terça-feira, 3 de setembro de 2013

A Mecânica de Deus

A Mecânica de Deus


        Falar do ser humano e não falar das crenças humanas é ignorar o que nos faz realmente humanos.
            Vivemos em sociedade, respeitamos as regras criadas por esta e ainda nos empenhamos em ter uma função dentro de toda esta mecânica que nos cerca é o que nos levou a sermos civilizados, mas o que nos leva a crer em algo maior?
            As religiões, embora hoje em dia não tenham o poder de estado como antigamente, têm promovido a nós uma forma de acreditar na vida, no respeito, na justiça e principalmente no castigo que teremos sobre nossos erros!
    
       Embora a religião tenha polarizado um Deus do bem e um agente do mal, seja qual for à denominação, a crença arraigada de todas as culturas é que o bem sempre vencerá apesar de não explicar exatamente o porquê da vitória do bem, mesmo que seja após a morte a crença que os justos serão recompensados e os maus, injustos e incrédulos serão castigados esta na mente de quase todos os seres humanos que existem sobre este Planeta. Como crianças que precisam ser repreendidas e ensinadas a respeitar e buscar o bem, as religiões fazem o mesmo com os seus, citando histórias do passado que visão ensinar que os bons sempre serão beneficiados e os maus castigados, como na história de Davi que para mostrar seu valor e uma força divina especial que o guiava, enfrentou um gigante que foi derrubado com uma simples pedra atirada por Davi!
            Parece ser um belo exemplo de defesa dos justos acima da força do mal, no entanto se pensarmos que o bem deve ser comum para todos os seres qual o mal havia no gigante para merecer cair por uma simples pedra?

Que mal havia no povo que ele defendia?

            A verdade é que esta luta ainda não foi vencida por lado algum, todos os anos vemos conflitos na região do oriente médio que são na verdade uma luta por crenças, cada qual acreditando que a sua crença é mais justa que a do outro, ou que as terras que habitam são as terras prometidas aos seus ancestrais e assim se fazem guerras ferindo e matando quem nascem por ali sem ter vinculo com o bem ou com o mal, na verdade, apenas o desejo contido de cada lado em defender a sua própria ambição.
            Nesta mecânica que inventam para defender seus próprios anseios usam Deus como protagonista maior que deu o direito deste ou daquele povo para guerrear e lutar por um punhado de solo seco e empoeirado que nada se parece com a terra do leite e do mel.
            Neste contagio de desejo de vitórias sobre o outro surgem também às religiões que conotam as vitórias como sendo uma ciência aplicada sobre toda a humanidade, como o dizimo, por exemplo, que foi uma ideia originada por Moisés como uma forma de manter uma das tribos ligada apenas ao cunho religioso onde as ofertas e julgamentos deveriam ser levados para que estes apresentassem e julgassem como sendo os emissários de Deus!
            Moisés pode ter tido uma visão política de um povo que deveria ter um governo, assim como pagamos impostos para termos os benefícios do convívio em sociedade, o povo deveria apresentar à um único partido suas necessidades e estes apresentariam as soluções, mas este mecanismo não deu certo e por varias vezes o povo judeu tornou a ser servos de outros povos, mesmo assim muitos religiosos usam prefácios dos fatos passados para garantir suas ambições.
Assim como acontece com o povo que ainda insisti em querer fazer valer as promessas e formas de governo no passado sobre o mundo atual, assim também fracassam as religiões em seus cultos onde a verdadeira sabedoria é ceifada em troca das ambições e desejos de seus lideres.
Mas para abranger ainda mais a questão vejamos mais um exemplo:
Crescei-vos e multiplicai-vos e estejais sobre toda face da terra.
Estas palavras são citadas como sendo as palavras de Deus ao povo Judeu e com isso fizeram uma nação que não tinha nação!
Nem é preciso relatar que isso gerou ódio sobre outros povos e tudo mais (pra encurtar a história) e que só depois da segunda Guerra através de decreto se estabeleceu que ali devesse existir uma nação que na verdade não existia!
O resultado é este que vemos acontecendo até hoje!
Ou seja:
Por seguirem idéias ditas serem de Deus, todo um povo deixou de seguir a noção de nação como todo resto da humanidade fez e por esta falta temos em falta à paz mundial!

Tudo isso nos mostra que prefácios de palavras antigas levam parte da humanidade a seguir com um outro mecanismo que no fundo ao ser aplicado em nosso mundo atual criamos uma peça mecânica que não se encaixa na mecânica de toda a humanidade.
Por este motivo será que não é bom termos cuidado com a mecânica que dizem ter vindo de Deus?
Um dos maiores ídolos da humanidade foi à primeira vitima desta falsa mecânica, e você vai aceitar cruzar os prefácios de um mundo velho com a fazenda de um mundo novo?

Eu não!

