compostas de duas unidades primais: 2 e 3, ou seja: espaço e tempo ao elevar-se são as mesmas coisas, enquanto que ao somar dobram..., ao desdobrar o tempo, supondo que somos capazes disso, nos leva a degeneração de duas unidades de tempo e espaço especifico como na figura 3. Duas figuras bidimensionais como estas dobradas sobre si formam novamente nosso tetraedro sem nenhuma perda de informação, (preservando a forma de 3 em apenas 2 dimensões) mantemos o tempo como numerador em absoluto e o espaço como numerante elevado pelo numerador sem perda de forma ou dimensões. Podemos observar também que a figura nos trás a ideia de duas arestas no meio, então ainda há uma dobra, ou seja: 2 unidades de espaço-tempo.
            Por conseguinte ao redobrar as duas destas figuras temos em cada aresta (quina das dobras) duas unidades de espaço-tempo que na figura em 3 d somadas formam no total de 12.

            Portanto nossa intuição (sentidos) nos leva a acreditar que é o espaço algo físico, sentido como uma substância, já que também nos elevamos ao tempo, mas na verdade é apenas o tempo que realmente sentimos somando-se tempo e espaço elevando tempo e espaço aos nossos sentidos...

            Voltando a nossa bolha de sabão, ou esfera perfeita, do tamanho de nosso planeta onde eu e você, dividimos o mesmo tempo em espaços eqüidistantes, bom, para entender os efeitos que viram agora precisamos ter uma noção quase contra intuitiva, afinal nossa intuição nada mais é que a composição de centenas de dobras de espaços e tempos que nos levaram a ter a compreensão do tempo dentro do espaço (como numerante), mas não a compreensão do espaço em um mesmo tempo, sendo o tempo o próprio numerador; vamos então por um momento abandonar ideia de qualquer outro movimento no espaço e considerar apenas a existência de nossa bolha espacial. Sendo assim se eu me mover no tempo à força (movimento representado pela reta dentro dos dois triângulos da figura 3) criada por mim irá automaticamente forçar a sua pessoa a se deslocar para outro espaço contrario e comum ao espaço que eu estou me movendo, de acordo com a visão Newtoniana... Vou dar uma pequena pausa nesta linha de raciocínio para introduzir uma pequena explicação

De acordo com a visão Newtoniana, por que isso acontece?
 
            Suponhamos que nossa bolha seja muito rígida, e de alguma forma se eu conseguir empurrar ela para baixo, automaticamente você sem fazer nenhuma força ou movimento sentiria este empurrão, (isso não é nenhuma mágica, o pendulo de Newton mostra isso) e devolveria ao espaço-tempo o mesmo movimento, bom isso quer dizer então que qualquer que seja o movimento da massa (corpo) tem sua correspondência no lado oposto a mesma.

            ...por estarmos dividindo o mesmo tempo, só que em espaços diferentes e para manter a diferença o espaço (Dilatação do tempo) deve ser mantido, se isso não acontecer..., suponhamos que você faça ao invés de uma força contraria siga em minha direção e eu na sua, o que irá ocorrer é que a cada momento a ação de se mover em minha direção e eu na sua direção iremos acelerar de tal forma (pois a velocidade de queda aumenta com o inverso do quadrado da distância) tal que poderíamos atingir uma velocidade de choque tão alta que fundiria nossa matéria dando a ideia que a informação antes dividida de duas unidades de espaço (eu e você) ficou perdida para sempre* no tempo, afinal as duas unidades estariam agora em um mesmo tempo sem espaços diferentes.

            Novamente encontramos um embate com o Infinito!

            Se a informação que forma o meu ser e o seu foi perdida para sempre, para onde foi toda informação contida na minha e na sua existência?

            Bem, podemos chamar isso de Calor!

            *O calor é então informação de tempo desdobrada ao espaço. É o movimento anterior- posterior do tempo elevada ao espaço, os dois agoras que se dilataram para formar um...

