Volume 1
Esta
pesquisa demonstrou claramente que as pessoas perante alguma autoridade pode
levar as pessoas a violar sua própria capacidade de julgamento e passa a fazer algo
que supostamente foi imposto a obedecer.
Isso
me fez olhar para as pessoas que de certa maneira se diminuem perante o outro
ou até mesmo se faz de vitima de algo que lhe de uma identidade. É o que eu
chamo de:
Vinculo Separatista!
Funciona
da seguinte forma:
Quando
a pessoa recebe um rótulo de alguém que supostamente tem o direito de te
rotular, pode ser um médico, professor, psicólogo etc. são pessoas que tem
autoridade para te qualificar seja para o bem ou para o mal, como dizer que você
está com depressão! Bem qualquer pessoa pode te dizer isso, mas se isso for
feito por um médico a pessoa aceita isso e passa até usar isso como sua própria
identidade, como dizer:
-Eu estou assim porque sou depressivo!
Existem então
diversos perigos ao dar á alguém uma identidade, pois de certa forma estamos
alimentando o ser a ter esta forma de ser, e assim à pessoa pode seguir com a
vida sem assumir seu próprio julgamento sobre si mesmo. E a cada dia surge um novo
rótulo e mais uma nova forma de ser.
Em
uma reportagem vi que o Facebook vai dar aos seus usuários 50 opções de gêneros
sexuais!!!
Veja
como estamos criando diversos vínculos de nós mesmos ao tempo que nos separamos
a cada novo vínculo.
Certo
dia eu estava trabalhando em um edifício e vi ao lado de outro edifício varias
crianças Judias brincando no pátio com seus “Kipás” em suas cabeças e pensei:
Vão
ser criados sobre as tradições Judias, usarão roupas e vão se alimentar como
todos os Judeus fazem, vão se casar e levar isso aos seus filhos que levarão
isso aos seus... E vão ser felizes assim!
E
nós!
Qual
nossa cultura?
Por
não termos uma cultura definida até o que é óbvio está deixando de ser
cultivado entre nós, agora na hora de educar os filhos temos até a opção de 50
rótulos diferentes para definir aquilo que a natureza só nos deu duas opções físicas
e definidas! Até mesmo quem nasce com os dois gêneros tem apenas dois gêneros!
Isso é só um exemplo do quanto estamos criando
separações individuais para cada ser dando a este uma distinção vinculada ao
próprio ser.
É
como se este fosse o seu papel dentro da sociedade e com o rótulo definido, cada
um segue atuando continuamente em seu protagonismo
rotulado atuando principalmente com seu Prosopon,
ou seja: sua mascara! (Para saber mais sobre o prosopon, segue o link: http://reflexhuman.blogspot.com.br/2013/11/espirito-santo-o-que-e-e-onde-ele-esta.html)
E
o mais interessante é que a palavra protagonista
vem do grego protagonistés, é formada pela junção dos termos proto, que significa primeiro ou principal,
mais agon, que significa luta e de certa forma é isso que acontece
muitas vezes com as pessoas, de posse dos seus rótulos que as fazem se ver como
o ser principal elas lutam pra
viverem em seus rótulos, como um alérgico lutando não para superar o que lhe
causa alergia, mas sim para que respeitem sua fraqueza e não se tenha gatos no
ambiente!
Com
tantos rótulos possíveis e novos sendo criados a cada dia estamos cada vez mais
criando nichos humanos de definições distintas ao tempo que tal distinção esta
desambiguando (vinculando) o ser de estabelecer em si o seu próprio EU, isso
cria a falsa ideia do ser, ser em si, aquilo que lhe foi dado.
Um
exemplo disso é o caso da experiência com os enfermeiros, eles são, em termos,
o Nicho dos enfermeiros ao tempo que isso de certa forma dá a eles a ideia que
são apenas enfermeiros e por isso não tem responsabilidade com as ordens médicas,
já que estes (médicos) estão acima deles, portanto seus papéis de enfermeiros
os fazem protagonistas das ordens médicas e mesmo que alguém chegasse até eles
e dissesse que tal procedimento está errado eles Lutariam (assim como um alérgico)
para atuarem de acordo com a ordem que lhe foi dada.
Isso
tem gerado um grande problema até mesmo nos relacionamentos entre as pessoas,
pra ser mais distinto, dos relacionamentos entre casais, por exemplo:
Se
o homem ao falar de X, lembra:
X= Amor, Sexo, Casamento, Esposa
Amor: esposa, filhos, família...
Sexo: mulher, ficante, parceira, relação, namorar...
Casamento: amor, paixão, família...
Esposa: que cuida do lar, companheira, mãe de seus filhos...
Ou
seja: olhamos de diferentes formas para cada rótulo criado dentro de uma relação, sendo que tudo está vinculado ao mesmo ser.
Com
isso as relações entre um casal é vista de forma diferente em cada momento e
esta diferença faz com que as pessoas busquem uma atuação diferente dentro de
cada momento vivido, por exemplo: o sexo,
neste momento se busca, prazer, satisfação, performance... mas com isso se
separa o ato do próprio amor, da relação, da união e da entrega que há entre
ambos.
É
um erro de tradução de nosso próprio ser achar que por ter sido assim ou por
ter acontecido seja o que for de tal forma ou de outra que o ser é obrigado a
repetir as mesmas atitudes e atuações de cada momento vivido, como alguém que
adquire cleptomania, isso ocorre por que a mente humana ao sentir a emoção em
tal ato acredita agora que suas emoções são dependentes de tal ato então para
se satisfazer a pessoa passa a repetir o ato de furtar e por ter um rótulo, ou
seja, o vínculo de ser assim (cleptomaníaco) essa pessoa passa então a adquirir
esta identidade!
Para
se livrar do vinculo separatista não basta apenas à cognição ou o
reconhecimento, isso é até perigoso e faz com que o ser se promulgue assim e estabeleça
isso como sendo o seu próprio EU, é preciso entender que somos muito maiores do
que pensamos, pois temos a cada momento a chance de viver algo diferente, ser e
fazer diferente, porém dentro de certos limites, o principal limite esta No Limite
Insano,( http://reflexhuman.blogspot.com/2013/07/no-limite-insano.html)
aquele momento em que temos sim que nos barrar e assumir o controle das emoções
e das atitudes, sempre fazemos isso com o ódio, com o medo, com o ciúmes... por
que não fazer isso com os outros sentimentos mesmo que eles nos pareçam bons de
sentir e assim podemos seguir com A
ilimitada Sanidade (http://reflexhuman.blogspot.com/2013/07/a-ilimitada-sanidade.html)
que promove em nós o nosso próprio ser.
Este artigo terá ainda um segundo volume.
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