Este ídolo foi Jesus Cristo e como todos sabem foi julgado e inocentado perante a mecânica dos homens que é a mesma mecânica do mundo atual: se apresenta um réu, são feitas as acusações e procura-se a defesa do mesmo para que a justiça possa julgar não pelas paixões humanas e sim pela veracidade dos fatos. Pela veracidade ele foi inocentado, tanto que sua condenação posterior fez com que Pilatos lavasse as mãos simbolizando que não foi por ele que um inocente foi condenado, em outras palavras as leis e as formas como são aplicadas não produzem culpa sobre alguém claramente inocente (isso supostamente) ao vermos as supostas leis de Deus vemos falhas e faltas onde o que parece ser mais a tirania de lideres antigos querendo impor suas vontades usando o nome de Deus para ter aprovação da maioria.

Por isso a suposta mecânica de Deus ainda produz guerra entre os povos que de tão apegados a esta mecânica não saíram de onde estavam e só temos a agradecer por isso, pois neste apego ao velho mundo preso em seu território um novo mundo surgiu livre por todo o Planeta.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Deus O Que É e Como Encontrar!

Deus
O Que É e Como Encontrar!

            É difícil não falar de Deus.
           
            Em todos os lugares, em diversos povos e culturas a crença em um Criador esta presente, e como tudo tem um começo diversas histórias de todos os tipos tentam explicar a existência de Deus.


          Na cultura ocidental o Deus mais aceito é o do povo Judeu que através de Jesus ganhou popularidade nos países Europeus, com ele vieram também diversos livros antigos de histórias sobre a criação e a origem do povo Judeu. A Bíblia não se trata de um livro único e sim uma coletânea de livros previamente escolhidos para fazer parte das chamadas escrituras sagradas, com o tempo a idéia de sua concepção passou a ser relacionada como sendo as palavras inspiradas do próprio Deus aos homens, isso porque em seu ultimo livro, o Apocalipse relata que naquele livro nenhuma palavra deve ser alterada.

            Bem, o Apocalipse é um livro de revelação profética que ao dizer que nada pode ser alterado é de fato relacionado às profecias e não aos outros livros que o acompanham na Bíblia.

            Em todos meus artigos tenho falado vagamente sobre Deus, então resolvi fazer este para dizer qual é a minha forma de acreditar na existência de Deus, portanto este artigo trata exclusivamente de minhas opiniões pessoais com a qual quero deixar claro: - é minha forma de pensar em Deus. Não se trata então de um trabalho feito sobre qualquer fonte religiosa e nem de um artigo para criticar as crenças pessoais de cada um, como sempre e em todos os meus artigos eu me baseio na lógica sobre o assunto abordado e apenas analisando logicamente o que podemos ter de verdade sobre a crença em Deus.

            Muito se debate sobre a teoria criacionista contida na Bíblia, da criação do homem até a própria origem do Universo, a Bíblia trás o relato de como tudo aconteceu em uma prosa de Deus com o homem e neste relato eu me pergunto qual é a real fonte de verdade desse dialogo?
           
            Deus em sua sabedoria jamais poderia dizer aos homens algo que a própria consciência do homem seria incapaz de compreender e é absolutamente notório que se trata de um relato simplista sobre toda criação, não se tratando então da chamada “Verdade de Deus”.

            Como Deus poderia explicar ao homem o que é um átomo?
            O que são moléculas?
            O que é eletricidade?
            Como poderia dizer ao homem a idade do Universo?

            O que vejo é que não se trata da Verdade de Deus, embora tenha sido uma boa tentativa de levar o homem ao conhecimento.

            O Próprio povo Judeu não era monoteísta como muita gente acredita a própria Bíblia relata isso ao dizer que Deus diz:

            - Não terás outros Deuses além de mim!

            Ou Seja:

            O próprio Deus admite a existência de Deuses, em vários outros trechos também.

            Os Judeus ou Hebreus passaram por várias transformações ao longo de sua história e foram influenciados por vários outros povos e com estes povos tiveram diversas influências em suas crenças que aos poucos foram sendo transformadas, a própria Bíblia relata isso no momento em que Moisés ao deixar o povo sozinho, estes logo criaram seu próprio deus e festejaram. Outro fato notório que podemos ver é que há a crença que os judeus eram escravizados no Egito, no entanto, quando Moisés voltou com as tábuas das leis o povo tinha criado um Bezerro de Ouro!

            Como escravos poderiam ter Ouro?

            Também existem Leis criadas por Moisés de como o povo Hebreu deveria tratar seus Servos! Como servos teriam Servos?

            A ida dos filhos de Jacó neto de Abraão para o Egito foi pacifica e não há relatos de que foram tratados como escravos assim que chegaram ao Egito, que também respeitaram e permitiram que mantivessem suas tradições.