            Lembrando novamente que a única entidade que é e está em absoluto em todo o Universo é o Tempo. Não importa a intensidade, a tensão, a pressão, a resistência ao tempo... Ele sempre estará lá implacável e absoluto, mas isto não significa que o tempo seja fixo e sim que sua medida é igual ao espaço do qual se encontra o tempo, isso implica que o tempo é sempre elevado exponencialmente impedindo que tudo que é possível existir venha ao todo e a qualquer momento; ao tempo que permite que nada e o nada venham ao existir sem ter de passar diretamente pelo seu movimento, produzindo assim a substância (dimensão) do espaço como sendo algo concreto, isso indica que os valores de tempo são variáveis dentro das constantes de certos espaços, porém em outra escala assume valores expoentes..., como em um buraco negro que se hipoteticamente devorasse todo o Universo teria que redobrar o Universo dando a tudo que já existe o dobro de possibilidades de existir! Isso é como destinar as coisas dentro de um espaço ínfimo de possibilidades quase infinitas...

Entrelaçando Tempo e Espaço!
Passo Ômega.

            Bom, até agora só peguei a mim mesmo como peça individual e você como sendo outra peça individual. Interessante é que a palavra indivíduo intuitivamente nos leva a pensar que é algo próprio, de um único ser, quando a origem desta palavra quer dizer algo que é indivisível, entendemos indivisível como algo distinto que não se consegue dividir sendo que na realidade indivisível é aquilo que por ser ao todo, por compreender tudo não pode ser outra coisa além de ser exatamente tudo, dentro de seu espaço!


            A palavra átomo quer dizer indivisível, embora a ciência hoje saiba que é possível sim dividir um átomo, e há muitos compostos, como a luz e o calor, por exemplo, (ainda vou falar disso), que são derivados da matéria, no entanto esta divisão nos deixa sem a compreensão do todo que é o átomo, novamente, é como se um único átomo fosse nosso rádio, se eu pegar uma peça e tirar, nosso rádio pode até funcionar, mas com defeito, falhando, ou até ao invés tirar, colocar uma peça a mais, nosso rádio pode ao invés de captar começar a emitir “radiação”! Interessante é que o mesmo efeito ocorre com o acumulo de átomos, ou mesmo, analogamente, de rádio, isso indica que há um limite para tudo, seja cumulativo1 ou degenerativo2, portanto há um limite para dobrar1 ou até mesmo desdobrar2 o espaço e o tempo?
(1-cumulativo é igual a dobra e 2-degenerativo é igual e desdobra do espaço e tempo)

O Peso do Tempo!
Ômega em 0.∞

            Sabemos que há no cosmos estrelas super massivas e que por maior que seja a força há aparentemente um limite para contrair toda a massa do Universo, afinal um buraco negro ainda contém massa e toda informação de tudo que ele devorou... Mas o que é massa?

            Novamente caímos na redundância de falar a mesma coisa dentro de um espaço diferente (categoria).
            Como o calor é o acúmulo de informação liberada ao espaço, digamos que a informação que o espaço acumula dá o chamado peso ao espaço, para entender o peso e não a massa, vamos a mais uma ilusão hipotética sobre a dobra do espaço-tempo: sabemos que matematicamente é quase impossível dobrar uma folha de papel, por exemplo, ao meio até o infinito, pois a elevação ao quadrado a cada dobra faz com que seja possível dobrar normalmente somente 8 vezes, mas para entender a grandiosidade disso vejamos o vídeo a seguir:
            Como podemos ver no vídeo, bastaria hipotéticas 103 dobras de uma folha de papel para chegarmos ao tamanho do Universo observável..., voltarei a falar do peso! Bem, imagine que a massa desta nossa folha de papel que pode ser dobrada 103 vezes ocupando 3 dimensões no Universo, é muito semelhante à ideia de nossa Teoria M que além de ter uma folha dessas tem duas!

