A
humanidade vive em fases, às vezes em fases de luta e de desejo pelo poder e em
outros momentos pela queda de qualquer forma de poder. Já lutamos por liberdade,
seja de opinião ou de raças, de comercio ou até mesmo por liberdade do uso do próprio
corpo e sempre em todas estas lutas usamos as formas de poder que nos cercam
para usufruir desta liberdade.
Existe
três formar básicas de poder com o qual vivemos:
O poder da legislação: que concebe as
leis com a qual devem ser julgados os procedimentos e a ordem que cada cidadão
deve seguir.
O poder jurídico: que envolve o uso das
leis para julgar os atos daqueles que não seguiram ou que burlaram o uso das
regras oferecidas dentro de uma sociedade, que cometem algum crime, ou seja:
violam as leis.
E ultimo poder
que é o executivo: que como o nome já
diz executa ações no sentido de administrar os chamados bens públicos e também
na elaboração e execução de obras em beneficio de toda a sociedade.
Mas
existe uma quarta forma de poder que começa a dominar os sentidos humanos e
fazer com que as pessoas se sintam na obrigação de seguir as regras e também o
desejo de quebrar as mesmas para que com isso se preencha o vazio sentido no
peito, e é exatamente no peito que mora o quarto poder:
O Desejo do Coração!

Mas o que este Quarto Poder quer afinal?
Já
foi erguida a bandeira da paz seja mundial ou pessoal, a bandeira das religiões
e todas outras tantas bandeiras já foram levantadas, mas nenhuma delas parece
preencher o vazio que de COR sentimos, porém não identificamos.
É
como se não conseguíssemos falar ou ouvir o que nosso coração quer nos dizer,
na verdade o coração de todos busca exatamente isto: A Verdade.
Sem
a verdade não adianta fazer leis e regras para serem seguidas, nem ao menos
cultuar o bom comportamento esperando que este nos traga algum beneficio, mas o
que é a verdade?
Costumo
dizer que a palavra verdade tem mais sentido quando a palavra é ver e
dar
de si mesmo, ou seja: Quando entregamos nosso ser ao que é evidente por
si só, sem contestação ou entorpecimento de nosso próprio EU.
Nós
em muitos momentos interferimos com nosso ser no encontro com a verdade, por
mais evidente que seja, forçamos e transferimos com nossa persona grata, que quer
dizer: pessoa bem vinda ou bem aceita, na aquisição da verdade, é quando
dizemos:
Eu sou assim...
Eu penso assim...
Eu acho que...
Pela minha experiência
de vida eu sei que é assim...
É quando
mascaramos a mentira em nós mesmos e usando do quesito “Este sou eu” não nos
aprofundamos em dar ao nosso ‘eu’ o colhimento da verdade, mas o coração parece
que não convive muito bem com nossas mentiras, é quando alguém comete um erro
ao conduzir um veiculo e de imediato acionamos a buzina, como quem não dá o
direito ao outro de errar, porém sempre temos boas e grandes desculpas para dar
sobre nossos próprios erros só que assim como não toleramos os erros dos outros
parece que estamos vivendo um momento de rebeldia do quarto poder que não para
de falar mal e brigar com nossa mente, que como um mecanismo feito para se
obter a verdade, nossa mente esta tagarelando e culpando não a nós mesmos por
nossos fracassos, mas sempre o outro: o outro político, o outro partido, o
outro que esta nos outros três poderes para resolver o problema do nosso quarto
poder, e numa rebeldia cheia de justificativas desejamos que tudo e todos sejam
justos, honesto e verdadeiro embora quando se trata de impor a verdade sobre
nós mesmos fugimos para sonhos e delírios de que os outros são culpados pelos
fracassos de todos e até dos nossos próprios poderes.
E
nessa busca a maioria diz:
- Somente Deus é perfeito!
E todos se julgam
merecedores de serem ouvidos pelo ser perfeito, sábio e poderoso que vai prover
tudo que queremos, e não queremos nada além de viver num mundo justo, perfeito
e sem erros e em meio a isso tudo eu me pergunto:
- Não saem de nós mesmos todas estas
imperfeições?
Se
formos mesmos como filhos de Deus então somos filhos perfeitos vindo de um pai
perfeito, é como ser filho de uma macieira, portanto somos todos maçãs!
Ou
será que podemos ser pêras que saíram de uma macieira?
Embora
haja entre nós aqueles que não acreditam na existência de um ser superior, mas
até mesmo estes querem e buscam algo superior entre nós.
Que o ser seja
superior à raiva, pois só assim se pode ter a paz.
Que seja
superior a cobiça que só assim não seremos devedores de ninguém por querer ter
além do que podemos ter.
Que
seja superior a corrupção, pois esta como a própria palavra já diz: corromper é
romper duas vezes com a verdade (co-romper), é estragar e putrefazer o bem que
possa haver entre nós e é claro que mesmo que coloquemos a verdade no centro de
tudo, se todos olharem para ela todos estarão olhando para mesma direção e assim
cada um em seu lugar terá como todos um ponto em comum:
O
quarto poder ao centro de tudo não é nada além do que o verdadeiro amor entre
todos nós.
E
que seja para ser Fraterno todo nosso amor.
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