            Existem diversos fatos questionáveis na Bíblia que somente explicações mágicas podem dar a esses fatos alguma veracidade, mas o propósito principal, a crença em um único Deus e a visão da separação entre o ser divino e o ser de carne foi um dos maiores acertos que podem ser considerados como bons para toda humanidade. No relato de como Adão e Eva foram expulsos do paraíso nos dá a visão de que a humanidade de inicio era como qualquer animal, mas por causa do fruto da arvore da vida o homem abriu os olhos e se viu nu!

            Ou Seja: O homem neste momento tomou consciência de sua própria consciência ao ser capaz de ver e analisar sua própria natureza. Com o tempo isso passou a ser chamado de pecado original, que muitas pessoas acreditam ser o sexo, no entanto não há vida sem sexo, todos em suas crenças passaram a crer serem filhos do pecado e com a vinda e sacrifício do Messias resgatou a humanidade.  Este por sua vez não teria sido gerado pelo sexo e sim pelo espírito!

            Certo ou errado, bem ou mal, a humanidade sempre buscou polarizar Deus como o Bem, e o mal como um Anjo que ousou ser Deus e que Deus teria o condenado por querer este anjo ser como ele, no entanto, Deus foi capaz de dar seu filho ao sacrifício para que a humanidade fosse resgatada e seu filho por sua vez ganhou um trono ao lado do pai. Não é estranho que Deus condena um por ter desejado ser como ele e depois dá um trono para outro por ter morrido por ele!

            Certamente a história ao longo de sua própria história não bate com a ideia de um Deus Onisciente, Onipotente e Onipresente, portanto se você realmente quer encontrar Deus deve primeiramente deixar de lado tudo que já ouviu falar sobre Deus, pois tudo que foi falado está tão confuso que é melhor não levar em consideração, já que Deus em um momento é Cruel com a sua própria criação e afoga o mundo inteiro, em outro momento é capaz de deixar o próprio filho morrer para resgatar a humanidade que é fruto do pecado!

            A colagem que foi feita ao curso da história deixa buracos e fatos que não são entendidos completamente, a ideia de um inimigo de Deus não esta bem clara na Bíblia pra piorar ainda mais parece que Deus aceita as tentações do mal para conosco para testar nossa fé!

            Como pode Deus mesmo depois do resgate feito pelo seu filho á humanidade permitir que o inimigo venha nos testar? Seria Deus um sádico?

            São muitas dúvidas, confusão de raciocínio e erros de lógica que este Deus parece mais um humano pouco instruído para conseguir comandar o Universo do que um ser realmente Onisciente, Onipotente e Onipresente!

            Então o que é Deus?

            Se pensarmos que tudo que existe hoje fosse encontrado no Universo desde o principio, podemos entender que há uma consciência em todo Universo que existiu desde o principio.

            Vemos o nosso Universo cercado de lógica em tudo que existe. Aos poucos o homem vem tomando conhecimento do Universo, da existência do buraco negro até a síntese dos átomos o conhecimento tem alcançado avanços e promovido ao homem uma vida melhor e mais saudável. Hoje sabemos que um simples vírus pode levar o ser humano à morte, porém o homem tem conseguido criar vacinas que podem facilmente eliminar este mal.

            Então temos a questão:

            - Por que Deus criaria um vírus para causar paralisia em uma criança?

            - E por que este mal com sabedoria é tão fácil  de ser combatido?

            Existe a crença para muitos religiosos que existe a ciência de Deus e outra Ciência dos Homens! Bom, se falamos que Deus é Onisciente isto quer dizer que em tudo que existe no Universo esta em volto em uma única ciência, portanto não pode haver uma ciência que seja separada da ciência de Deus. Então como explicar que Deus criou um vírus?

            Vamos ao principio dentro da própria concepção religiosa que diz que no centro do paraíso havia uma Árvore que o homem não deveria comer seu fruto, pois se tratava da árvore da ciência do bem e do mal. Se raciocinarmos isso por um momento veremos que não há como ter dois frutos diferentes em uma mesma árvore, como isso pode ser possível?

            O mal não pode ser uma ciência já que toda ciência tratasse do próprio Deus, mas existem vírus, cobras, escorpiões e outros seres que podem fazer mal ao homem. Bom, todo mal visa tirar do ser sua existência, seja um vírus ou um leão o perigo que temos nestes seres é o fato deles poderem tirar nossas vidas, então o mal não está no ser e sim na ação que estes podem nos causar. Assim como um leão que olha os outros seres como alimento, um vírus tem em nossas células nada mais do que seu alimento, portanto o que parece ser o mal é na realidade a luta pelo direito de existir.

            Já que estamos falando do que é o bem e o que é o mal vamos clarear de uma vez por todas:

            Assim como existe a luz existe as trevas!

            ERRADO!
           