            Bom, eu sei que a Teoria M é na realidade a junção de 5 linhas de cálculos diferentes que nos leva a 5 princípios diferentes para o nosso Universo, estes cálculos nos diz..., pode ser simplesmente que temos 5 formas diferentes do estado da matéria, por exemplo, no inicio do Universo, dentro daquele período, cerca de 300 mil anos, mas voltamos a nossa folha de papel de tamanho imensurável, ao ser dobrada sobre si mesma ao meio levaria toda sua massa ao atrito com ela mesma, novamente isso é como elevar o tempo ao tempo, em 103 vezes seguidas, mas vamos nos ater somente a primeira dobra da folha por enquanto, por ser um quadrado temos 4 vértices, 4 arestas, 1 face e a largura uma extensão bem reduzida, no caso sua espessura, e só em dobrar  ao meio já aos 90º rompemos um de seus estados dimensionais para ter 4 vértices perpendiculares em metade a 2 inteiros, o que leva ao rompimento da harmonia no Universo, temos assim 2 faces e espessura, 6 vértices e 6 arestas, se somarmos vértices e arestas temos 12 onde o menor número primo comum é 3 e o seu menor múltiplo comum é 2,( Bem isso é parecido com nosso tetraedro) somando tudo temos 14 e 14 é múltiplo do número primo 7, se dobrarmos 180º perdemos praticamente a noção de duas folhas diferentes.

            Como podemos ver que ao figurarmos o Universo com algo que já existe no Universo, como uma folha de papel que consideramos ter apenas 2 dimensões ou com o tetraedro, nos leva a ter valores quase iguais em dimensões diferentes, novamente estamos olhando apenas para uma das peças de nosso rádio, ignorando todo o rádio. Tem uma forma muito simples de fazer isso sem ter que dar ao Universo uma forma concreta, pois isso seria como querer dar forma ao tempo e o tempo por ser e estar em absoluto em todo o Universo pode ser e assumir qualquer forma sem destituir, por exemplo, nosso rádio de ser rádio, é só dar ao Universo a forma anterior-posterior e desta forma, como disse Aristóteles, temos todos os diversos movimentos possíveis dentro de determinadas categorias, mas falaremos disso mais adiante, para entender o peso precisamos de um referencial (corpo) comparado com outro referencial, na comparação que fiz entre eu e você sobre uma bolha temporal quase não haveria peso na bolha só entre nós, enquanto mantivermos a mesma distância e dividirmos o mesmo tempo, os nossos corpos estariam separados e distantes apenas pela dimensão temporal da bolha, neste caso a bolha possui então um corpo com uma massa muitíssimo pequena. Como temos o mesmo peso (hipoteticamente falando), ou seja: a força que exerço sobre a bolha é automaticamente sentida sobre seu corpo (sem que haja atrito) isso torna o meu ser emissor e receptor da minha própria ação... Segundo a ideia que tenho sobre força, que é: Força é qualquer tipo de “ação” que irá causar uma diferença no espaço e no tempo seja ela física ou “ondulatória” diferente do estado anterior ao da sua aplicação. Não estou dando aqui diferenças quantitativas do que é força, apenas dizendo o que é força no sentido linear, portanto estou tratando de força como a qualidade de movimento. Ao tempo que você também é receptor e emissor da sua e da minha ação. Temos assim duas entidades em separado por um corpo, mas dentro de uma mesma massa temporal, agora o que seria então essa massa?

Se foi o tempo que nos colocou em espaços separados, formando em nós nossas diferenças, nos colocar no mesmo espaço não vai nos trazer de volta como entidades iguais, pois a individualidade nos deu características distintas, movimentos distintos e como mostra a Teoria do Caos somos então variações das possibilidades de um mesmo ser, em outras palavras, somos finitudes surgidas do infinito ao tempo que o próprio infinito deu a nós nossas finitudes, assim a massa que nos separa é a informação do tempo que nos causou a diferença sendo esta, dentro de nossa bolha temporal, imóvel, portanto  a massa é apenas a figuração do tempo em repouso.

Vamos então tentar compreender toda lógica dita até aqui e entender exatamente:

Do que mesmo estamos falando?