 A luz é algo físico, possui peso e movimento pelo espaço, a treva nada mais é do que a ausência da luz, ou seja: não há treva! Um buraco negro não é o centro da escuridão e sim um lugar onde a luz não escapa.  Quando estamos na escuridão temos medo por que os nossos sentidos não conseguem localizar o espaço onde estamos, então na escuridão imaginamos monstros que na realidade não existem, vemos coisas que são produzidas por nossa imaginação apenas no intuito de criar em nós o estado de alerta pelo desconhecido. 

            Assim como existe as forças positivas existem as forças negativas!

            ERRADO!

            Não há forças que sejam boas ou más só por que qualificamos as forças como sendo positivas e negativas. Na realidade o que existe são as carências de elétrons ou o excesso dos mesmos, dizemos que uma força atrai outra, mas isso não significa que uma seja boa e outra má ou que uma seja positiva e outra negativa, apenas uma força atrai e a outra é a coisa que é atraída, portanto não há disputa entre forças e sim um encontro entre as mesmas. Não se trata de yin e yang, isto é apenas uma das convenções humanas que está arraigado em nossa cultura, porém sem um conhecimento claro da ciência!

            O mesmo agente do mal que todos acreditam existir não poderia ser o responsável por toda criatura má, isso significaria que este tem o mesmo poder de Deus, portanto Deus não seria ao todo Onipotente!

            A existência de um lugar de castigo, o inferno também contradiz a Onipresença de Deus, pois se há um lugar onde Deus não existe então a Onipresença seria falsa.

            Poderia enumerar outros diversos pontos para dizer o que não é Deus, mas vou dizer o que é Deus:

            Se Deus é a Onisciência então buscar o conhecimento da ciência de tudo que existe é então ir ao encontro de Deus, entender o potencial do que pode existir é entender a Onipotência de Deus e ao reparar em todo Universo e vermos toda esta ciência é entender a Onipresença de Deus.

            O mal é então a ignorância que temos sobre nós mesmos, sobre a existência e sobre o mundo que nos cerca.

            Nada neste Universo no qual vivemos acontece espontaneamente, tudo que há somos nós que causamos ou fazemos, portanto o mal é a ação de nosso próprio ser e para entender o bem é preciso entender a ação do próprio bem. Nenhum bem pode ser feito sem que haja a ação do bem assim como o mal é uma má ação, mas o bem diferente do mal é uma ciência governada pela natureza, o mal é então o pensamento sem governo, sem um rumo claro e evidente, mas o bem não faz consideração do que é mal.

            Para entender o que isso quer dizer basta olhar para natureza.

            Um Leão, por exemplo, pode ser considerado um ser maligno, afinal ele precisa tirar vida para ter a própria vida, então à natureza não discerne qual vida é a mais importante, simplesmente dá ao ser a natureza para o qual se move, então quando um ser se move a ter de outro ser o sustento de sua vida a natureza ao poucos vai acrescentando a este desejo o poder que ele necessita para ter sua própria vida, ou seja: aos poucos dá ao ser suas garras, seus dentes, sua capacidade de digerir carne... E assim o bem é feito para o ser sem distinção de onde vem ou sobre o que se move.

            Nós seres humanos já temos uma capacidade maior de distinção e por isso vemos a morte como um mal e então assim como a ciência que rege todo universo é uma ciência Etérea e nós por fazermos parte da mesma ciência buscamos a existência eterna no Universo, esta existência é possível já que somos capazes de distinguir a natureza do bem e do mal, portanto somos capazes de eliminar a ação do mal.
            O conhecimento pode dar ao homem a capacidade de regenerar suas células, afinal o próprio filho de Deus já fez isso e mostrou que mesmo sem um entendimento podemos nos mover em direção do bem.

            Isso nos mostra que nem tudo na religião está perdido. A união dos homens visando o bem a todos, o respeito à existência de cada um e o amor fraterno é um dos benefícios mais poderosos promovidos pela religiosidade, só é preciso eliminar a crença da existência do Mal.

            Certamente todo ser humano tem uma visão do mal e também sabemos que algo mal, ruim só acontece pela ação do próprio homem, ao desrespeitar sua própria natureza o ser humano desrespeita seu próprio existir e também criam falhas em sua estrutura física e psicológica.

            Mas para entender melhor não o mal, isso todos já sabem o que é, vamos analisar como podemos promover o bem entre nós e entre todos os seres.

            Nós temos dificuldades para entender a complexidade de tudo como um todo, para entendermos as coisas precisamos analisar por partes e assim podemos entender como uma ciência é aplicada em tudo que existe, por exemplo: Sabemos que temos um coração, se tivermos o conhecimento de como funciona um coração saberemos que todos os seres que possuem coração funcionam de maneira semelhante. Isso implica em direcionar o conhecimento para um determinado ponto.

            Agora imaginem que estamos flutuando em pleno espaço sideral e cada ser humano está também perdido e flutuando no mesmo espaço, bem para enxergarmos outras pessoas precisamos de uma fonte de luz, então se voltarmos nossos corpos em direção da luz poderemos ver outras pessoas iluminadas pela mesma fonte de luz, a luz então nos trás não só o conhecimento, mais também o reconhecimento de nós mesmos e dos outros, cada vez que reconhecemos algo bom para nós certamente estamos reconhecendo algo bom para os outros, isso não implica em perda da individualidade, pois afinal cada ser esta em seu espaço, digamos que para cada ação, coisa ou um bem qualquer faz com que as pessoas que estão flutuando no espaço se aproximem cada vez mais um do outro, isso porque compartilham do mesmo conhecimento, é como um efeito ressonante que ao ser reconhecido por cada um cria o mesmo sentimento, portanto compartilham do mesmo espaço então o espaço por semelhança nos leva ao mesmo espaço.

            Para entender melhor imaginemos um plano que sai da fonte de luz até nós e cada nível de igualdade tem uma cor, como se estivéssemos em cima de um gigantesco alvo de tiro ao alvo mesmo, portanto as pessoas que gostam do amarelo, por exemplo, compartilham o mesmo circulo do alvo amarelo, assim como aqueles que gostam do vermelho se movem para as linhas do circulo vermelho... Se todos nós compartilharmos dos mesmos ideais, do mesmo censo de justiça, dos mesmos valores éticos, estaremos então compartilhando a mesma esfera e cada vez mais que avançamos em direção ao centro estamos indo em direção a perfeição do conhecimento, a plenitude da ciência, ao descobrimento dessa imensa fonte de vida que é este Universo e assim para ficar mais fácil de obter o conhecimento imaginemos um ser humano que atingiu toda esta plenitude, todo este conhecimento chegando este ser ao centro de todo Universo, podemos chamar este ser de Deus?

            Sim!

            Afinal a ideia de Deus é exatamente isso, um ser pleno de conhecimento, tanto que sua presença esta em tudo no Universo até mesmo em nós mesmos, sua ciência é a única ciência que rege tudo que existe, do movimento das estrelas até as ações de nossos pensamentos e seu poder é a fonte inesgotável da existência de todos aqui neste mesmo Universo.

            Portanto, ter Deus em nossa mente é ter uma visão de nós mesmos ao chegarmos ao centro e como ainda não sabemos de tudo tanto quanto Deus estamos ainda distantes de seu conhecimento, por isso as falhas de muitas religiões são as falhas dos homens que não se aproximaram da presença desta verdade que rege todo o Universo.

            Isso não implica em colocar a Terra ao Centro como fizeram antigamente, trata-se apenas de uma alegoria para podemos formar um parâmetro lógico de raciocínio no qual temos uma visão mais simples de como buscar entender: o coração, por exemplo.

            Agora vamos aplicar isso ao nosso mundo!

            Quando aceitamos a corrupção, e o nome já diz que é algo que corrompe, estamos afastando o nosso mundo do mundo perfeito, quando fazemos ou simplesmente aceitamos as injustiças estamos novamente nos afastando de um mundo justo...

            Mas as pessoas atribuem à perfeição e a justiça á Deus!

            Dizem que só Deus é justo e só Deus é perfeito!

            Isso é como um repudio em aproximar-se de Deus!

            E assim aceitamos que nosso circulo seja imperfeito, embora exigimos perfeição dos outros... Quando um motorista erra uma manobra rapidamente outro abre a boca para ofender, é como exigir do outro a perfeição, mas quando é você que erra sabe-se bem porque errou e se aceita seu erro, pois em você mesmo é conhecido à causa do erro.

            Assim aceitamos conviver com nossos erros, mas recusamos que os outros tenham os mesmos erros, ou seja: recusamos há nos dar conta de nós mesmos, e então entregamos isso ao cargo de Deus!

            Para encontrar Deus é preciso olhar para si mesmo.

            Não há bondade sem a ação do bem, assim como a maldade é a má ação, portanto se agirmos bem somos como agentes de Deus, mas quando agimos mal não somos agentes do mal, afinal não há centro na escuridão, não há um núcleo de imperfeição e de injustiça o que há é o afastamento do centro, a distância do que é certo e assim podemos nos perder por falta de luz, em outras palavras, por falta de conhecimento.

            Imaginem o mundo como um imenso campo de futebol e cada um têm uma bola, se cada um de nós só chutarmos nossa própria bola, se fizermos em nós mesmos nossas próprias regras e cada um chutar a bola no gol que bem entender não haverá vencedores, ninguém saberá qual é o fim da partida ou qual o objetivo do próprio jogo. Assim como cada jogador precisa do conhecimento das regras do jogo e que cada um dos outros jogadores estejam jogando dentro das mesmas regras ai então teremos um jogo justo e satisfatório a todos.