Primeiramente vamos à informação: Informar seria como dar a forma sua própria forma, tornar existente ou real, é como dobrar algo para ser exatamente algo. Na língua portuguesa, minha língua, existem mais de 20 variações da palavra forma com seus diversos significados, como forma de onda, forma convergente, forma divergente, forma de vida, corpo em forma, fora de forma, em formação... Basicamente a palavra forma não tem só o sentido de algum corpo no espaço e sim as dimensões gerais que descrevem não só o corpo, como também o estado em que se encontra o corpo ou movimento deste, mais adiante falarei disso. Portanto aqui quando falamos de forma considere apenas 3 formas básicas:

Forma considerada: É a forma que estamos pensando sobre algo, que vemos algo ou é exatamente o que é, e assim consideramos este algo como sendo entidade de si mesma.
Forma de dividir: É a quantidade de algo, independente do espaço e tempo que este algo se encontra, que por sua vez pode ser móvel e imóvel, mesmo em movimento ainda assim possui a forma considerada em sua constante sendo distribuída a outras entidades.
Forma seguinte: É a forma que está por vir ou até a forma que já foi e que ainda pode ocorrer em outro espaço e tempo.

Peso: entre dois corpos, o peso é o movimento entre estes corpos em uma mesma direção vetorial, portanto deve-se considerar que para medir o peso é preciso mencionar outras categorias, em outras palavras: outras naturezas; como intensidade, direção, pressão, massa...

Massa: é a forma considerada do tempo-espaço que é capaz de resistir e até de provar* o tempo, ao tempo que é o tempo em repouso formando o espaço, como numerante na forma do tempo, e como numerador dando ao numerante a natureza que pode ser numerada, que também é a forma em movimento.
(* Provar no sentido de ser indestrutível pelo tempo, é o próprio registro do tempo no tempo, uma assinatura no tempo que de alguma forma se fez real)

Mais uma vez vou falar da nossa bolha para exemplificar agora o meu entendimento sobre massa: suponhamos que essa nossa massa esférica na qual nos encontramos no caso a bolha perfeita do tamanho do nosso planeta, seja na realidade um imenso neutrino, um único e amplificado neutrino nesse nosso Universo simplificado para entendermos somente a informação, onde encontramos somente eu e você e apenas o tempo de 14 bilhões de anos aproximadamente deste nosso Universo, como não há outro referencial ou parâmetro, qualquer movimento causado por mim, você como receptor-emissor irá sentir este movimento, pois para o nosso tempo que é apenas o espaço de nosso neutrino, não pode existir diferença no tempo por que isso romperia nosso neutrino de manter sua forma considerada para se dividir no tempo, por isso a forma de dividir é uma categoria importante neste nosso Universo. O neutrino no caso é apenas para mostrar que o tempo teria então uma massa muitíssimo pequena dentro desta relação hipotética que faço aqui, não estou dizendo que um neutrino pode ser realmente isso, (e nem que não seja☺) enquanto nós ainda mantemos nossas diferenças com relação ao espaço, o tempo que o Universo levou para evidenciar nossas existências em meio a todas as probabilidades existenciais está materializado sobre a bolha, no caso, nós mesmos. Mas vamos agora a parte mais difícil, eu diria até a parte mais...

Grave!
Parte 2: Replicando

            Como explicar que nossos movimentos devam ser sincronizados ou não sendo causaria queda em uma mesma direção?

            A Gravidade é sem dúvida uma das forças mais difíceis de ser entendidas no Universo, mas talvez a explicação já tenha sido dada e nós que ainda não compreendemos com clareza, A curvatura do espaço-tempo em torno das massas pode não ser apenas curva, mas na realidade uma queda do espaço para dentro do tempo!!!