            Assim também temos que ter dentro de nós a própria imagem de Deus, para que a bondade opere neste mundo através de nós e o mal seja apenas a ignorância que tanta gente tenta defender por se apegarem as suas imperfeições e obrigarem que alguém do além venha e coloque tudo em ordem, mas quem causou a desordem?

            Não adianta culpar seja quem for, pois o único culpado é o próprio jogador que fugiu das regras e quis jogar ao seu modo com seu jeito de ser e assim deixou de olhar para o centro, deixou de olhar para Deus dentro de si e se perdeu na ignorância de sua própria escuridão.

            Agora você já sabe onde encontrar Deus?

            Ele esta ai dentro de você!

            Só é preciso saber olhar com os olhos da razão, pois se olhar com os olhos da paixão você será como um leão que olha os outros não como seus semelhantes e sim como seres que devem saciar sua fome. O coração, o cérebro nada mais são do que mecanismos que se movem de acordo com a sua visão sobre o que você realmente vê, portanto ao se ver nu você na verdade esta vendo apenas sua maquina, mas você realmente esta interessado em se mover em direção da luz, ou seja: do conhecimento, você deve se mover para a verdade, não esta verdade de cada um e sim a verdade sobre todos nós.

            Só assim todos chegarão ao centro do Universo sem ter de devorar ninguém, sem fome e sem sede pois a verdade é o que realmente sacia nossas almas.

domingo, 11 de agosto de 2013

Nossos Amigos Imaginários!

Nossos Amigos Imaginários!

O Paradoxo da Espontaneidade

            Estamos sempre falando e falando, assim que acordamos já pensamos em palavras e assuntos, lembranças e desejos, mas estamos falando com quem?

            Quando crianças, criamos nossos amigos imaginários, uma versão antecipada de nós mesmos para que com essas interações possamos criar nosso próprio “EU” geralmente quando não encontramos respostas dentro dos limites do mundo físico, no qual existimos, nosso “EU” imaginário é cheio de super poderes, em nossa visão infantil podemos voar e subir até os céus, mergulhar em águas profundas correr o mais rápido que podemos imaginar...

            No entanto nossa imaginação não opera com as chamadas “leis da física” que embora pelo nome “Leis” não são regras criadas por nós, são regras que descobrimos existir no Universo no qual vivemos, podemos fazer qualquer coisa, como na imaginação, porém dentro do conhecimento dessas leis. E assim vamos descobrindo que um carrinho para andar precisa de um motor, seja elétrico ou de combustão nos interessamos vagamente em entender seu funcionamento para que com o uso da imaginação possamos ter nosso carrinho mais próximo da realidade que nos cerca, análogo a isto também vamos construindo nossas emoções e nos satisfazendo quando nossos desejos são realizados, só não sabemos ao certo de onde vêm estes desejos!
           
            Podemos usar a imaginação ou nossas emoções para escolher nossa cor preferida, o sabor do sorvete que mais gostamos e assim descobrimos logo cedo que as emoções têm respostas para tudo e nossa imaginação é capaz de construir para nós o melhor caminho para termos realizados os nossos desejos.

            Mas até que ponto isso dá certo, ou melhor:

Até que ponto isso nos conduz a nós mesmos?

Não nascemos prontos ou pré-programados para sermos quem somos, somos o que somos por que nos tornamos a ser quem somos, construindo a cada dia o nosso ser, geralmente com a ajuda de nossos amigos imaginários.

Podemos achar que com o fim da infância os amigos imaginários se vão, porém eles só mudam de proporção e passam a ser não só o nosso amigo, mas o amigo de todos que em um senso coletivo se cria para compartilhar, sejam eles Deuses ou ídolos, grandes homens da história humana ou arquitetos de um avanço em nosso conhecimento e então o achar toma o lugar da certeza, da certeza de que esse amigo existe e está vivo entre nós!

Qualquer semelhança disso com as religiões não é mera coincidência.

Pra piorar ainda mais as dificuldades que temos na construção do nosso “eu” esses amigos são cheios de super poderes, geralmente vivem nos Céus muito longe de nós, embora lá do alto, são capazes de ver tudo que fazemos e nos envia respostas contando histórias do passado e mostrando a nós como eles usam seus poderes, principalmente para testar nossa lealdade e veneração.

A conhecida história de Jó é um exemplo clássico disso!

Como exemplo de lealdade e veneração Jó perde tudo que tem perante um semi-deus cruel que o tormenta para deixar de adorar a Deus e esse mesmo Deus ouve as dúvidas desse semi-deus e como num jogo de cara ou coroa através da proposta do semi-deus são verificados quais os limites que Jó é capaz de enfrentar para mudar sua opinião sobre Deus!

Mas Deus como nossos heróis imaginários com seus super poderes sempre acabam vencendo então como recompensa o mesmo Deus reintrega Jó tudo que perdeu.

Bom a história parece bacana, mas e a vida dos primeiros filhos de Jó, sua esposa e até mesmo seus bens eram apenas moeda de troca para a tentação do maligno?

(Mais uma vez quero afirmar que acredito na existência de Deus, porém dentro da própria ciência do Universo e não das idéias e histórias que foram criadas através dos tempos sem uma base mais profunda dos verdadeiros valores humanos que, aliás, ainda esta sendo construído pela própria humanidade).

Isto aponta para os erros que cometemos quando findamos nosso conhecimento em nossos amigos da imaginação sem buscar um avanço maior nos leva a estagnação do próprio conhecimento.

Estagnar é de certa forma uma maneira de manter a unidade entre grupos, assim como os animais que se submetem ao mais forte assim as sociedades humanas são submetidas às opiniões dos que as impõem perante a maioria a sua própria ignorância deixando de se antever ao verdadeiro conhecimento, é como perguntar ao líder como surgiu o Universo e em prosa a explicação vem apenas das poucas observações que este mesmo fez. Como a pergunta:

Quem veio primeiro o ovo ou a galinha?

Um líder, pajé ou ancião poderá dizer que toda vida começou de um grande e enorme ovo que em seu rebento originou todas as coisas, embora isso se pareça com uma versão primaria do Big-Bang não houve uma pesquisa de tal sobre o fato, apenas o relato de sua imaginação e sua totalização simplista do seu conhecimento.

Como esse relato é facilmente aceito pela maioria assume-se ser esta a verdade e poucos são os que ousam questionar seus lideres até mesmo por sua força e poder sobre os outros estes podem submeter ao castigo a ousadia, e então todos se calam e aceitam como verdade endêmica sua gestão sobre o assunto.

É notório que em todas as religiões ousadia e audácia muitas vezes merecem castigo!

Mas em nossa era atual isso vem mudando.

Nossos heróis não são mais mocinhos bonzinhos que fazem tudo certinho, eles às vezes têm ataques de fúria e também erram em seus julgamentos, como no artigo: Vilões os Verdadeiros Heróis
  http://reflexhuman.blogspot.com.br/2013/02/viloes-os-verdadeiros-herois.html

Sempre vemos entre os heróis que destruir é mais fácil que construir, os heróis usam os seus poderes e força para destruir o que os vilões construíram... Maiores detalhes você pode ver no artigo.

Nossos vilões nos últimos 300 anos são hoje os grandes heróis de toda sociedade ao descobrirem, por exemplo, que a Terra não era o centro do Universo, que os micróbios são responsáveis por certas doenças, o poder escondido dentro do átomo... A maioria dos grandes nomes da ciência passou por ridicularização da sociedade, até a vacina era relacionada como algo demoníaco e até violava a moral por exigirem que as mulheres exporem seus braços para os médicos!

Em meio a tudo isso nossos amigos imaginários começaram a perder seus poderes mágicos e ganhar conhecimento cientifico, nos quais todos estão sujeitos a ter perante uma sociedade que exige este conhecimento para produzir bens e serviços, em meio a isso as dúvidas sobre a existência de Deus ou de deuses surgiram já que a estes aparentemente não cabe nenhum poder perante as “leis” do mundo físico, e não são capazes de nos castigar por nossas falhas. Restou então o castigo divino, da alma que será julgada ao chegar do outro lado, a justiça na Terra é vista como injusta, mas no mundo imaginário onde vive nossa imaginação existem seres justos e corretos que castigaram os maus e beneficiará os bons.

Em nossa imaginação acreditamos que estamos sendo ouvidos seja por Deus ou pelo Universo e este nos atenderá, então como crianças ao brincar de ser adultos esperamos que os fatos ocorram de acordo com o que imaginamos, este é o Paradoxo da Espontaneidade!

Ficamos muito zangados quando os fatos não ocorrem de acordo com nossos desejos e estamos sempre esperando pela correspondência do Universo ou de Deus.

Em nossa mente tudo sempre acaba bem, mas o Universo muitas vezes não corresponde assim e com suas Leis segue consumindo o tempo enquanto nós sempre esperamos pelo momento futuro que este seja espontâneo ao bem que acreditamos merecer!

E quando não acontece nos sentimos injustiçados, reclamamos com nossa imaginação e buscamos mais uma vez entender de onde vieram os erros e as falhas. Este sempre vem de fora, do outro ou das outras pessoas que não souberam executar o papel que criamos e dificilmente culpamos nossa mente por ter criado uma ilusão que não veio acontecer no mundo real.

- Por que o Universo deixou escapar a oportunidade?

Perguntamos a nós mesmos!

A resposta nunca é e nunca será respondida, pois para quem tem o infinito o que importa como as coisas ocorram?