            Bom, tentei falar disso no primeiro artigo dessa série, mas vou falar agora me concentrando apenas no tempo como fator principal enquanto no outro artigo estava me concentrando no espaço, vamos considerar que a bolha tem em sua película uma diferença de potencial, portanto o tempo para dentro da bolha é diferente para fora da bolha, mesmo o tempo sendo radial a bolha, o que está dentro é pertencente ao estado potencial da bolha e o que está fora é de tudo que há de possível e até provável além do espaço da bolha, assim à forma do tempo interno é diferente da forma do tempo exterior, até porque o tempo exterior possui um numero ilimitado de referenciais, pois ao tentar medir o tempo em absoluto acabamos elevando o tempo exponencialmente, como em nossa folha de papel no vídeo, ou até os grãos de trigo do tabuleiro de xadrez, ao sair do espaço e tentar medir o tempo entre um espaço e outro acabamos elevando o tempo... São tantos os pensamentos cruzando minha mente agora que fica difícil se concentrar em apenas uma descrição lógica, vou me ater apenas na folha de papel e na bolha, mas poderíamos usar qualquer outra coisa, existe tantas conexões lógicas que pode ficar difícil entender meu raciocínio, mas vou tentar fazer o melhor para que fique fácil de entender. Vamos nos concentrar na folha de papel que hipoteticamente pode ser dobrada 103 vezes e que nessa dobra atinge o tamanho limite do nosso Universo observável, imagine que uma destas folhas estejam exatamente acima do ponto onde eu me encontro sobre a bolha e outra folha esteja bem acima onde se encontra você, ambos, eu e você estamos a 180º um do outro, como estamos simplificando todo nosso Universo com apenas 3 elementos: a bolha, eu e você, e as duas folhas, assim como nossa bolha tem o tempo de 14 bilhões em sua massa tridimensional, esta mesma massa na forma bidimensional está sobre nós no mesmo radiano da bolha, ou seja: em curva, sobre a forma de nossas imensas folhas de papel.
            Imagine então que todas as possibilidades de movimentos (eu to dizendo todas, ok) podem ser desenhadas, descritas ou até impressas em nossas folhas de papel de tamanho equivalente a (2103)2 cada folha, a elevação fora do parênteses como já disse, é resultado de que sempre quando elevamos algo no tempo estamos elevando o próprio tempo ao quadrado, como já descrevi t2, bem como estamos ignorando tudo no Universo estamos aqui tentando obter apenas a informação, e considerando apenas nós dois, nosso planeta bolha e nossas folhas de papel sobre nossas cabeças, imagine que para romper toda esta estabilidade dimensional nossos movimentos sobre a bolha descrevem exatamente os movimentos dimensionais já descritos na folha, portanto se os movimentos dimensionais estiverem iguais ao mesmo tempo, participaram também do mesmo espaço, e como eu disse, não é preciso dar uma forma concreta a matéria, e sim dar a ela o estado que a forma (forma considerada) como em um linear do tempo descrito no primeiro artigo entre alfa e Ômega a elevação do tempo sobre ele mesmo em 90º mantém o tempo e o espaço em Ômega estáveis, mas ao dobrar o espaço e o tempo na mesma perpendicular 180º a estabilidade entra em choque com o movimento do tempo de Alfa pra Ômega e vice versa, este movimento é a própria ação do tempo como numerador sendo o próprio tempo a entidade numerada e ao mesmo tempo numerante em seu numerador, é como se a reta perpendicular ao plano das abscissas tivesse o mesmo valor das ordenadas xy=z... Para entender isso basta apenas compreender que qualquer ação realizada pelo meu ser tem outra reação igual e oposta sendo realizada pelo seu ser, mesmo que as distâncias nos mantenham em espaços diferentes, o tempo ainda é o mesmo para nós dois, sendo assim não pode haver diferenças já que estamos no mesmo e imaginário eixo do tempo, (o eixo das ordenadas que também forma o eixo em nossa bolha) nossa imensa folha de papel pode ser entendida como sendo a hipérbole de todos os movimentos possíveis sobre a bolha, lembrando que na bolha podemos ter nossa existência em 3 dimensões de área enquanto que na folha essas mesmas dimensões são descritas em apenas duas dimensões, sabemos que 3 e 2 são primos, e 1 é igual a 0!!! Bem, explico: se o tempo ao ser elevado, eleva ao espaço a dobra das possibilidade de ser tempo medido por si mesmo, ou seja: eleva o tempo a ser intrínseco ao desdobrar o tempo [como elemento puro (explicarei mais adiante)] sem considerar mais nada apenas o tempo em absoluto, e sabemos que o único número que existe em absoluto é 0 qualquer que seja a coisa, condição, situação, matéria..., enfim qualquer que seja a natureza (categoria) que existir no tempo e for novamente elevado sobre seu próprio valor mesmo este sendo nulo é igual a 1 coisa, seja o que for, REAL. Em suma, qualquer coisa que já existiu no tempo é 1 e seu par é igual a 0 se estiver no tempo presente, porém se foi 1 no passado elevando assim há 1 possibilidade de existência futura, seguindo seu par. É como se ao mover o braço esquerdo todas às outras possibilidades de movimentos estão diretamente ligadas ao movimento do braço esquerdo com todas as movimentações possíveis do resto do corpo, embora em dimensões diferentes, os meus movimentos ao estar na perpendicular com a folha a linearidade com a minha existência farão com que a folha de papel participe do mesmo espaço-tempo da minha existência, pois tendo eu 3 dimensões e a folha 2 + em tempos iguais isso quebraria a ordem do tempo de ser tempo em absoluto, portanto a potencialidade de movimento deve participar de todas as  potencialidades em todos os níveis dimensionais, ou seja 4, 3, 2, 1 e 0 dimensões, para entender mais fácil vejamos a figura 4:
figura 4

Como podemos ver figuramente, nossas folhas caem para dentro de nosso espaço, afinal se não houver dimensões para onde as dimensões vão?
Em outras palavras para onde a realidade iria, já que a realidade mesmo estando em dimensões diferentes, o tempo em absoluto não criaria espaços diferentes, pois o fato do tempo ser e estar em absoluto, faz o tempo tanto elevar o que há de real quando desdobrar a realidade para ser e estar em uma única forma e esta forma eu chamo de:
Principio da Redundância.
            A gravidade é então o movimento do tempo tanto para dentro quanto para fora do espaço, mas vamos entender de maneira mais categórica como tudo isso funciona e acaba gerando forças e formas diferentes que em um dado momento escalar nos leva a percepção de diferenças criando distinções tão severas no Universo, compreendemos os efeitos físicos em concepções tão distintas que perdemos a noção de que toda a física e tudo que existe é na realidade um só.

O Elemento Puro.
Intrínseco em Ômega.
 
Em 1900, o físico britânico Lord Kelvin disse:

“Não há nada de novo a ser descoberto na física agora. Tudo o que resta são medições mais precisas”





            É bem, hoje sabemos que muitas grandes descobertas foram realizadas, mas de certa maneira todas as grandes descobertas já realizadas no mundo só foram possíveis por termos feito medições mais precisas e arranjadas de maneira a formar algo, a ser algo! Vejamos um celular, por exemplo, ele pode ser usado como nosso rádio antigo e até mais que isso, ele pode captar imagens entrar em rede e tudo que já estamos acostumados a fazer hoje em dia, tudo isso porque organizamos um bocado de matéria, seja natural ou composta por reações químicas causadas por nós, a formar nosso aparelho, e tudo isso graças às medições precisas que nos permite organizar a matéria para empenhar um processo lógico e executar uma função dentro da realidade que propomos, mas voltando ao nosso antigo rádio, podemos por assim dizer, chegar a construir um minúsculo rádio que possa ter seus componentes de forma tão simplificada a ponto de que cada componente seja composto de um único átomo, ou um único conjunto molecular?

            Pela lógica que conhecemos hoje é possível sim fazer isso, mas o que me intriga é: Como a matéria que formou o Universo é capaz disso?


          Este artigo ainda está em construção!
Em breve estarei atualizando conforme estiver escrevendo!
Aguardem atualizações!
Agradeço o prestigio.
Até breve

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