O que importa como você é ou o que você faz ou deixou de fazer se o próprio infinito ou o Deus eterno nos dá a cada segundo infinitas possibilidades de ser e de agir, de pensar e realizar, não há benevolência maior do que a liberdade de ser quem quer que você seja ou deseja ser neste nosso Universo regido por Leis, só precisamos segui-las para termos o que queremos e é claro que o Universo permite que coloquemos nossas convenções em um papel e estas possam empenhar uma direção em nossas vidas, como é o caso do dinheiro que em um simples pedaço de papel desenhado de forma a impedir fraudes, nos permite trocar o trabalho que empenhamos na sociedade pelo trabalho de outro alguém, pois tudo que criamos é fruto de um trabalho realizado e por incrível que pareça o trabalho é regido por Leis do próprio Universo que assim como o dinheiro também não permite fraudes e nem que se corrompa a ordem natural que o rege. Mesmo que não tenhamos total consciência de como e por que existe a força da gravidade e todos somos regidos por esta força (se bem que discordo com esta visão, de que a gravidade é uma força, mas isso é para outro artigo) e somente se buscarmos com nossa imaginação uma compreensão maior para poder escapar dessa força, por exemplo, ai então poderão levar nossos heróis ao espaço seguindo a lógica que rege o Universo.

Da mesma forma devem existir muitas outras lógicas que regem nossas vidas, mesmo que tenhamos o livre arbítrio sobre nós mesmos existe sim uma forma melhor e mais adequada para realmente conseguirmos o que queremos, se você quer amor, um amor humano maior que só o desejo do corpo, por lógica usar o corpo para obter amor é usar o sexo para amar, e o que é mais atrativo, o sexo ou o amor?

É obvio que o sexo é mais atrativo físico e real, já o amor é como o dinheiro, faz parte de nossas convenções dentro de nossa sociedade, ele não se vê, mas tem um valor compulsório sobre nossas vidas e nossa consciência, todos se agradam em ver um casal de velhinhos que dizem estar juntos desde a adolescência, no entanto quem quer na sua adolescência encontrar um amor tão duradouro assim? 

Então voltamos para nossa imaginação e nela os poderes da sedução podem ser usados para conseguir esse amor e fazemos em nossa mente a imagem do outro que deve corresponder a este desejo, só que sem regras ou como dizer sem seguir as leis do Universo realizamos os fatos desejando que realmente algo profundo dentro de nossas convenções, saiam da maneira que desejamos.
Só que neste mundo as regras se fazem de acordo com a imagem!

Um homem considerado atraente e com o poder que o dinheiro lhe trás sabe muito bem que pode seduzir a mulher que quiser e com este poder ele não vai em busca do amor e sim do prazer que sua própria imagem lhe permite ter, por outro lado às mulheres em mesma situação imaginam que com seu poder de sedução e sexo vai conseguir prender um homem no seu desejo de amor, na imaginação onde tudo funciona bem, a realidade e o objetivo de cada um ocorre até o ponto que eles se desencontram, o homem ao conseguir sexo já logo imagina que por ter sido fácil a mulher por mais linda que seja não serve para amar, em contra partida a mulher por ter conseguido seduzir acredita que esta segura em seu desejo de ser amada e assim cada um em seu paradoxo da espontaneidade vivem emoções diferentes em um mesmo contexto.

E então continuamos em nossa saga solitária e escondida dentro de nossa mente esperando encontrar a satisfação de nossos sonhos, mas não investimos nossa realidade para que isto aconteça dentro de um contexto mais profundo da busca que realmente desejamos.

Nossa querida amiga, a imaginação, se vê açoitada pelo nosso próprio comportamento e isso que nos leva ao sofrimento, é o desacordo que temos entre a imaginação e a realidade.


Se um homem realmente quer ser amado, respeitado e constituir uma família este não vai buscar isso em uma boate onde está cheio de mulheres achando que com sua sensualidade tem o poder de fazer o homem se entregar aos seus anseios, da mesma forma uma mulher que busca uma relação que seja de confiança e amor, alguém com quem ela possa realizar seus desejos mais eróticos e ter nesse mesmo homem um marido, companheiro e amigo, sabendo que no futuro a sedução se vai mais o sentimento fica não vai encontrar isso em um homem em pé numa boate com um copo de bebida na mão e cercado de outras mulheres.

Precisamos ser honestos com nossa voz interior e não só imaginar, mas falar, dizer e guiar nossos passos para o que realmente nos interessa e nos realmente importa.

Se por falta de um compromisso maior você for querer aproveitar a vida ao bel prazer de suas emoções, você pode fazer e viver isso, mo entanto até quando você vai viver sem os valores necessários para adquirir uma vida que seja verdadeira, no mundo real e na imaginação?

Nossos amigos imaginários só poderão te ajudar se você em sua espontaneidade tiver um rumo a seguir em harmonia com sua própria história para não criar paradoxos entre o que realmente se quer e o que realmente se vive.
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